Os investidores estão sempre diante de oportunidades e riscos, de forma que só o conhecimento pode favorecer seu capital e aumentar seu patrimônio. Uma maneira de fazer isso é entendendo o cenário internacional.
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Os investidores estão sempre diante de oportunidades e riscos, de forma que só o conhecimento pode favorecer seu capital e aumentar seu patrimônio. Uma maneira de fazer isso é entendendo o cenário internacional.
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Dessa forma, que tal ver mais detalhes sobre algumas das principais bolsas de valores do mundo? Confira!
Por meio de métricas como o valor de mercado e o volume de transações, é possível definir quais são as principais bolsas de valores e índices mundiais. Fatores como a popularidade e a relevância das empresas que constituem a bolsa também são de grande impacto nessa definição.
Conheça cinco das principais bolsas mundiais e entenda o impacto delas no mercado financeiro.
A New York Stock Exchange (NYSE) é a Bolsa de Valores de Nova York, fundada em 1792. Ela é a maior do mundo inteiro, com uma capitalização de mercado (soma do valor das empresas que são negociadas nela) que supera os US$ 20 trilhões.
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Isso acontece porque as maiores companhias do planeta integram a NYSE. Como exemplo, pode-se citar as gigantes Alphabet Inc. (Google), Coca-Cola, Facebook, Microsoft Corporation, Amazon, Johnson & Johnson e Walmart.
Além dessas, são negociadas ações de empresas de outros países nessa bolsa de valores, inclusive ativos brasileiros, como as ações da Gerdau, Petrobras e Vale.
A sede da bolsa mais famosa do mundo fica em Wall Street (Nova York), e suas negociações são como um termômetro para tudo o que ocorre no mercado, inclusive em relação às ações internacionais.
Ainda quanto aos índices atrelados a ela, os principais são o NYSE Composite, o S&P 500 e o Dow Jones Industrial.
A Nasdaq Stock Market (NASDAQ) é outra bolsa de valores que realiza operações na cidade de Nova York. Porém, sua criação é muito mais recente (1971) e se trata de uma bolsa especializada — atraindo especialmente empresas do setor de tecnologia.
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Com isso, é a segunda maior bolsa de valores mundial em termos de valor de mercado e volume de negociação, contando com Microsoft, Apple, Cisco, Oracle, Dell, Mastercard e Tesla. Ela soma mais de US$ 13 trilhões em capitalização.
Vale destacar que muitas empresas operam tanto na NYSE quanto na NASDAQ, mas as instituições mais modernas (como startups, fabricantes de softawers, etc.) optam por abrir capital e ter suas negociações restritas à NASDAQ.
Em termos de negociação, os principais índices que operam nessa bolsa são o NASDAQ Composite e o NASDAQ 100.
A Tokyo Stock Exchange (TSE) é a bolsa de valores de Tóquio, sendo a maior situada fora dos Estados Unidos (EUA). A fundação dela ocorreu em 1878 e, em 1943, ou por uma unificação com dez bolsas de valores do Japão.
Porém, em 1945, após o desastre causado pela bomba atômica em Nagasaki, a TSE parou de funcionar e só retomou as negociações em 1949, seguindo no mesmo formato até hoje.
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Na atualidade, sua capitalização de mercado supera os 5 trilhões de dólares, contando com Honda, Mitsubishi Motors, Toyota e Sony, mas tendo sua principal rentabilidade atrelada às gigantes companhias: Fast Retailing, Softbank, Tokio Electron Limited, KDDI Corporation e Fanuc Corporation.
Quanto aos principais índices negociados na Tokyo Stock Exchange, dois se destacam: o famoso Nikkei 225 (principal índice do mercado japonês) e o TOPIX.
A bolsa de Xangai, Shanghai Stock Exchange (SSE), foi fundada em 1990 e apresentou um crescimento bem significativo nas últimas décadas em virtude da abertura da economia chinesa.
Como resultado, hoje é a terceira maior bolsa de valores do mundo em termos de capitalização, somando mais de US$ 6 trilhões em valor de mercado.
É importante considerar que a maior parte das bolsas mundiais são tidas como instituições privadas, enquanto a SSE é controlada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do governo da China. Dessa forma, ela não é completamente aberta a investidores internacionais devido ao rígido controle de capital do governo chinês.
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Ainda assim, vale a pena saber que as principais empresas constituintes dessa bolsa de valores são: ICBC, Ping An Insurance, Petrochina, Agricultural Bank of China e Bank of China. Enquanto isso, o principal índice utilizado como termômetro é o SSE Composite.
Diferentemente das outras bolsas mundiais, a Euronext é pertencente a múltiplos países, sendo sediada em Amsterdam, mas realizando a negociação de ativos também em Bruxelas, Paris, Lisboa, Dublin e Londres.
A unificação inicial ocorreu em 2000, com a união das bolsas de Amsterdam, Bruxelas e Paris, a fim de harmonizar o mercado financeiro europeu após o estabelecimento da União Europeia (UE).
No entanto, pouco tempo depois, a bolsa de ativos futuros de Londres e a Bolsa de Valores de Lisboa também se fundiram à Euronext, formando uma grande bolsa de valores mundial, que hoje apresenta uma capitalização de mercado superior aos US$ 4 trilhões.
Isso é possível por causa de empresas como ABN Amro Group, AFC Ajax, Heineken, KPN, Philips, Royal Dutch Shell, Unibail-Rodamco-Westfield e ASML Holding — sem deixar de considerar os índices Euronext 100 e CAC 40, que são atrelados a ela.
Os índices mundiais das bolsas de valores servem como um parâmetro da performance das ações negociadas nas bolsas.
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Com isso, ao acompanhar o desempenho dos índices, é possível entender se os ativos estão se valorizando ou perdendo valor de mercado, favorecendo os investimentos.
Alguns dos principais índices mundiais para ficar de olho são:
Para investir em bolsas mundiais, é preciso ter uma conta em uma corretora de valores internacional. Feito isso, pode-se negociar as ações de maneira direta, claro que arcando com custos e taxas que o processo implica.
Porém, se não deseja lidar com uma instituição estrangeira, é possível optar por BDRs, documentos que representam ações emitidas por companhias internacionais. Com isso, a negociação pode ser feita no Brasil, mas também há incidência sobre o imposto de renda.
Ainda, nesse caso, vale dizer que a liquidez e a disponibilidade de ativos são menores do que quando a negociação é feita direto na bolsa do país estrangeiro.
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Os fundos de investimentos internacionais, que são carteiras teóricas compostas de ativos de outros países, podem ser alternativas.
Além disso, é possível optar por Exchange Traded Funds (ETFs), que são fundos que replicam a carteira de índices específicos.
A única ressalva é que, em ambos os casos, não há como escolher os ativos em que vai investir e, portanto, não é o mesmo que comprar ações direto nas bolsas mundiais.
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