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Comportamento

Conheça a trader ‘obcecada com a inflação’

Da atual geração de traders nos EUA e na Europa, muitos tiveram pouca experiência com os riscos da inflação

Por E-Investidor

18/12/2021 | 5:00 Atualização: 17/12/2021 | 18:37

A atual geração de traders nos EUA e na Europa, muitos tiveram pouca experiência com os riscos da inflação. Foto: Envato
A atual geração de traders nos EUA e na Europa, muitos tiveram pouca experiência com os riscos da inflação. Foto: Envato

(Liz Capo McCormick*, WP Bloomberg) – Entre a atual geração de traders nos Estados Unidos e na Europa, muitos tiveram pouca experiência lidando com os riscos da inflação. Esse não é o caso de Semin Soher Power.

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Nascida em Istambul, a chefe do setor de negociação de inflação do Bank of Ireland, de 44 anos, disse que ter ado por muitas crises financeiras e períodos de hiperinflação na Turquia deram a ela uma educação precoce sobre os efeitos dos preços disparando no mundo real.

“Crescer em Istambul provavelmente explica por que sou tão obcecada com a inflação”, disse Semin em uma entrevista por telefone. “Lembro até mesmo de na minha infância, minha avó receber os amigos em casa e os temas das conversas não serem moda ou fotos, mas a melhor maneira de economizar, porque havia uma inflação de dois dígitos. Eles diziam coisas como ‘Isso, vamos comprar ouro’ e todos meio que economizavam com ativos reais, incluindo imóveis e moedas estrangeiras.”

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A moral dessa história? Sempre escutem suas avós. A experiência de Semin com a avó ajudou a abrir seus olhos para a inflação e acabou por aprimorar suas habilidades de se proteger dela. Ela e os colegas alertaram corretamente em um panorama a respeito de 2021 que as pressões inflacionárias de custo, que estavam se formando no lado da oferta, seriam acompanhadas por pressões de preços vindas do lado da demanda, conforme as economias se reabrissem.

Isso mostrou-se verdade e ajudou a elevar os indicadores de inflação do mercado de títulos – conhecidos como breakevens (preços de equilíbrio) – como eles haviam previsto.

Com investidores em todos os lugares hiperfocados na inflação agora, Semin e sua equipe têm recebido muito mais perguntas espontâneas de clientes do que nos anos anteriores, com dúvidas em relação às perspectivas da equipe para pressões de preços e como se proteger melhor da exposição à inflação. A participação em seus webinars regulares aumentou.

Uma combinação sem precedentes de políticas fiscais e monetárias simples para impedir que a pandemia induzisse uma severa retração econômica global ajudou a estabelecer as bases para preços mais altos. À medida que os países começaram a reabrir, a forte demanda deparou-se com cadeias de suprimentos enfraquecidas, escassez de mão de obra que gerou aumentos salariais e aumento dos custos de energia.

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Semin começou a trabalhar no setor de negociação de inflação do banco em 2018, na área corporativa e de mercados, e contratou dois colegas. Naquele momento, a inflação estava baixa há anos e não era uma ameaça iminente.

“Em 2018, as pessoas ainda tinham a mentalidade de que depois de sair da crise financeira global não havia inflação e não precisávamos nos preocupar com isso”, disse Semin, que trabalhou anteriormente como gestora de carteiras na Amundi, em Dublin, e no DenizBank, em Istambul. “Mas neste ano as pessoas realmente começaram a olhar para sua exposição à inflação e como poderiam se proteger dela – até na Europa, depois que o Banco Central Europeu mudou sua meta de inflação de abaixo, mas perto de 2%, para um simétrico objetivo de 2%.”

Na esteira dessa nova onda de inflação, muitos bancos centrais se tornaram linha-dura ou começaram a sinalizar uma mudança chegando. No curto prazo, Semin e seus colegas acreditam que uma correção da parte negativa é provável agora que o tom do Federal Reserve (Fed) também se tornou mais agressivo.

No início do mês, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que o banco deveria considerar reduzir a compra de títulos em um ritmo mais rápido – até mesmo encerrando as aquisições antes do final de meados de 2022, prazo estipulado inicialmente. Isso daria ao Fed a opção de aumentar as taxas em 2022. Os traders estão botando na balança os custos de uma possível mudança por volta de junho.

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Uma nova compreensão da inflação dos EUA pode colocar ainda mais pressão sobre o Fed para diminuir a flexibilização da política. De acordo com a Bloomberg Economics, o Índice de Preços ao Consumidor de novembro mostrará a taxa de inflação mais veloz desde 1982.

A mudança de direção do Fed, que contou com Powell dizendo ao Congresso americano que era hora de retirar o termo “transitório” ao falar da inflação, fez com que as medidas do mercado de títulos sobre as pressões de preços futuros caíssem rapidamente. A chamada taxa de breakeven de cinco anos, que estima onde os traders esperam que os preços ao consumidor fiquem na média nos próximos cinco anos, flutua em cerca de 2,9%, ante um pico de 3,25% em novembro.

Os comentários de Powell sugerem que os breakevens têm mais espaço para cair, disse Soher Power.

“Agora o Fed está decidido por uma redução mais rápida e aumentos de taxas alocados de forma desigual”, disse ela. “E no ano que vem, a política fiscal dos EUA será contracionista. Os breakevens devem corrigir mais e os preços dos ativos de risco talvez caiam.”

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Uma nova queda nos indicadores do mercado de títulos não significa uma reversão ao momento anterior à pandemia e a inflação voltando para debaixo do tapete para sempre, afirmou Semin, que também é integrante do 100 Women in Finance, grupo criado em 2001 para empoderar as mulheres a avançar no setor financeiro.

“A tendência de longo prazo será muito mais equilibrada agora com a inflação, com as pessoas continuando a colocar na balança um prêmio de risco de inflação positivo”, disse ela. “A demanda por hedge de inflação continuará existindo.”

Tradução: Romina Cácia

*Philip Tabuas e Sophie Caronello contribuíram com esta reportagem.

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