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Mercado

Gringos intensificam saída da B3 em maio. Entenda o movimento

Neste mês, o saldo de investimento estrangeiro está negativo em R$ 8,8 bi, superando o acumulado de abril

Por Jenne Andrade

11/05/2022 | 3:00 Atualização: 11/05/2022 | 7:23

Subida dos treasuries estimula retirada de capital de mercados emergentes. Foto: Pixabay
Subida dos treasuries estimula retirada de capital de mercados emergentes. Foto: Pixabay

Após um abril em que os investidores estrangeiros retiraram R$ 7,7 bilhões da B3, o primeiro saldo negativo mensal do ano, a saída dos gringos parece se intensificar em maio. Somente na primeira semana deste mês (2 a 6 de maio; último dado disponibilizado pela B3), o saldo de investimento estrangeiro ficou negativo em R$ 8,8 bilhões.

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Ou seja: em cinco dias, o montante superou as retiradas observadas durante todo o mês de abril. Essa nova dinâmica joga um balde de água fria no Ibovespa, que em maio acumula uma baixa de 4,42% até o fechamento da última terça-feira (10), aos 103.109,94 mil pontos. Em abril, a desvalorização foi de 10,1%.

Na prática, o principal índice de ações da B3 já devolveu todos os ganhos de 2022. O cenário atual é bem diferente do ‘céu de brigadeiro’ enfrentado no 1° trimestre do ano, quando o forte fluxo estrangeiro, de R$ 68,4 bilhões entre janeiro e março, deu e para que o Ibov valorizasse 14,4%.

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Ainda que entre abril e 6 de maio as saídas tenham sido expressivas, no acumulado do ano o saldo de investimento estrangeiro total segue positivo em R$ 51,9 bilhões, segundo a B3.

Bruno Madruga, sócio e Head de Renda Variável da Monte Bravo Investimentos, ressalta que grande parte do capital estrangeiro recebido em 2022 ainda está no Brasil. “Muito provavelmente o que está saindo é o que chamamos de ‘smart money’, que fica circulando nos mercados de risco (países emergentes). Provavelmente é esse capital voltando para os EUA, para ativos mais ‘seguros’”, diz Madruga.

O principal motivo para a reviravolta é o aumento de juros nos Estados Unidos, na tentativa de conter a inflação por lá. O Federal Reserve (Fed), banco central americano, realizou um aumento da taxa básica em 0,5 ponto percentual. Com o ajuste feito na última ‘super’ quarta (4), o juro americano a para a banda entre 0,75% e 1% ao ano.

Dessa forma, o mercado brasileiro, que vinha atrativo em função da alta das commodities, começa a perder tração frente ao aumento dos prêmios nos treasuries – títulos do tesouro americano. “EUA estão subindo juros para conter a inflação. Isso faz com que todas as economias ao redor tenham que fazer o mesmo. Assim, o Brasil deixa de ser atrativo e o risco/retorno deixa de compensar para investidores estrangeiros com as instabilidades políticas e deterioração fiscal”, afirma Fabio Louzada, economista, analista CNPI e fundador e CEO da escola Eu me banco.

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Os severos lockdowns na China também preocupam os investidores. O temor é de que as medidas da política de ‘covid zero’ adotadas pelo governo desacelerem a economia chinesa. Uma retração de crescimento no tigre asiático teria impacto direto na demanda por commodities, principalmente o minério de ferro, além de afetar a retomada econômica global.

Xi Jinping já anunciou estímulos ao país, mas o medo persiste, dada a relevância dos chineses para o cenário mundial. No Brasil, a mineradora Vale (VALE3), por exemplo, tem peso de mais de 15% no Ibovespa. A empresa também tem a China como um dos principais destinos de exportação, portanto é bastante sensível aos acontecimentos por lá.

O terceiro fator de incerteza é a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, cuja duração já ultraa dois meses. “Esses fatores geram um ambiente de incerteza global, e nesse cenário, os países emergentes tendem a sofrer mais’, afirma Louzada. “Além disso, aqui no Brasil, dois fatores tiram o sono dos estrangeiros (e dos brasileiros): eleições, que geram instabilidade política, e endividamento do país, que pode se agravar em ano eleitoral.”

Já Marcelo Oliveira, CFA e fundador da Quantzed, empresa de tecnologia e educação financeira para investidores, não vê os problemas internos do Brasil como um fator que afasta o gringo. Para ele, as incertezas externas quanto à guerra, covid e restrições na China pesam muito mais. Parte do movimento de saída seria também uma realização de lucros.

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“O gringo está, sim, tirando dinheiro do Brasil agora porque temos um cenário volátil no mundo todo em que (os países) tiveram perdas também. É uma maneira de preservar lucro. Leva o dinheiro para fora, volta para portfólio lá fora e espera uma nova oportunidade”, diz Oliveira.

Essa também é a visão de Luiz Adriano Martinez, portfólio manager da Kilima Asset. A saída de ativos de risco, segundo ele, não ficou restrita ao Brasil. Com os títulos do tesouro americano com vencimentos para mais de 5 anos pagando acima de 3%, os investidores de todo o mundo já podem vislumbrar um juro real no médio prazo. E um juro real nos títulos mais seguros do mundo.

“O juro real de curto prazo é negativo por conta de uma inflação corrente muito alta, mas esses 3% de juro pago conseguirá ser positivo, considerando a meta de inflação do Fed de 2% a 2,5%. Quando isso acontece, o dinheiro acaba sendo tirado de ativos de risco e voltando para os EUA. E ninguém sabe onde vai parar essa alta de juros nos EUA”, afirma Martinez.

O direcionamento para os juros americanos dependerá do avanço da inflação daqui para frente. Enquanto não há sinais claros ou com dados muito negativos, o movimento de aversão a risco deve continuar. “A saída não é restrita ao Brasil, é uma coisa relativamente normal dada a abertura das treasuries”, diz o portfólio manager da Kilima Asset.

Para onde vai esse dinheiro?

De acordo com Louzada, um dos destinos certos é a China. As dúvidas sobre o futuro do gigante asiático, face ao novo surto de covid-19, pressionou o preço dos ativos chineses. A Bolsa de Xangai acumula baixa de 16,42% no ano até terça-feira (10). Esse desconto nos papéis acaba atraindo parte dos investidores que saíram do Brasil.

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“Porém, o cenário ainda é incerto. Por isso, além de China, os investidores têm buscado correr para ativos mais seguros, como o dólar, além de enviarem os seus recursos para países mais desenvolvidos. Nesse cenário, o investidor tende a correr de emergentes”, afirma Louzada.

Oliveira, da Quantzed, já não vê o mercado chinês com tanto magnetismo. O especialista se baseia no relatório do Bank Of America (BofA), chamado ‘Flow Show’, que mostra o fluxo de capital dos clientes do banco. É importante destacar que o BofA possui quase US$ 3 trilhões sob gestão.

No Flow Show publicado em 29 de abril, grande parte do capital movimentado semanalmente pelos clientes do banco no mês estava indo para caixa (US$ 60 bilhões, maior entrada desde outubro de 2021), além de títulos de dívida (US$ 6,7 bilhões) e um percentual menor para equities (US$ 1,2 bilhões).

No último relatório, publicado em 5 de maio, a tendência continuava. Os maiores montantes seguiram direcionados para caixa (US$ 14 bilhões) e títulos de dívida (US$ 9,1 bilhões).

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“Vejo que o mundo está saindo de ativos de risco por conta da possibilidade iminente de o Fed subir muito mais os juros. Com isso, os ativos de risco performarão mal, por estarem extremamente caros frente a uma taxa de juros de 3,5% a 4% nos EUA, que é o que está sendo esperado”, afirma Oliveira.

Madruga, da Monte Bravo, vê também uma fração desse dinheiro indo para a renda fixa brasileira, principalmente para títulos públicos. Para ele, o Brasil está sendo um grande exportador de ‘juro real’, uma vez que a Selic projetada para 2022 no Boletim Focus é de 13,25%, enquanto a inflação medida pelo IPCA deve ficar em 7,89%.

Para um prazo mais longo, em 2025, as expectativas são de Selic a 7% e inflação em 3%. “Pela diminuição do preço das commodities, em função dos lockdowns da China, vemos saída de capital especialmente no setor de siderurgia e mineração. Este migra para outras posições, até mesmo fora do Brasil”, afirma. “Mas o grande capital recebido no Brasil permanece por aqui, em um saldo ainda bastante positivo”, afirma.

 

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