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Mercado

Como a Cielo (CIEL3) saiu do vermelho para maior alta do Ibovespa no semestre

No acumulado do primeiro semestre, as ações da companhia encerraram o período com um ganho de 70%

Por Daniel Rocha

30/06/2022 | 18:21 Atualização: 01/07/2022 | 13:13

A companhia era vista como o
A companhia era vista como o "patinho feio" da companhia (Foto: Cielo)

Fazia tempo que a Cielo (CIEL3) não entregava resultados positivos aos acionistas. De 2018 a 2021, as ações operavam no vermelho com tombos superiores a 50%. O histórico ruim lhe rendeu até o título de “patinho feio” da bolsa de valores. Mas 2022 rompeu essa trajetória.

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No fechamento do primeiro semestre do ano, as ações da companhia encerraram o período com a maior alta do Ibovespa, com ganhos de 65,9% no acumulado do período. Quem chegou mais próximo da empresa foi a Eletrobras (ELET6), cuja privatização foi concluída em junho e fez as ações valorizarem 47% no semestre.

O percentual de ganho da Cielo representa uma grande reviravolta para a empresa de serviços financeiros. Durante o mesmo período de 2021, os papéis sofreram uma queda de 8%. O tombo foi ainda maior no acumulado daquele ano, quando a companhia encerrou com uma desvalorização de 38,9%.

Veja o histórico das ações da Cielo desde 2018 

Período Performance
1º Semestre de 2018 -28,5%
2018 -58,1%
1º semestre de 2019 -20,6%
2019 -1%
1º semestre de 2020 -44,6%
2020 -51,3%
1º de semestre de 2021 -8%
2021 -38,9%
1º semestre de 2022 65,9%
Fonte: Einar Rivero, gerente de relacionamento institucional da plataforma TC/Economatica

 

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O otimismo para o papel em 2022 se deve aos ganhos operacionais que a empresa apresentou nos últimos três trimestres. No balanço referente a janeiro a março deste ano, por exemplo, a companhia conseguiu reduzir os gastos em 0,5% em comparação ao primeiro tri do ano anterior. As melhorias operacionais também ajudaram no crescimento de quase 36% (35,9%) no lucro líquido da companhia.

“Essa realidade micro da empresa tem refletido positivamente na bolsa, ainda mais depois da derrocada do ativo que vem desde 2018. A eficiência operacional, redução de custos e aumento de margens foram os fatores que impactaram positivamente para a ação”, avalia Guilherme Ishigami, broker de renda variável da RJ Investimentos.

A desvalorização dos últimos quatro anos foi causada, principalmente, pela entrada de novos players de meios de pagamento no mercado, como a Stone (STOC31) e a PagSeguro (PAGS34). Com a concorrência mais acirrada, a Cielo perdeu parte do seu market share, saindo de 50% até 2018 para a fatia atual de 30%.

Segundo Alexandre Masuda, sócio e head de análise da SFA Investimentos, a perda de participação de mercado refletiu em queda nos resultados operacionais, com reflexo direto no desempenho das ações. “Como a Cielo dominava o mercado, a empresa não se preocupou em ser eficiente e em atender bem os seus clientes e isso ajudou na queda do ativo”, avalia.

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A pandemia também contribuiu para o tombo. Como a empresa atende grandes varejistas, o fechamento das atividades presenciais nos primeiros meses de 2020 afetou de forma significativa o caixa da empresa. “Os juros também ficaram baratos e as empresas novas conseguiram se financiar muito melhor do que a Cielo”, acrescenta Masuda.

Após a fase ruim, a empresa reagiu. Além da redução dos custos operacionais, a Cielo vendeu algumas empresas que não atuavam no seu foco de mercado. Em relatório referente ao primeiro trimestre de 2022, a companhia reportou ao mercado a conclusão da venda da MerchantE Solutions, empresa de pagamentos baseada nos Estados Unidos. O fim da negociação trouxe um acréscimo de R$ 1,3 bilhão no caixa.

Apesar da alta expressiva, os ganhos ainda não foram suficientes para elevar o preço do papel próximo a sua máxima histórica. A cotação das ações da Cielo foi R$ 3,7 no fechamento do último pregão do mês de junho. O valor está bem abaixo aos patamares de 2015, quando o papel era precificado na faixa dos R$ 30.

O que esperar das ações até o fim do ano

A performance da Cielo pode não seguir com o mesmo ritmo de alta ao longo do segundo semestre. As ações da empresa sofreram recuo de 5,3% no acumulado de junho e há o risco de novas baixas para os próximos meses devido à aproximação das eleições.

Para Matheus Jaconeli, analista de investimentos da Nova Futura Investimentos, o período eleitoral deve trazer mais volatilidade e aversão ao risco no mercado. Por isso, o movimento esperado e a preferência é por empresas de setores defensivos. “A Cielo não está em um setor defensivo porque está muito ligada ao consumo cíclico. Quando o mercado a por momentos de riscos, os investidores tendem a não ficar posicionados em empresas sensíveis à volatilidade”, diz Jaconeli.

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A avaliação de Ariane Benedito, economista da CM Capital, é diferente. Para ela, no curto prazo, as ações devem seguir em alta porque a empresa se beneficia com o movimento de alta de juros. “Há uma melhora na receita com a alta de juros porque as famílias utilizam mais cartões de crédito para continuar consumindo. No entanto, o nível de inadimplência pode pode piorar o balanço no médio e longo prazos”, afirma.

Qual é a recomendação?

Apesar das boas notícias operacionais e da alta de 70% no acumulado do semestre, alguns analistas de mercado ainda não enxergam a ação como uma boa oportunidade de investimento. A Nova Futura tem recomendação de venda para o papel devido à perspectiva de volatilidade em função das eleições. Na perspectiva de médio e longo prazos, a ação também pode não ser a mais interessante para o investidor.

Segundo Benedito,as melhorias operacionais parecem ser fruto de uma troca de dívidas. Isso acontece porque, como a Cielo é uma empresa de meios de pagamentos e os seus clientes utilizam, principalmente, o cartão de crédito, a companhia possui uma previsão de caixa para os próximos meses devido às compras parceladas. Mas para adiantar esses recursos, a Cielo ofereceu esses recebíveis para um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) que antecipou o pagamento desse valor.

O problema da estratégia é a falta de garantia de que todas as dívidas serão pagas, o que gera um problema tanto para a companhia quanto para os investidores do FIDC. “Se os clientes não pagaram a Cielo, a companhia não paga o fundo. Então, os dois (Cielo e os investidores do FIDC) ficam no negativo”, alerta Benedito.

Vale destacar, ainda, que se o investidor tem uma estratégia voltada para dividendos, a Cielo pode não ser a melhor perfeita. O dividend yield, taxa de retorno para o investidor, nos últimos 12 meses da companhia é de 4,28%. O percentual é quase nove pontos percentuais inferior à taxa Selic, que está em 13,25% ao ano. Isso significa que o investidor pode encontrar opções de investimento mais rentáveis e com riscos mais baixos. 

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Por outro lado, o BTG Pactual revisou no início de junho o preço-alvo para a ação da empresa de R$ 4 para R$ 5 após um encontro com Filipe Oliveira, CFO da Cielo, e Daniel Diniz, chefe de RI, e investidores locais. Em relatório, o banco afirmou que o papel é “um bom nome para se ter no curto prazo” entre as opções disponíveis no setor. Mesmo assim, a recomendação continua neutra para a companhia.

Sobre a antecipação de recebíveis, a Cielo informou ao E-Investidor, por meio de nota, que o risco de crédito ao consumidor final é do emissor do cartão. A empresa garantiu que possui uma gestão de risco robusta e, por isso, não reportou, até o momento, qualquer problema relacionado às suas operações de antecipação de recebíveis nos últimos anos. Além disso, segundo a companhia, a sua boa situação financeira não está relacionada com a venda de recebíveis para fundos de investimentos

“A Cielo utiliza diferentes fontes de recursos para apoiar seus clientes com antecipação de recebíveis, incluindo capital próprio e eventualmente FIDCs. Prova disso é que a antecipação realizada pela própria Cielo para os seus clientes supera o montante captado pela Companhia no mercado, incluindo os recebíveis cedidos a FIDCs.”, informou a companhia por meio de nota.

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