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Por Victoria Netto – O Citi avalia que “parece encorajadora” a venda de 80% da participação acionária da Rumo na subsidiária Elevações Portuárias (EPSA), que opera os terminais T16 e T19 no Porto de Santos, para a Corredor Logística e Infraestrutura (CLI) por R$ 1,4 bilhão.
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Segundo o informado, a CLI planeja financiar a aquisição dos terminais – duas importantes instalações de carga/descarga que fazem parte da cadeia logística de grãos e açúcar da Rumo – por meio de uma injeção de capital de R$ 500 milhões do fundo australiano Macquarie. Com isso, o Macquarie e um fundo chamado IG4 Capital Investimentos (IG4) ariam a controlar conjuntamente a CLI.
“A empresa reiterou que a cisão esperada está em linha com a incorporação de terceiros em suas operações, o que permite à Rumo focar em suas operações ferroviárias à medida que desalavanca”, afirmam os analistas Stephen Trent e Filipe Nielsen em relatório. Eles destacam que também é interessante ver um operador global de infraestrutura adquirindo ativos logísticos brasileiros antes das eleições presidenciais do País.
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De acordo com a Rumo, a venda está em linha com a estratégia de foco em logística ferroviária e projetos estratégicos de expansão. O fechamento da transação, contudo, ainda depende de certas condições, incluindo a aprovação do Conselho istrativo de Defesa Econômica (Cade).
O Citi reiterou a recomendação de compra para os papéis da Rumo, com preço-alvo de R$ 22. O valor representa alta potencial de 44% sobre o último fechamento.
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