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30As ações de corretoras de imóveis, construtoras, financiadoras de hipotecas e praticamente tudo relacionado ao setor imobiliário dispararam, superando a alta de 5,8% do índice S&P 500. O crescimento nos investimentos acontece em um momento onde o setor se prepara para desacelerar, devido às altas cumulativas nas taxas de juros do Federal Reserve Bank (Fed) e o possível cenário de recessão econômica no próximo ano.
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A perspectiva pessimista do mercado fez dos estoques imobiliários alguns dos piores desempenhos deste ano – a Redfin Corp., por exemplo, caiu 87% este ano. Mas, depois de um período difícil, os investidores estão ansiosos por boas notícias.
O anúncio do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos de que a inflação de preços ao consumidor (I) diminuiu em outubro para o ritmo mais lento desde janeiro e a expectativa de que as quedas nos preços das casas acelerem no ano que vem motivaram a disparada de ações.
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A economista-chefe da Redfin, Daryl Fairweather, disse que não acredita que o mercado imobiliário se recupere até pelo menos 2024, o que significa que a volatilidade nos estoques imobiliários pode persistir. “O relatório da I é apenas um vislumbre de esperança de que o que o Fed está fazendo está funcionando, mas não nos dá muitas informações sobre por quanto tempo essas altas taxas de hipoteca persistem”, explica Fairweather.
Gestores de dinheiro e analistas estão atentos a sinais de que os EUA podem entrar em recessão, já que o Fed continua a aumentar as taxas. As vendas de casas existentes caíram pelo nono mês consecutivo em outubro. As hipotecas em 2022 estão atingindo cerca de metade dos níveis do ano ado e devem cair ainda mais em 2023, de acordo com as previsões da Mortgage Bankers Association.
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