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Investimentos

“O Fed está perdido”, diz CEO da Stratton Capital sobre a economia dos EUA

Segundo Marcelo Cabral, o mercado de renda fixa já precifica uma recessão econômica para 2023

Por Daniel Rocha

19/12/2022 | 3:00 Atualização: 11/01/2023 | 17:52

Marcelo Cabral possui mais de 30 anos de experiência no mercado financeiro  (Foto: Stratton Capital)
Marcelo Cabral possui mais de 30 anos de experiência no mercado financeiro (Foto: Stratton Capital)

Durante a última reunião do ano, o Federal Reserve, autoridade monetária dos Estados Unidos, decidiu elevar mais uma vez a taxa básica de juros. O aumento de 0,5 ponto percentual já era esperado e aconteceu dentro das expectativas de mercado. O período de aperto monetário, porém, ainda está longe do fim e deve exigir do investidor mudanças na estratégia de alocação.

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Jerome Powell, presidente do Fed, sinalizou a necessidade de manter a política monetária restritiva por um “bom tempo” para conseguir colocar a inflação na meta dos 2%. Para Marcelo Cabral, fundador e CEO da gestora Stratton Capital, o “Fed segue perdido” com as constantes alterações nas  projeções para a economia norte-americana.

Na reunião de novembro, as projeções apontavam que a taxa básica de juros dos Estados Unidos chegaria em 4,6%. Neste último encontro, dos 19 membros, 17 acreditam que a taxa deve ar dos 5%. “Percebo que o Fed está perdido. Eles estão mudando as projeções com extrema rapidez”, afirma Cabral, que soma mais de 30 anos de experiência no mercado financeiro.

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O especialista já foi gestor internacional no J.P Morgan e vice-presidente do Morgan Stanley, ambos em Nova York. Além disso, foi presidente do Bradesco Europa e diretor do Bradesco Securities.

Ao E-Investidor, Cabral falou sobre as suas perspectivas para a economia norte-americana em 2023 e o que os investidores devem manter no radar  diante de um cenário desafiador para os ativos de renda variável.

Veja os principais trechos da entrevista:

E-Investidor: O que esperar do ciclo de alta de juros nos Estados Unidos em 2023? Podemos ver a taxa de juros deve ultraar o patamar de 5%?

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Marcelo Cabral: Eu acho que ultraa pelo o seguinte motivo: o Federal Reserve aumentou a projeção de taxa máxima de 4,6% para 5,1%. Na reunião anterior – de novembro – , a projeção de taxa máxima era de 4,6%. Há 19 membros do comitê e há três meses nenhum deles acreditava que a taxa fosse ar de 5%. Na última quarta-feira (14), 17 dos 19 membros acreditavam que a taxa iria ar dos 5%. Percebo que o Fed está perdido. Eles estão mudando as projeções com extrema rapidez. Veja o que esperar do Fed em 2023 nesta reportagem.

Vale lembrar que ao longo do ano ado, o banco central americano informou que a inflação seria transitória. Em setembro e outubro de 2021, reconheceram que não era transitória e não fizeram nada. Só começaram a subir as taxas apenas em março de 2022. Ou seja, o Fed ficou um ano cochilando no volante. O que aconteceu? Começaram a subir a taxa de juros com um ano de atraso e iniciaram um movimento de aumento de taxa que para a economia norte-americana foi de forma muito agressiva. Os brasileiros estão acostumados com subidas muito abruptas, mas lá não é normal.

Então a economia americana tem o risco de enfrentar uma recessão econômica?

Cabral: Essa é a pergunta que o mercado está fazendo. Uma parte acredita que o Fed irá controlar a inflação sem uma recessão econômica severa, enquanto outros acreditam que não. Eu estou dentro do segundo grupo porque o problema é que o mercado de trabalho está muito “apertado”. Temos ainda um aumento de salário muito significativo e vimos que foram criados 230 mil novos postos, enquanto o mercado esperava 200 mil.

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Com esse mercado de trabalho bem aquecido, a inflação não vai voltar ao nível de 2% sem causar uma recessão econômica. A renda fixa já está precificando uma recessão e o segmento de renda variável ainda não. Estamos vendo sinais contraditórios. Na minha carreira, todas as vezes que eu vi o mercado de renda fixa sinalizar uma direção e o mercado de renda variável sinalizar o contrário, no fim, o mercado de renda fixa estava certo.

Como esse cenário afeta os investidores brasileiros?

Cabral: Eu acho isso bem negativo para o Brasil e para os mercados emergentes em geral porque temos uma combinação “tóxica”: taxa de juros em ascensão, dólar forte e o preço de commodities estável com tendência de queda. A combinação das três variáveis é muito ruim para os mercados emergentes. A situação externa que o Brasil vai enfrentar em 2023 é muito adversa.

As Big Techs foram bastante penalizadas com o ciclo de alta de juros nos EUA. Acredita que as ações devem se recuperar no próximo ano ou vão continuar acumulando quedas?

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Cabral: O índice S&P 500 está caindo 20% em comparação a sua máxima do ano, no início de janeiro, e o Nasdaq segue caindo 32%. Mas se olharmos dentro de uma perspectiva histórica, os Estados Unidos tiveram oito bear markets – queda dos mercados – nos últimos 50 anos. O declínio médio é de 35% e a duração média costuma ser de um ano e meio. Olhando pela estatística, percebemos que não há nada muito distante da média.

Não acho que há uma oportunidade de compra nesse momento nas Bigs Techs porque são ações cíclicas. Por mais que sejam de tecnologia, são empresas de consumo como uma companhia de alimentação, embora tenham características de consumo diferentes. Ou seja, as ações de techs não estão imunes aos ciclos da economia e ainda irão sofrer.

Em 2022, as empresas do setor de petróleo e gás cravaram os maiores ganhos do S&P500. O movimento de alta deve continuar no próximo ano?  

Cabral: Apenas dois setores subiram no mercado norte-americano. Um deles foi o de energia, que saltou 48,2% no acumulado do ano, e o outro foi o setor de armamento, que subiu apenas 6,2%. Acredito que esses ganhos no setor de energia, que inclui as empresas de petróleo e gás, devem continuar no ano que vem.

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Obviamente, a recessão vai impactar essas empresas. Mas eu vejo com bons olhos essas empresas de energia. Durante décadas, não houve investimentos para o aumento da capacidade de produção de energia convencional por causa desse movimento de sustentabilidade. As empresas, portanto, saíram “de moda” e aram a distribuir muitos dividendos porque não estavam investindo em aumento de produção. Esse é um setor que olhamos com bastante interesse.

Há outros setores que devem estar no radar dos investidores em 2023?

Cabral: O que pode acontecer em 2023 por causa desse cenário de recessão é uma queda importante do consumo discricionário. Em algum momento de 2023, deve surgir uma boa oportunidade de compra. Não vemos no atual momento como atrativo porque acreditamos que essas ações ligadas a esse setor devem sofrer novas quedas.

Sugiro olhar para energia com uma perspectiva de longo prazo, as ações da Big Techs, outras ações de consumo e o setor imobiliário.

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O mercado de capitais a por um movimento de popularização, com a entrada de pequenos investidores. No nicho em que a Stratton atua, com foco no mercado financeiro internacional, o Sr. nota mudanças no perfil do investidor?

Cabral: Sim. Há um ano, quando o investidor brasileiro pensava em investir no exterior, automaticamente pensava no mercado de ações. Tínhamos 80% dos investidores buscando renda variável. Hoje, isso não acontece.

Estamos vendo um novo perfil que busca mais segurança e, por consequência, busca a renda fixa. Isso é assimétrico ao que aconteceu com o Brasil. Vimos no mercado brasileiro, os investidores saindo de renda variável em direção aos ativos de renda fixa.

 

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