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Após três anos em descanso por conta da pandemia, o carnaval voltou com tudo este ano. Blocos e festas espalhados pelo País chamam a atenção de foliões apaixonados, que podem esquecer de uma atração conhecida pelos brasileiros durante o feriado: o furto de celulares, documentos e outros bens pessoais.
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De acordo com o último levantamento feito pela Polícia Militar da cidade de São Paulo, 60% dos crimes realizados contra foliões na capital paulista foram furtos e roubos de celulares – os dados mais recentes são de 2020. Saiba o que fazer caso tenha seu smartphone e documentos levados embora em meio a folia:
Roubar um celular hoje pode ser muito mais atrativo para os criminosos. Com a evolução dos aplicativos, é possível encontrar tudo em um lugar só – aplicativos de bancos e corretoras, RGs digitais, senhas guardadas em blocos de notas do smartphone, etc.
Por este motivo, caso seu celular seja roubado no carnaval, entre em contato com sua operadora para bloquear seu número de telefone e chip. Tente também entrar em contato com seu banco ou corretora para bloquear contas e cartões, além de mudar as senhas.
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O boletim de ocorrência do furto ou roubo também deve ser registrado online ou em uma delegacia, basta o folião informar o IMEI. A sigla vem do inglês, em International Mobile Equipment Identity, e representa um número de identificação global e único para cada celular.
O código facilita o processo de bloqueio total do telefone pela operadora. Para saber o seu IMEI, e as configurações do seu aparelho ou disque *#06#.
Como contamos aqui, separamos algumas dicas:
Ao ter o ao aparelho, é possível modificar o reconhecimento facial e a biometria. Dessa forma, o o aos aplicativos bancários é facilitado. Isso acontece porque há aparelhos que permitem falhas no sistema, e precaver pode ser a melhor opção.
Conhecido por ser recurso importante para dificultar o o de estranhos à conta, o múltiplo fator de autenticação (MFA) adiciona barreiras extras ao cliente quando o mesmo tenta ar o aplicativo, como uma segunda confirmação de senha a ser enviada por SMS, e-mail ou telefone, por exemplo.
Caso a segunda confirmação de senha seja enviada para um e-mail já cadastrado no smartphone, é interessante investir em um segundo endereço eletrônico, fora do aparelho. Dessa forma, seria mais difícil para criminosos arem aplicativos, por conta do MFA.
Caso você tenha seus documentos roubados, como RG e CNH, o primeiro o é realizar o Boletim de Ocorrência (BO), presencialmente na delegacia mais próxima ou pela internet. Se o seu aporte também foi levado, a perda deve ser registrada na Polícia Federal, órgão emissor do documento.
A segunda etapa é bloquear o quanto antes cartões e cheques, principalmente se você guarda senhas de contas bancárias anotadas junto aos documentos.
Os criminosos podem usar suas informações para adquirir produtos online, por exemplo. Caso isso aconteça, tente ar sua instituição financeira para realizar o bloqueio, mas esteja atento aos horários de funcionamento durante o carnaval.
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Por fim, após os BOs e bloqueios, o folião deve pedir por uma segunda via dos seus documentos. O processo conta com taxas de emissão e formulários, e pode ser feito na Secretaria de Segurança Pública (SSP) do seu estado, além de postos da Polícia Civil. Em São Paulo, a segunda via do RG também pode ser solicitada pelos canais digitais.
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