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Negócios

UBS: por que o futuro do banco é incerto após compra do Credit Suisse

Aquisição “imposta” pelas autoridades suíças gera dúvidas entre especialistas de mercado

Por Jenne Andrade

21/03/2023 | 4:38 Atualização: 21/03/2023 | 7:35

Banco UBS (Foto: Reuters/Henry Nicholls)
Banco UBS (Foto: Reuters/Henry Nicholls)

No domingo (19), o maior banco da Suíça, o UBS (UBSG, UBSG34), acertou a compra do Credit Suisse (CSGN, C1SU34) por US$ 3,2 bilhões. A transação inclui uma proteção de US$ 27 bilhões contra perdas derivadas da operação e uma assistência de liquidez de US$ 108 bilhões, garantida pelo banco central suíço. A movimentação não está sujeita à aprovação dos acionistas do UBS, cujo direito a voto foi suprimido. Conheça a história do UBS e do Credit Suisse.

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Isto porque a aquisição foi arquitetada pela autoridade monetária suíça em uma tentativa de realizar um resgate de emergência ao Credit Suisse. O banco de investimentos de mais de 160 anos chegou ao ponto final após reconhecer “fragilidades materiais” nos relatórios financeiros dos últimos dois anos. A informação foi divulgada na última quarta (14).

Na quinta (15), o principal acionista do Credit Suisse, o Saudi National Bank, afirmou à Reuters que não aportaria mais capital na instituição financeira por questões regulatórias. De lá para cá (15 a 20 de março), as ações do Credit Suisse (CSGN) desabaram 63,39%, enquanto os BDRs (C1SU34) caíram 41,9%.

Casamento arranjado

A união para evitar que a quebra do banco causasse uma crise financeira sistêmica no país foi feita às pressas, mas cria um negócio superior a US$ 5 trilhões em ativos totais investidos, consolidando o UBS como principal banco da Suíça. Contudo, ainda há dúvidas sobre os efeitos da transação para o UBS.

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“O governo forçou a compra e isso ficou muito claro. É socorro financeiro disfarçado de aquisição”, afirma Marcelo Cabral, CEO da Stratton Capital. “Os acionistas não tiveram direito de se manifestar, então o direito deles foi ignorado. Há também uma série de dúvidas a respeito da possibilidade de o UBS fazer uma integração efetiva de cultura empresarial e negócios. Provavelmente, há uma duplicação grande na base de clientes e não há visão sobre sinergias.”

Entre os riscos apontados pelos especialistas, está a possibilidade de os acionistas do UBS entrarem com processos na justiça para barrar a aquisição.

Essas incertezas ficaram claras na dinâmica de mercado. Após o anúncio da aquisição, os papéis do UBS no exterior (UBSG) chegaram a cair 16% na abertura do pregão de segunda (20), mas as ações inverteram o sinal e terminaram o dia em alta de 1,2%.

Para Cabral, a explicação para a reviravolta do papel está nas garantias das autoridades suíças, como o capital disponível para compensar possíveis perdas. Ainda assim, no curto prazo, o UBS não deve conseguir analisar tudo o que consta no balanço do Credit Suisse, que vinha em uma espiral negativa há alguns anos.

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No ano ado, o Credit reportou prejuízo de US$ 7,8 bilhões (7,3 bilhões de francos suíços), com saques que chegaram aos US$ 132,64 (110,5 bilhões de francos suíços). Em 2021, o resultado negativo foi de US$ 1,7 bilhão (1,6 bilhão de francos suíços), com aportes líquidos de US$ 33,2 bilhões (30,9 bilhões de francos suíços).

“Na área de divisão de gestão de recursos, o banco registrou perdas muito importantes. Também teve dificuldades na área de banco de investimentos, com prejuízos e custos excessivos”, afirma Cabral. “Eles estavam perdendo recursos, sofrendo saques, e anunciaram que iriam demitir 9 mil funcionários no mundo. O negócio do banco estava se deteriorando.”

A demissão de 9 mil funcionários até 2025 estava no plano de reestruturação do Credit Suisse, o que deve continuar a ser seguido mesmo após a fusão. Por estas sinalizações, tidas como negativas, Cabral não vê as ações ou BDRs do UBS como oportunidade, uma vez que o gigante financeiro pode não conseguir estancar a sangria da instituição incorporada.

William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue Securities, acredita que a aquisição quase imposta ao UBS foi um mal necessário para manter a confiabilidade do sistema financeiro suíço e evitar uma contaminação global. “Vai levar um tempo para o UBS digerir, porque é uma aquisição relevante de uma operação em larga escala. O Credit Suisse tinha atuação no mundo inteiro, então não será do dia para noite que ela será assimilada”, afirma Alves. “Com certeza veremos demissões por conta de sobreposição de cargos.”

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Fora as questões técnicas, recompor a credibilidade do Credit Suisse será um dos principais desafios para o UBS. Alves reforça que o investidor que decidir comprar a ação agora estará apostando que o banco suíço conseguirá recuperar o Credit e não haverá surpresas no caminho.

“Será difícil analisar o UBS sob métricas tradicionais, como rentabilidade sobre o patrimônio, por exemplo. O banco cresce demais com essa aquisição e vai virar um outro ‘bicho’. Agora, a preocupação deles será não perder mais ativos, como estava ocorrendo com o Credit Suisse nos últimos anos”, diz Alves.

Na outra ponta, Flávio Conde, analista da Levante Ideias de Investimentos, vê a movimentação como positiva para o UBS – principalmente em função das garantias dadas pelo banco central suíço. Entre os principais pontos em favor da operação, está o ganho de capilaridade. O Credit Suisse tinha unidades em mais de 50 países, que agora serão do UBS.

Vale lembrar que antes mesmo dessa aquisição, o UBS já era a maior instituição financeira da Suíça. O banco que atua nos segmentos de gestão de patrimônio, serviços bancários para pessoas físicas e jurídicas, gestão de ativos e banco de investimentos, lucrou US$ 7,6 bilhões no ano ado.  Também ocupa a posição 101 entre as maiores empresas do mundo no último ranking Forbes 2000.

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“O UBS sai fortalecido, mas vai ter que fazer um trabalho rápido de integração das áreas e evitar que os saques nas áreas de gestão do Credit Suisse continuem acontecendo”, afirma. “Com a fusão, o UBS ganhará uma escala que hoje não tem.”

Procurados, UBS e Credit Suisse optaram por não comentar a aquisição.

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