O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira (8), após ar boa parte do pregão no campo negativo, em meio à desvalorização dos contratos futuros de petróleo.
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O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira (8), após ar boa parte do pregão no campo negativo, em meio à desvalorização dos contratos futuros de petróleo.
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A principal referência da B3 terminou o dia em avanço de 0,31%, aos 132.426,54 pontos, após oscilar entre máxima a 132.498,05 pontos e mínima a 131.014,77 pontos.
Na reta final da sessão, a Bolsa brasileira recebeu ajuda dos índices acionários americanos, que aceleraram ganhos apoiados pelo setor de tecnologia. Nasdaq fechou na maior alta, de 2,20%, enquanto S&P 500 e Dow Jones subiram 1,41% e 0,58%, respectivamente.
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A semana ainda será marcada pela divulgação do índice de preços ao consumidor (I, na sigla em inglês) e do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos.
Já no cenário doméstico, investidores estarão atentos à divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de dezembro de 2023, que deve ocorrer na próxima quinta-feira (11). O indicador é visto como a inflação oficial do país. De acordo com o último Boletim Focus, apresentado nesta segunda, a expectativa do IPCA para dezembro de 2023 ou de 0,40% para 0,41%. Há um mês, a projeção era de 0,45%.
Na Bolsa brasileira, o dia foi negativo para as ações ligadas ao petróleo, após a Arábia Saudita cortar os preços de venda da commodity para todas as regiões do globo, incluindo o mercado asiático, em meio à fraca demanda. O petróleo WTI para fevereiro de 2024 caiu 4,12%, já o Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), cedeu 3,35%. Veja nesta matéria mais detalhes sobre o desempenho da commodity no dia.
As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) lideraram as perdas do Ibovespa, junto aos papéis da PetroReconcavo (RECV3) e Prio (PRIO3). Por outro lado, os ativos da 3R Petroleum (RRRP3), também do setor de petróleo, tiveram um bom desempenho e subiram 4,67%, após a empresa divulgar que sua produção em dezembro de 2023 subiu 8,2% em relação ao mês imediatamente anterior.
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Os papéis da Azul (AZUL4) registraram a maior alta do Ibovespa, em valorização de 7,66%, na esteira da baixa dos contratos futuros de petróleo, visto que a commodity costuma ser vista como referencial para o preço do querosene de aviação. As ações da Gol (GOLL4) também se saíram bem e subiram 2,75%.
Outro destaque positivo foram os papéis da Casas Bahia (BHIA3). O movimento ocorreu mesmo após o BB Investimentos reduzir o preço-alvo da varejista de R$ 10,40 para R$ 9,80. Em 2023, as ações da empresa registraram uma queda de 81,03% – a maior derrocada entre os papéis que compõem o Ibovespa. Nesta matéria, é possível ver o que os especialistas esperam para a companhia em 2024.
Na sexta-feira (5), o principal índice da B3 encerrou a sessão em alta de 0,61%, aos 132.022,92 pontos, com as ações do Grupo Soma (SOMA3) em destaque positivo.
O sistema de pontos Ibovespa busca representar o comportamento dos preços do conjunto de ações nos pregões istrados pela B3. Cada ponto equivale a 1 real. Assim, uma carteira com uma composição idêntica ao do índice custa aproximadamente R$ 120 mil, que é a quantidade de pontos do Ibovespa.
Apesar de a pontuação ser importante para compreender a valorização da Bolsa, a variação de pontos durante um período é uma referência mais relevante para entender e comparar o desempenho das ações e de fundos de renda variável. Dessa maneira, qualquer investimento do tipo deve ter uma rentabilidade maior do que essa taxa para ser considerado bom.
A flutuação do índice reflete a expectativa dos investidores em relação aos ativos e aos cenários interno e externo. Quando a pontuação do Ibovespa sobe, isso significa que, na média, as ações que a compõem se valorizaram. O movimento de queda indica que boa parte dos papéis fechou o dia no vermelho.
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