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Negócios

Exclusivo: CFO do Magalu (MGLU3) fala em dividendos a partir de 2025

Varejista anunciou recentemente um aumento de capital bilionário para quitar dívidas e investir em tecnologia

Por Daniel Rocha

02/02/2024 | 13:00 Atualização: 05/02/2024 | 8:04

Roberto Belissimo é o atual CFO do Magazine Luiza (Foto: Magazine Luiza)
Roberto Belissimo é o atual CFO do Magazine Luiza (Foto: Magazine Luiza)

O aumento de capital do Magazine Luiza (MGLU3) conquistou um voto de confiança dos investidores, que avaliaram a operação como uma notícia positiva para a empresa. Os recursos de R$ 1,25 bilhão devem ser utilizados para o pagamento de dívidas de curto prazo e garantir os investimentos em tecnologias. A medida acontece em um momento que parece estar mais favorável para o Magalu diante da continuidade do ciclo de queda de juros no Brasil e com perspectivas de melhorias operacionais para os próximos trimestres.

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Roberto Belissimo, CFO da varejista, arrisca dizer que a empresa vive o seu melhor momento em comparação aos últimos dois ou três anos. Em entrevista ao E-Investidor, a afirmação do diretor financeiro se baseia na entrega de margens melhores do lucro antes das despesas financeiras em relação à receita líquida (Ebitda), que indica a lucratividade operacional do negócio e redução das despesas financeiras.

  • Leia mais: Magalu: por que aumento de capital não garante recomendação de compra para as ações

“No terceiro trimestre de 2023, indicamos que a margem Ebitda de outubro já tinha mudado para o patamar de 6% a 7%. Tivemos também a melhor Black Friday da nossa história”, afirmou Belissimo. Ou seja, a expectativa é que a empresa entregue ao mercado indicadores operacionais ainda melhores tanto no último trimestre de 2023, quanto ao longo de 2024.

A visão ganha reforço com a continuidade do ciclo de queda de juros no Brasil. No dia 31 de janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), decidiu reduzir a Selic, a taxa básica de juros, para 11,25%. A decisão foi em linha com as expectativas de mercado que projetam uma Selic a 9% no fim do ano. Na prática, esse cenário reduz o custo das despesas financeiras do Magalu e torna o ambiente de vendas mais favorável.

  • Confira também: “Magalu (MGLU3) vai sobreviver à crise no varejo”, diz Felipe Miranda

“Quando estávamos na pandemia, com a taxa de juros a 2% ao ano, fazíamos campanhas em até 24 vezes sem juros com um custo financeiro muito baixo. Agora, perdemos a venda se o mesmo produto de R$ 1 mil for parcelado em 10 vezes com juros”, explica.

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Apesar da construção de um cenário mais propício para as vendas no varejo, são nas soluções tecnológicas que o Magalu está focado. Segundo Belissimo, o marketplace do Magalu representa 30% das vendas totais e é responsável por 80% dos produtos vendidos no e-commerce. A relevância direciona os esforços da companhia para investir na plataforma a fim de melhorar os serviços tanto para os consumidores, quanto para os vendedores.

“Os recursos do aumento de capital de R$ 1 bilhão da família Trajano reforçam o potencial de retorno que a linha de negócio pode oferecer no futuro para o Magalu”, diz o CFO.

E-Investidor – Os analistas de mercado avaliaram o aumento de capital como uma notícia positiva, mas ainda estão céticos de uma recuperação da empresa. Como o Sr. avalia essa percepção?

Roberto Bellissimo – A operação foi muito bem desenhada e bem recebida pelos analistas. A proposta de aumentar o capital a partir dos controladores mostra que eles acreditam na companhia e viram nesse momento uma oportunidade de expandir a sua participação na empresa com a crença de que as ações estão relativamente baratas e têm um potencial de valorização elevado. Essa confiança acontece também em um momento em que entramos em um processo de retomada dos resultados operacionais e financeiros.

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As margens começaram a evoluir. Os dois últimos anos foram de turbulência com juros muito altos, mas o Magalu ficou mais eficiente. Levando em consideração essa perspectiva, a empresa vive o seu melhor momento operacional dos últimos dois a três anos e as ações ainda não refletiram essa melhoria.

Há espaço para a companhia entregar lucro e distribuir dividendos neste ano ou em 2025?

Temos um percentual mínimo, que está no estatuto da companhia, de distribuição de 15% do lucro. Essa é a política atual da empresa. O quarto trimestre, sazonalmente, é sempre positivo e um outro indicador muito importante é a cobertura de juros. Temos ainda uma expectativa do mercado de que o CDI caia para a casa dos 9%, o que permite uma queda grande na expectativa financeira. Existe ainda mais o potencial de acelerar o crescimento de vendas em 2025.

Tudo isso somado e, à medida que o lucro retorne, podemos voltar a distribuir dividendos pelo menos no porcentual mínimo obrigatório. Se tivermos um lucro em 2024, a distribuição deve acontecer no início de 2025.

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Além de reduzir as dívidas, o aumento de capital busca ampliar os investimentos em tecnologias. Qual segmento tem um potencial maior de crescimento para entregar lucro neste ano?

Sem dúvida é o Marketplace, o canal de vendas que se configura como um canal de vendas maior do que as próprias lojas físicas. É um canal que cresceu muito rápido e representa 30% das vendas totais e representa 80% dos produtos vendidos no e-commerce.

As projeções do mercado apontam para a Selic a 9% no fim de 2024. O patamar é suficiente para a companhia se recuperar?

O nosso varejo é muito ligado à taxa de juros. Quanto menor os juros, desde que não haja inflação, para nós, melhor. Quando estávamos na pandemia e a taxa de juros estava a 2%, fazíamos campanhas em até 24 vezes sem juros com um custo financeiro muito baixo. Quando os juros subiram, reduzimos o prazo médio de vendas.

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Todos sabem que, para a maioria dos nossos clientes, a parcela é muito importante porque ele consegue comprar com mais facilidade. Agora perdemos a venda se o mesmo produto de R$ 1 mil for parcelado em 10 vezes com juros. Durante muitos anos, a taxa de juros ficou em torno de 6%. Esse é o patamar mais normalizado, digamos assim, porque mantém uma inflação na casa dos 3% a 4%. Mas o ideal, na minha avaliação, é o menor possível desde que a inflação esteja controlada.

Quais foram os fatores que ajudaram o Magalu a sair de R$ 10 bilhões de vendas para R$ 50 bilhões de vendas nos anos de 2015 a 2020, quando a taxa de juros chegou a 14%?

Protagonizamos o maior case de transformação digital de uma empresa do Brasil, fomos de uma empresa focada no físico para uma plataforma multicanal. Nosso e-commerce cresceu muito e lançamos o nosso marketplace. Nossa operação que somava o online e o físico nos permitiu ganhar muita participação de mercado, com muito ganho logístico, entregando mais rápido, oferecendo serviço. E, pra finalizar, tivemos também um crescimento do mercado. Ou seja, soubemos explorar nossas fortalezas e o momento propício.

A concorrência no e-commerce se configura como o principal problema para o Magazine Luiza ou há outros fatores que tornam ainda mais o mercado adverso?

Sempre tivemos concorrência no varejo. É só pensar todas as marcas que estiveram em evidência. O que mudou nos últimos dois anos foi a taxa de juros – o que, na verdade, até fez com que nossa concorrência ficasse mais racional. Agora, teremos um momento positivo, com a empresa mais preparada, com uma queda no juros, o ree do DIFAL concluído, e esperamos ver os frutos.

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