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Investimentos

Um mercado à espera do Banco Central

Faltam compradores para títulos privados de crédito

Por Ernani Fagundes

07/04/2020 | 7:00 Atualização: 06/04/2020 | 20:29

Fachada do Banco Central. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Fachada do Banco Central. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Desde 23 de março de 2020, quando o mercado financeiro reabriu numa segunda-feira após o início da quarentena nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, o segmento de títulos privados de crédito (debêntures, notas promissórias e outros recebíveis e direitos creditórios) está travado.

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“Em menos de 20 dias, a negociação de títulos privados de crédito travou. Nas debêntures, só tem vendedores. Não se encontra compradores para os papéis. Espera-se agora, com a possibilidade do Banco Central (BC) atuar no mercado secundário, que as negociações sejam destravadas”, diz Rogério Oliveira, diretor de risco e de modelagem da Constância Investimentos. “É um evento [pandemia] que nunca tinha ocorrido na história do Sistema Financeiro, e o BC não quer um problema como esse, dessa magnitude, vai dar liquidez às empresas”, complementa.

Mas ele acredita que o BC só vai adquirir papéis de boas empresas, aquelas que possam manter suas atividades e que têm saúde econômica para atravessar a crise atual. “O BC vai se resguardar de riscos impróprios. Não será um salvador de todo tipo de empresa. Tudo vai depender da regulação e dos critérios para estabelecer as empresas qualificáveis para o programa”, afirma Oliveira.

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O diretor explicou que, pelo texto aprovado na Câmara dos Deputados na sexta-feira (3), não foi estabelecido nenhum limite máximo para a atuação do BC, mas sim a exigência de prestação de contas e de transparência.

Para Gabriel Tamashiro, gestor de produtos da RB Investimentos, mesmo que a regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleça que o BC só possa adquirir papéis de alta qualidade (com rating AAA ou AA+), a medida já será importante para trazer equilíbrio de preços ao mercado secundário.

“Mesmo que o BC só compre ativos de boa qualidade (AAA ou AA+) e de grandes empresas, já servirá para balizar as outras operações para pequenas e médias empresas. Em março, o mercado estava disfuncional e irracional, muitos gestores vendendo, poucos comprando, e as taxas [de desconto] estavam punitivas para os vendedores”, diz.

Tamashiro lembra que o instrumento a ser adotado pelo Banco Central do Brasil já foi implementado por outros bancos centrais na crise financeira global de 2008 e serviu para ajudar a equilibrar o preço dos ativos durante a recessão mundial.

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“A medida agora beneficia toda a cadeia de crédito privado no País. Os bancos [que estavam empoçando a liquidez] também vão começar a se mexer, pois o BC vai atuar diretamente. Isso também deverá destravar as operações para pequenas e médias empresas”, afirma.

Questionado sobre o risco de crédito para investidores, cotistas de fundos e gestores das carteiras, Tamashiro argumenta que os participantes terão que analisar caso a caso.

“O BC está resolvendo a questão da liquidez e da precificação dos ativos. Cabe analisar em que setor a empresa atua e se ela está mais exposta no atual momento”, alerta.

Para Oliveira, da Constância Investimentos, empresas que tiverem papéis recusados pelo Banco Central podem ver suas condições de crédito se deteriorarem. “Vai depender muito dos critérios da regulamentação, mas algumas empresas em situação mais complicada podem ficar mais sujeitas às intempéries e à falência se a crise econômica se agravar”, avisa o diretor de risco.

Perdas em março

Carteiras de renda fixa com crédito livre tiveram perdas médias entre 1,07% (com papéis de duração baixa) e 2,85% (com títulos de duração alta) no mês ado, segundo dados Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

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“Em março, os preços desses papéis foram muito impactados. Mas não há uma crise de crédito no País. É muito mais uma questão de liquidez e de precificação. Isso deve ter uma normalização nas próximas semanas, pois o BC vai comprar títulos privados de crédito”, diz Aquiles Mosca, responsável pela área comercial da BNP Paribas Asset Management.

Conforme apurou o Broadcast, devido à queda brusca da atividade por causa da pandemia de coronavírus, muitos investidores decidiram resgatar recursos de fundos de crédito privado com receio de eventuais calotes ou atrasos das empresas emissoras de papéis como debêntures, notas promissórias e outros recebíveis.

Esse movimento obrigou os gestores dessas carteiras a se desfazerem de algumas posições para honrar os compromissos com os cotistas, em geral, em D+30 (um mês). Em reflexo desses resgates repentinos, o valor dos títulos corporativos caiu em março, recebendo uma nova precificação de mercado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Apenas como exemplo para ilustrar a magnitude dessa precificação negativa, vale citar que o Índice de Debêntures da Anbima-Geral (IDA-Geral) teve queda de 5,14% no mês ado, sendo que nos papéis indexados à taxa DI, o IDA-DI mostrou baixa de 4,86%, enquanto nos títulos atrelados à inflação oficial, o IDA-IPCA registrou perda de 5,65% no período.

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Em outras palavras, pela métrica do IDA-Geral, quem tinha R$ 1 mil num fundo de debêntures em fevereiro viu seu patrimônio se desvalorizar para R$ 994,86 no final de março.

Empréstimos aos bancos com garantia em debêntures

Outro anúncio pelo BC no final de março também trouxe alívio ao mercado de títulos privados de crédito: o empréstimo com lastro em debêntures. Essa medida  tem potencial de liberar R$ 91 bilhões às instituições financeiras.

“Com esse incentivo do BC, os próprios bancos podem ficar com esses papéis”, avalia Aquiles Mosca, da BNP Paribas Asset Management.

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