• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
  • Newsletter
  • Análises Ágora
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Otimismo em ruínas: mercado começa a recalcular projeções para 2024

Piora nos índices econômicos ameaça as estimativas de alta do Ibovespa

Por Luíza Lanza

18/04/2024 | 3:00 Atualização: 17/04/2024 | 20:16

(Foto: Envato Elements)
(Foto: Envato Elements)

“Essa festa virou um enterro”. O famoso meme da internet poderia ser utilizado para resumir os últimos quatro meses do mercado financeiro brasileiro, que saiu da euforia de um recorde histórico do Ibovespa ao final de 2023 para chegar em abril deste ano com uma queda de 7% na Bolsa e o maior valor do dólar em 13 meses.

Leia mais:
  • Dólar dispara e Bolsa cai: veja os motivos e o que esperar pela frente
  • O investimento de Stuhlberger para ganhar juros reais ‘insanos’
  • Dólar vai subir mais após disparar em abril? Veja as apostas
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Boa parte dos fundamentos macroeconômicos que sustentavam projeções otimistas para 2024 se deterioraram. Agora, a dúvida é se ainda há espaço para um cenário mais positivo se materializar, mesmo que mais para frente.

Leia também: Ibovespa acima de 140 mil pontos? Tese perde força entre gestores

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

O grande tema para os mercados este ano é o ciclo de corte de juros dos Estados Unidos. Nos meses finais de 2023, especialmente entre novembro e dezembro, as Bolsas globais viveram um verdadeiro rali com a expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, começaria a reduzir a taxa já em março de 2024 – uma projeção que se mostrou infundada à medida que novos dados de inflação e de atividade econômica foram sendo divulgados.

O índice de preços ao consumidor (I, na sigla em inglês) dos EUA vem, mês a mês, acima das projeções. Os dados de março, divulgados na semana ada, mostraram uma alta de 0,4% na inflação americana, mesmo valor registrado em fevereiro. Com isso, a inflação anualizada alcançava os 3,2%, ainda acima da meta de 2% ao ano do Fed.

Gustavo Sung, economista-chefe da Suno, destaca que a euforia relacionada a um corte de juros nos EUA ainda em março foi “demasiada” e “precipitada”. Ainda assim, o humor do mercado foi piorando à medida que a possibilidade de que o ciclo de afrouxamento monetário ou para junho, julho e, agora, setembro.

“Os dados de atividade econômica estão vindo mais fortes do que o mercado e os economistas projetavam. A inflação, que esperava-se que desse mais sinais de desaceleração, voltou a acelerar nos últimos dados do I e está em um patamar que ainda não dá segurança suficiente para o banco central norte-americano inicie ou sinalize um corte de juros”, explica.

Publicidade

As taxas dos títulos da renda fixa americana, as Treasuries, de 10 anos voltaram aos 4,5%, depois de cederem a 3,8% ao final de 2023. Com a “concorrência” do investimento considerado um dos mais seguros do mundo, o fluxo global de investidores migrou para os Estados Unidos. Até o início de abril, a saída de capital gringo da B3 já somava US$ 22 bilhões; um dos principais motivos pressionando a má performance do Ibovespa.

Mas o cenário macroeconômico no exterior não foi o único pilar daquelas projeções otimistas que ruiu. O tão discutido fiscal brasileiro, que ditou os rumos do mercado em 2023 e era considerado ao menos sob controle pelo mercado, também se deteriorou.

O segundo pilar ruindo: o fiscal

Na segunda-feira (15), o ministro da Fazenda Fernando Haddad modificou a meta fiscal de 2025 de superávit de 0,5% do PIB para déficit zero. Para alguns agentes do mercado, a mudança enterra o novo arcabouço fiscal, que já não tinha tanta confiança entre economistas e analistas devido à dependência do aumento de receita, sem contrapartida de corte de gastos. O tema caiu como uma bomba no mercado brasileiro, já sensibilizado pelos juros nos EUA e os ataques entre Irã e Israel do final de semana.

É um “choque sobre choque”, define Dalton Gardiman, economista-chefe da Ágora Investimentos. Sem a questão fiscal, talvez o cenário macro não pesasse tanto ou vice-versa.

“Em situações iniciais isoladas, o mercado prontamente encontra o novo equilíbrio. Mas o que está acontecendo é que já estávamos preocupados com uma coisa e chegou outra, são efeitos interligados”, diz Gardiman. “A percepção em relação ao Fed é um fator, mas o abandono do esforço fiscal, unido ao fato de que não existe qualquer tentativa de controle de gastos, também explica a mudança de parametrização”.

Publicidade

Com as mudanças fiscais no radar, o mercado brasileiro abraçou o pessimismo. Os juros longos dispararam e as taxas dos títulos do Tesouro Direto bateram o famoso “IPCA + 6%”, um juros encontrado especialmente em momentos de crise. O dólar disparou para o maior valor desde março de 2023 e, na terça-feira (16), superou os R$ 5,27.

Já o IBOV acumulou uma queda de 1,41% nos três primeiros pregões da semana. Isso foi suficiente para acentuar a desvalorização anual do índice para 7,46%, aos 124.171,15 pontos no fechamento desta quarta-feira (17).

Flávio Conde, head de renda variável da Levante Ideias de Investimento, explica que a mudança na meta fiscal acende um alerta em relação à relação da dívida PIB do País, uma dúvida que fez os juros longos brasileiros dispararem. Como as ações são avaliadas frente a uma taxa de desconto, o aumento dos juros futuros faz o preço dos ativos caírem mesmo que os fundamentos microeconômicos permaneçam inalterados. “Toda essa essa frustração na Bolsa é única e exclusivamente fruto dessa parte macro. Inclusive, muitas ações caíram excessivamente”, destaca.

O que começa a ser revisado

Para além de toda a volatilidade, o aumento de incertezas em relação ao cenário macro deu início a um movimento de revisão das projeções para os próximos anos. Na virada de 2023 para 2024, boa parte das estimativas de alta para o Ibovespa tinha como base algumas premissas: um ambiente fiscal controlado, o início dos cortes de juros nos EUA em março, no mais tardar em junho; e uma Selic terminal de 9,0% ao ano ou menos ao final de dezembro.

Agora, até mesmo a duração do ciclo de queda da taxa de juros no Brasil está em xeque. Com a moeda nas alturas e os juros americanos travados, o BC pode ter pouco espaço para dar continuidade ao ritmo de cortes de 0,50 ponto percentual nas reuniões do 2º semestre. É o que pensa o Itaú BBA, um dos primeiros a recalcular a rota em um relatório publicado na última sexta-feira (12), defendendo maior cautela com o cenário para Brasil frente aos desafios globais.

Publicidade

O BBA elevou a taxa terminal de 2024 de 9,25% para 9,75% ao ano, com a expectativa de que o BC reduza o ritmo de cortes a partir de junho. “Um cenário global mais desafiador, com desinflação mais lenta, adiamento e redução do orçamento dos cortes de juros em economias desenvolvidas e incertezas domésticas (com maior pressão em preços de serviços mais sensíveis ao desempenho do mercado de trabalho e expectativas desancoradas) limitarão de forma mais intensa os cortes de juros”, diz o relatório.

No documento, Mario Mesquita, economista-chefe do BBA, explica que o novo adiamento do início do ciclo de corte de juros nos EUA pressiona a moeda brasileira. Por isso, o banco aumentou a projeção para o dólar de R$ 4,90 para R$ 5,00 ao final de 2024, e de R$ 5,10 para R$ 5,20 em 2025.

Com as incertezas em relação ao futuro das taxas de juros nos EUA e no Brasil, aquelas projeções para o Ibovespa feitas no início do ano começam a ficar mais difíceis de serem alcançadas. Como mostramos aqui, no final de 2023, algumas casas e bancos de investimento projetavam que o índice de referência da Bolsa brasileira poderia encerrar 2024 entre 140 mil ou 150 mil pontos.

Uma pesquisa feita pelo Bank of America com gestores de fundos da América Latina, divulgada nesta terça-feira (16), mostra que esse otimismo diminuiu: em março, 36% dos entrevistados viam o Ibovespa acima dos 140 mil pontos ao final deste ano. Agora, em abril, a parcela de gestores otimistas caiu para 28%.

Publicidade

Isso não significa, no entanto, que as estimativas positivas para as ações brasileiras saíram do radar. O entendimento geral é que os fundamentos microeconômicos ainda são bons, a Bolsa segue sendo negociada abaixo de múltiplos históricos e ainda pode se beneficiar da volta do apetite a risco de investidores estrangeiros no momento em que o ciclo de queda de juros nos Estados Unidos finalmente começar. Na prática, é como se as projeções tivessem sido adiadas, mas não completamente suspensas.

“Quando houver mais clareza em relação à política monetária norte-americana em relação ao corte de juros pode ser um gatilho para termos uma performance mais positiva da Bolsa. Um corte de juros por lá pode levar os investidores a buscarem outros mercados e o Brasil está bem posicionado para receber”, destaca Gustavo Sung, da Suno.

O ponto chave para a performance da Bolsa continuará sendo o corte de juros nos EUA. Se a inflação americana começar a ceder, permitindo que a taxa seja reduzida em setembro, como acredita hoje boa parte do mercado, as projeções que eram para o início de 2024 – melhora do humor global, volta do fluxo estrangeiro na B3, alta do Ibovespa – podem começar a se concretizar.

Do contrário, se o segundo semestre de 2024 começar sem maior clareza em relação a este tópico, e ainda com incertezas fiscais no Brasil, a performance pode continuar sendo negativa. “Não temos certeza se o Fed vai mesmo cortar os juros em setembro. Por enquanto, a alta parece adiada para o quarto trimestre. Mas se não tiver corte de juros lá fora, a Bolsa deve andar de lado”, diz Flávio Conde, da Levante.

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ações
  • arcabouço fiscal
  • Conteúdo E-Investidor
  • Dolar
  • Estados Unidos
  • Federal Reserve System (Fed)
  • Ibovespa
  • Inflação
  • Taxa de juros
  • Taxa Selic
Cotações
23/05/2025 6h45 (delay 15min)
Câmbio
23/05/2025 6h45 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Qual banco tem a menor taxa de juros para empréstimo e cheque especial?

  • 2

    Dólar cai 3,5% em março e mercado começa a revisar projeções. O que esperar para abril?

  • 3

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Qual é a moeda mais cara do mundo? Confira ranking
Logo E-Investidor
Qual é a moeda mais cara do mundo? Confira ranking
Imagem principal sobre o Carne mais barata com sabor de picanha? Veja o truque que funciona
Logo E-Investidor
Carne mais barata com sabor de picanha? Veja o truque que funciona
Imagem principal sobre o Mega-Sena: Números sorteados do concurso 2866 de hoje, quinta-feira (22)
Logo E-Investidor
Mega-Sena: Números sorteados do concurso 2866 de hoje, quinta-feira (22)
Imagem principal sobre o Por que os filhos não querem herdar o negócio dos pais? Entenda a lição financeira da geração Z
Logo E-Investidor
Por que os filhos não querem herdar o negócio dos pais? Entenda a lição financeira da geração Z
Imagem principal sobre o Como saber se tenho direito à energia elétrica gratuita em casa?
Logo E-Investidor
Como saber se tenho direito à energia elétrica gratuita em casa?
Imagem principal sobre o Bitcoin bate novo recorde: o que está por trás da alta?
Logo E-Investidor
Bitcoin bate novo recorde: o que está por trás da alta?
Imagem principal sobre o Como calcular o valor das férias? Entenda os detalhes
Logo E-Investidor
Como calcular o valor das férias? Entenda os detalhes
Imagem principal sobre o Motoristas de app e taxistas podem ganhar isenção em estacionamento; veja proposta
Logo E-Investidor
Motoristas de app e taxistas podem ganhar isenção em estacionamento; veja proposta
Últimas: Mercado
Bolsas da Ásia fecham sem direção única, de olho na política fiscal e comercial dos EUA
Mercado
Bolsas da Ásia fecham sem direção única, de olho na política fiscal e comercial dos EUA

Investidores permanecem atentos a situação fiscal americana com preocupações sobre avanço da dívida pública

23/05/2025 | 06h32 | Por Rariane Costa
Ibovespa hoje: Raízen (RAIZ4) tem novo dia de alta e salta 12%; Bradespar (BRAP4) lidera quedas
Mercado
Ibovespa hoje: Raízen (RAIZ4) tem novo dia de alta e salta 12%; Bradespar (BRAP4) lidera quedas

Índice da B3 recuou, com anúncios sobre contingenciamento do governo e mudanças no IOF no radar

22/05/2025 | 19h26 | Por Beatriz Rocha
Dividendos do Banco do Brasil (BBAS3): entenda os riscos antes de investir
Mercado
Dividendos do Banco do Brasil (BBAS3): entenda os riscos antes de investir

Banco aprovou um novo pagamento de dividendos; veja o que esperar dos próximos

22/05/2025 | 16h21 | Por Bruno Andrade
Dividendos do BB e avanço da Petrobras com novo marco ambiental; os destaques da Bolsa nesta quinta-feira (22)
Mercado
Dividendos do BB e avanço da Petrobras com novo marco ambiental; os destaques da Bolsa nesta quinta-feira (22)

Investidores também ficam de olho nesta quinta-feira (22) em Motiva, Raízen, Marfrig e BRF

22/05/2025 | 09h45 | Por Vinicius Novais e Manuela Miniguini
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador