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Investimentos

De Brumadinho ao caso Carrefour: como o mercado reage a tragédias em empresas?

Após a notícia sobre o cliente morto por seguranças, ações da rede de supermercados fecharam em alta na B3

Por Jenne Andrade

23/11/2020 | 21:25 Atualização: 24/11/2020 | 8:14

Protesto contra racismo na frente de supermercado do grupo Carrefour. Foto: Ricardo Moraes/REUTERS
Protesto contra racismo na frente de supermercado do grupo Carrefour. Foto: Ricardo Moraes/REUTERS

Negócios são negócios, ESG à parte? Após um cliente negro ter sido assassinado por dois seguranças brancos dentro de uma loja do Carrefour (CRFB3), em Porto Alegre, na noite da última quinta-feira (19), o mercado financeiro reagiu com apatia. No pregão seguinte, as ações do varejista fecharam em alta de 0,49%, para R$ 20,39.

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Nesta segunda-feira (23), após o caso ganhar ampla repercussão no final de semana e unidades do Carrefour terem sido alvo de protestos e depredações, os ativos da rede de supermercados finalmente refletiram o episódio, com uma queda que chegou aos 6% até às 14h. Para Fabio Alperowitch, gestor da Fama Investimentos e pioneiro em ESG (boas práticas sociais, ambientais e de governança nos investimentos) no Brasil, esse tipo de reação tardia dos investidores é um ‘soco no estômago’.

“O fato de vermos as ações do Carrefour caindo bastante hoje, obviamente não é porque os investidores de repente ficaram sensíveis de sexta-feira para cá”, diz o gestor. “A questão é que esse foi o assunto mais comentado no final de semana inteiro, o que gerou uma onda de protestos contra racismo, ameaças de boicote e etc. E protestos e boicote significam lojas fechadas, eventuais perdas de clientes, impacto no faturamento e consequentemente no lucro.”

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Na visão do especialista, essa desconexão dos investidores com questões éticas a a mensagem de que a atual onda ESG nos investimentos não é legítima. “Novamente, o recado ao mercado chegou por meio do dinheiro. Há cinco anos eu diria que era mais do mesmo, mas agora, com toda essa discussão ESG, eu imaginava que a reação seria diferente. E não foi”, diz Alperowitch.

Já na visão de Régis Chinchila, analista da Terra Investimentos, não é uma surpresa os papéis do Carrefour não terem sido impactados no pregão imediatamente após o assassinato do cliente ter chegado a público. “Em um primeiro momento é normal não ter tanta variação, uma vez que o foco é entender um pouco mais sobre a notícia e o acontecimento”, afirma o especialista.

Mercado foca mais no resultado financeiro do que nos princípios

Independentemente de natureza do acontecimento, a história mostra que o impacto nas operações é fator determinante para ‘fazer preço’. Em 28 de janeiro de 2019, pregão seguinte ao estouro das barragens da Vale em Brumadinho (MG), as ações da mineradora caíram 24,52%, a R$ 42,38. Naquela semana, a queda total foi de 17,63% e no acumulado do ano, de 5,06%.

Contudo, cerca de um ano depois, a companhia retomou o valor de mercado de antes da tragédia. Nos 10 primeiros meses de 2020, a valorização dos papéis VALE3 foi de 13,60%, para R$ 60,55. “Se você pensar, a Vale gera bilhões anualmente. A ação voltou aos patamares porque o mercado viu que a capacidade da empresa em gerar dinheiro ficou intacta, que ainda é líder em minério e etc”, explica Alberto Amparo, analista de internacional da Suno.

De acordo com Amparo, por mais grave que tivesse sido o rompimento das barragens, o mercado olha com mais preocupação para o impacto operacional. Se for algo que não afete a empresa no futuro, não fará os investidores abrirem mão do papel – pelo menos a maioria deles.

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“No longo prazo, a cotação é reflexo do resultado operacional da empresa. O resto é ruído”, diz Amparo. “A maioria tem como prioridade o retorno [financeiro] e não a pauta ESG. A questão de boas práticas vai refletir nos investimentos quando, de fato, as pessoas optarem por consumir serviços e bens de empresas ESG. O poder está na mão do consumidor”, explica.

Pedro Serra, gerente de research da Ativa Investimentos, acrescenta que o posicionamento da Vale após o rompimento também foi fundamental para os investidores retomarem a confiança. Segundo o especialista, a mineradora agiu de forma mais ativa do que em Mariana.

“Quando falamos de Vale, estamos falando de investidores globais. Eles primeiro observaram o que a empresa iria fazer após acidente. A atitude da companhia foi bem melhor do que em Mariana, por exemplo”, diz. “Hoje a mineradora continua negociada com desconto de 40% em relação ao EV/EBITDA [múltiplo que mede o valor de uma empresa]. De certa forma, o mercado segue penalizando.”

Análise similar teria acontecido com a queda de gôndolas que matou uma funcionário do Mix Mateus Atacarejo, pertencente ao Grupo Mateus (GMAT3). Apesar de ter enfraquecido o IPO da rede no curto prazo, o consenso era de que a capacidade de crescimento da empresa no longo prazo não seria afetada. Em relação ao Carrefour, o raciocínio seria o mesmo.

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“O caso do Carrefour tem a ver com o prestador de serviço. Será que esse prestador tinha histórico ruim e o Carrefour não olhou? O mercado financeiro começa a fazer perguntas pensando nas implicações jurídicas e nas operações”, diz Serra.

Essa também é a visão de Amparo. “Ninguém sabe qual é o efeito de longo prazo da impressão do consumidor em relação ao Carrefour e no que isso vai se traduzir na capacidade da empresa. Tudo é especulação, mas eu acho que não vai impactar”, diz.

Raciocínio ESG ainda não é natural

Segundo Alperowitch, a linha de raciocínio voltada para o impacto direto nas operações em vez dos princípios também mostra que o pensamento ESG ainda não é natural no mercado financeiro.

“É importante que as pessoas saibam que todas as atitudes que levam ao desrespeito à ética e as questões sociais e ambientais se transformam em perda de resultado financeiro. Por vezes isso é nítido, como o estouro de uma barragem, mas em outras é sútil, no sentido de eventualmente a falta de diversidade em uma empresa afetar [negativamente] as decisões dessa companhia, por exemplo”, afirma Alperowitch.

Do outro lado: trainee da Magalu para negros

Em setembro, mês em que a Magazine Luiza (MGLU3) anunciou o programa de trainee para negros, as ações da companhia reagiram com rapidez. Os papéis da empresa fecharam o pregão seguinte ao anúncio com alta de 2,6%, aos R$ 89,48. A aparente ‘precificação’ de uma iniciativa que não traria impacto direto nas operações surpreendeu: nesse caso, o mercado teria considerado os princípios, em vez do resultado financeiro frio?

Para os especialistas consultados pelo E-Investidor, não há como traçar uma clara relação de causa e efeito. “As variações diárias são aleatórias e nada garante que foi realmente o programa de trainee que influenciou. Vemos muita irracionalidade, mas, no final, o resultado financeiro é prioridade”, explica Amparo.

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Segundo Serra, a notícia foi bem recebida pelo mercado, mas a reação dos papéis pode ter sido impulsionada por outros fatores. “O setor todo poderia estar em um movimento de alta e vários fatores podem ter afetado a reação do investidor”, conclui.

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