O dólar hoje encerrou o pregão anotando uma queda de 0,69%, cotado em R$ 5,4242. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,3958. Durante a sessão desta quinta-feira (19), os investidores continuaram reagindo às mudanças na política monetária nos Estados Unidos e no Brasil. Foi a sétima queda seguida da moeda americana.
Ontem, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anunciou um corte nas taxas de juros nos Estados Unidos, refletindo preocupações com a desaceleração econômica e buscando estimular o crescimento.
Em contraste, o Banco Central do Brasil elevou a taxa Selic em 0,25, ando de 10,50% para 10,75%, em resposta à pressão inflacionária interna, com o objetivo de conter a alta dos preços. Ambas as decisões já eram esperadas pelo mercado.
Hoje, os pedidos de seguro-desemprego nos EUA caíram para 219 mil na semana encerrada em 14 de setembro, 12 mil a menos que na semana anterior, segundo o Departamento do Trabalho. O número ficou abaixo da previsão de 225 mil. A média móvel de quatro semanas recuou 3,5 mil, para 227,5 mil. Os pedidos continuados, da semana encerrada em 7 de setembro, caíram em 14 mil, totalizando 1,829 milhão, e a média de quatro semanas caiu para 1,844 milhão.
No Reino Unido, o Banco da Inglaterra manteve a taxa de juros em 5,0% e votou pela redução de 100 bilhões de libras em títulos do governo. A decisão foi tomada por 8 a 1, com Swati Dhingra defendendo um corte adicional. A previsão era uma votação de 7 a 2 após a decisão apertada do mês anterior.
Pela manhã, o dólar abriu o pregão em forte queda de 0,90%, comercializado a R$ 5,401.