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A agenda econômica desta quinta-feira (26) traz como destaque o leilão de dólares no mercado à vista. Nos Estados Unidos, destaque aos dados semanais de auxílio-desemprego. A Turquia anuncia decisão sobre juros. A China divulga o lucro industrial. Entre os indicadores locais, foco na confiança da indústria de dezembro no mercado financeiro hoje.
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A liquidez deve ser reduzida nos mercados em geral. O pregão desta quinta-feira pode ser de realização de lucros nas bolsas de Nova York, após três sessões seguidas de ganhos, uma vez que os índices futuros operam em leve baixa.
Na Europa, as bolsas não abriram, enquanto na Ásia a maioria fechou com valorização diante da expectativa de mais estímulos na China e de um orçamento recorde no Japão.
Na terça-feira (24), o governo chinês reafirmou que o governo irá fornecer mais apoio fiscal à economia em 2025, fazendo outra promessa de estímulo à medida que o ano chega ao fim. Os planos incluem mais emissões de títulos do governo, aumento das pensões para aposentados de áreas urbanas e rurais e mais subsídios para a área da saúde.
O dólar abriu em queda de 0,36%, a R$ 6,1626 após encerrar as negociações da segunda-feira (23) com uma valorização de 1,88%, sendo cotado a R$ 6,1851, no segundo maior valor nominal de fechamento da história — veja os detalhes nesta matéria.
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A valorização da moeda norte-americana se deve ao pessimismo dos investidores em torno do cenário doméstico e das expectativas de um ritmo mais lento no processo de afrouxamento monetário dos Estados Unidos em 2025. Os dois fatores pressionaram a performance do câmbio ao longo do dia ao o da divisa americana alcançar a cotação dos R$ 6,20 — a sua máxima no intraday.
O Banco Central (BC) vendeu nesta quinta-feira (26) a oferta integral de US$ 3 bilhões em um leilão à vista de dólares. Com essa intervenção, o BC já despejou, desde 12 de dezembro, US$ 19,760 bilhões em no mercado de câmbio. É a maior injeção de recursos em um único mês da história do regime flutuante de câmbio, acima dos US$ 12,054 bilhões vendidos em março de 2020, durante a pandemia de covid-19.
O minério de ferro fechou em leve queda de 0,06% nos mercados de Dalian, na China. Já o petróleo opera no positivo, avançando em torno de 0,60%.
Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) subiam 0,11% no pré-mercado de Nova York, por volta da 8h05 (de Brasília). Já os ADRs da Petrobras (PETR3; PETR4) recuavam 0,77% no mesmo horário.
O sinal negativo em NY e o mal-estar causado pela suspensão do pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF) podem limitar o apetite no Ibovespa nesta quinta-feira.
O Palácio do Planalto teme que a decisão possa contaminar a votação do Orçamento de 2025, apurou o Broadcast Político. A decisão de Dino afeta um grupo de 17 líderes de bancadas da Câmara.
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A Advocacia-Geral da União (AGU) está em contato com os ministérios para avaliar quais os próximos os a serem tomados em relação ao tema. A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar.
O Diário Oficial publicou na terça-feira (24) portaria com diretrizes para a execução de emendas parlamentares no Orçamento de 2025, que pode repercutir no mercado financeiro hoje.
* Com informações do Broadcast
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