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Os analistas do BTG esperam um potencial ajuste de um dígito alto nos preços domésticos de diesel e gasolina da Petrobras (PETR3;PETR4) se o petróleo Brent e o câmbio continuarem nos níveis atuais no curto prazo. No entanto, o banco não vê necessidade de pressa. O relatório cita a reportagem do Broadcast que informou que a Petrobras reafirmou seu compromisso de isolar os preços de combustíveis domésticos da volatilidade do mercado global.
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“Acreditamos que a istração da Petrobras não tem pressa em implementar essas mudanças. A estratégia de preços da companhia, que visa manter os preços dentro de uma faixa entre o EPP e o IPP (Preços de Paridade de Exportação e Importação) ao longo do ano civil, sugere uma abordagem cautelosa no início do ano – especialmente apenas 14 dias depois”, escrevem Luiz Carvalho, Pedro Soares, Henrique Péres e Daniel Guardiola.
Eles pontuam que pode surgir uma urgência maior se o desconto para o IPP se expandir, pois a dependência do Brasil em combustíveis importados exige um alinhamento cuidadoso do mercado.
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“Como observamos antes, discrepâncias de preços sustentadas podem deter importadores, possivelmente levando a desafios de fornecimento que podem forçar a Petrobras a ajustar sua estratégia”, dizem.
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