

O dólar hoje fechou em baixa de 0,85%, cotado a R$ 6,04. Nesta terça-feira (14), a moeda manteve a tendência observada na sessão anterior, quando houve uma leve queda de 0,06%, aos R$ 6,098.
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O dólar hoje fechou em baixa de 0,85%, cotado a R$ 6,04. Nesta terça-feira (14), a moeda manteve a tendência observada na sessão anterior, quando houve uma leve queda de 0,06%, aos R$ 6,098.
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Um dos principais fatores que mexeram com o câmbio no dia foi a divulgação de novos dados de inflação dos Estados Unidos. O Índice de Preços ao Produtor (PPI) registrou uma alta de 0,2% em dezembro, abaixo do esperado pelo mercado, o que diminuiu a pressão sobre o dólar. As notícias de que a equipe do presidente eleito Donald Trump irá aplicar tarifas de importação de forma gradual também reduziram a aversão a risco no exterior, oferecendo e às moedas de países emergentes, como a do Brasil.
De acordo com André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferência internacional, conta e cartão global Remessa Online, agora os investidores devem ficar atentos à divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (I, na sigla em inglês) – o principal indicador de inflação nos EUA, cuja divulgação ocorrerá nesta quarta (15).
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“O I americano pode confirmar ou não essa projeção de inflação mais contida. Se o indicador vier abaixo do previsto, há grande possibilidade de consolidação da queda do dólar; se superar as expectativas, o mercado tende a reagir com tensão de curto prazo”, diz Galhardo.
No cenário doméstico, o real tem se fortalecido desde o início de 2025. De acordo com Galhardo, a retomada de certa “confiança” nas reformas estruturais e a manutenção de um diferencial de juros ainda atrativo explicam esse processo. “Se o Brasil der continuidade ao processo de busca por equilíbrio fiscal e aprimoramento institucional, o real tende a se manter relativamente valorizado frente ao dólar. No entanto, surpresas negativas, seja na condução da política monetária americana ou no ambiente interno, podem reverter essa tendência de maneira rápida”, ressalta o consultor econômico.
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