• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
  • Newsletter
  • Análises Ágora
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Negócios

“Azul pode seguir sem a Gol, mas faremos a fusão para disputar o mercado global”, diz CEO

Em entrevista exclusiva, executivo da Azul diz que investidor deve ver o negócio como oportunidade de crescimento do mercado brasileiro

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

10/02/2025 | 8:03 Atualização: 11/02/2025 | 20:49

John Rodgerson é o CEO da Azul (AZUL4) (Foto: Divulgação/Azul)
John Rodgerson é o CEO da Azul (AZUL4) (Foto: Divulgação/Azul)

A fusão entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) anunciada em 15 de janeiro está sendo vista por boa parte do mercado como salvação para ambas as companhias diante do elevado endividamento na qual se encontram, mas esta visão destoa de como o CEO John Rodgerson enxerga o negócio. Em entrevista exclusiva, ele diz que a junção deve fazer com que a nova empresa alcance voos mais altos e dispute o mercado global de transporte aéreo. “Vamos criar uma empresa aérea brasileira que pode concorrer com qualquer um”, afirmou o executivo da Azul.

Leia mais:
  • Por que o BofA recomenda venda de Azul mesmo quanto o mercado comemora a fusão com a Gol?
  • ‘Super-ricos’ fogem da Bolsa; veja onde eles estão investindo o dinheiro
  • O que a Gol diz sobre preço das agens após fusão com a Azul?
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Rodgerson defende a união dos negócios das duas companhias aéreas como um instrumento de crescimento das marcas e do mercado brasileiro de aviação. “A Azul pode andar sozinha, a Gol pode andar sozinha, nós fizemos isso desde 2014 e o mercado não cresceu, isso é um fato. Acreditamos que juntos teremos habilidade para brigar mundialmente”, afirmou o executivo.

A fusão das empresas surge em meio à espiral negativa que o setor aéreo brasileiro vive nos últimos anos, com alta na cotação do dólar, volatilidade do petróleo e as medidas restritivas da pandemia de covid-19. As duas principais companhias aéreas enfrentam dificuldades de apresentar ganhos.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A Azul não registra lucro anual desde 2019. Em 2020, o prejuízo da companhia no ano chegou a R$ 10,1 bilhões. Em 2021, foi de R$ 4,7 bilhões, em 2022 o prejuízo chegou a R$ 1,3 bilhão e em 2023 outro prejuízo, desta vez de R$ 700 milhões. No acumulado de 2024, até o terceiro trimestre, a companhia soma perdas de R$ 4,6 bilhões. A Gol segue o mesmo caminho: no acumulado de 2024 até o fim do terceiro trimestre, a empresa registrou prejuízo de R$ 951 milhões.

Devido aos números negativos, as empresas aram a renegociar suas dívidas com credores. O CEO da Azul lembra que a empresa conseguiu reduzir suas dívidas em R$ 11 bilhões e disse que a Gol deve sair da recuperação judicial menos endividada. “Não estamos juntando a Gol de hoje com a Azul de ontem. Estamos fazendo uma nova Azul com uma nova Gol. O que buscamos é uma fusão de crescimento”, argumentou Rodgerson.

O executivo também falou sobre como devem ficar os preços das agens aéreas e revelou um número que considera “factível” para as sinergias geradas na fusão entre as duas empresas. Confira os principais trechos da entrevista:

E-Investidor — A Azul encerrou o terceiro trimestre com uma dívida total de R$ 30,2 bilhões e a Gol com uma dívida bruta de R$ 29,4 bi. Como a união das duas empresas pode transformar a nova companhia em uma organização financeiramente saudável?

Publicidade

John Rodgerson — A Azul converteu quase R$ 11 bilhões de dívida para capital (equity). A Gol está em um processo de recuperação judicial e vai sair menos alavancada dele. Não estamos juntando a Gol de hoje com a Azul de ontem. Estamos fazendo uma nova Azul com uma nova Gol. O que buscamos é uma fusão de crescimento, é uma oportunidade para crescer o mercado brasileiro.

A Azul amarga prejuízos desde a pandemia, qual é o plano para reverter esse cenário com a fusão?

O investidor deve entender que esses prejuízos são puramente contábeis. No ano ado, o câmbio desvalorizou 30%, por exemplo, e a nossa dívida é dolarizada, mas nossos ativos são na moeda brasileira. Com a alta do dólar, a dívida cresce, mas a aeronave em si fica no mesmo valor. Por isso, o melhor é ver a operação em si. A operação da Azul gera caixa, está indo super bem e temos um dos números mais altos de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) do mundo. Por isso, sigo confiante com a empresa, visto que a dívida é dolarizada, mas eu não posso ajustar meus ativos pela regra contábil.

Se está tudo bem, por que a fusão é necessária? A Azul poderia caminhar sozinha ou ela precisa da Gol?

Publicidade

É uma oportunidade que existe para crescer o mercado brasileiro. A Azul pode andar sozinha, a Gol pode andar sozinha, nós fizemos isso desde 2014 e o mercado não cresceu, isso é um fato. Nossos concorrentes globais são subsidiados pelos seus respectivos governos. A TAP [de Portugal] recebeu um aporte governamental de US$ 3,2 bilhões. Nos Estados Unidos, há empresas que receberam aportes de US$ 50 bilhões, então, quando a Azul vai para Miami, eles são nossos concorrentes. Acreditamos que juntos teremos habilidade para brigar mundialmente. Vamos criar uma empresa aérea brasileira que pode concorrer com qualquer um.

O mercado começa a precificar os valores da fusão entre Azul e Gol. Analistas do BTG Pactual estimam que a fusão deve gerar US$ 500 milhões em sinergias. Vocês concordam o número ou possuem estimativas diferentes?

Eu acho que sim. O número de US$ 500 milhões é bem factível. A fusão entre Azul e Gol deve gerar mais conectividade entre a malha, com a Gol operando em grandes cidades e a Azul com voos para as cidades mais interioranas. Um exemplo seria uma pessoa que busca sair de São Paulo e chegar em Caruaru, no interior do Pernambuco. O cliente pegaria um voo de São Paulo para Recife pela Gol e depois pegaria um voo de Recife para Caruaru pela Azul. Essa conectividade da malha deve ser um dos fatores para atingirmos esse número factível de US$ 500 milhões em sinergias.

A agem aérea vai ficar mais cara ou mais barata?

Publicidade

É bem possível a agem ficar mais barata. A fusão vai trazer mais oferta, pois vamos colocar os aviões que estão parados para decolar. E uma das determinantes de preço é sempre a oferta no mercado. Portanto, se nós botarmos mais oferta no mercado, o que vai acontecer? O preço da agem aérea cai!

E se a medida pressionar a margem de lucratividade de vocês. A nova empresa não se importaria de ter uma margem menor para um preço de agem mais competitivo? 

Como qualquer empresário, nossa meta é maximizar a receita. Talvez, se colocarmos mais oferta, nós crescemos e vamos diluir nossos custos fixos e isso pode ser benéfico. Entretanto, se a demanda não está acompanhando, nós podemos crescer menos. Mas isso é uma coisa que fazemos todos os dias. Sendo assim, independentemente de uma fusão, isso é o que qualquer empresário tem que fazer com seu negócio.

Como você vai convencer o Conselho istrativo de Defesa Econômica (Cade) e o governo de que a fusão não vai acarretar um aumento geral no preço das agens aéreas, visto que a nova companhia vai deter mais de 60% do mercado doméstico?

Publicidade

O Brasil é um país que exige custo de capital muito alto para o setor aéreo. Temos falta de peças, as quais os custos acabam sendo em dólar. Como o setor aéreo brasileiro tem andado de lado por uma década, esperamos aumentar a capacidade do mercado com a fusão entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4). É isso que o consumidor quer, mais opções para viajar. A concentração de mercado é muito maior em outros países, como Chile, Canadá, Colômbia, Peru e França, acima dos 60%. O País tem suas particularidades com o combustível mais caro do mundo e a falta de o ao crédito, que são o câncer do Brasil. Então, quando falamos com o governo, a gente cita essas coisas. E o governo quer a mesma coisa que nós. Um Brasil que cresce e que tem mais empregos.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ações
  • Azul
  • Azul (AZUL4)
  • Conteúdo E-Investidor
  • Economia
  • Empresas
  • Gol
  • Gol (GOLL4)
Cotações
24/05/2025 22h05 (delay 15min)
Câmbio
24/05/2025 22h05 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Qual banco tem a menor taxa de juros para empréstimo e cheque especial?

  • 2

    Dólar cai 3,5% em março e mercado começa a revisar projeções. O que esperar para abril?

  • 3

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Quanto custa o melhor whisky do mundo?
Logo E-Investidor
Quanto custa o melhor whisky do mundo?
Imagem principal sobre o Moeda de R$ 1 pode valer até R$ 26 mil; veja como identificar a raridade
Logo E-Investidor
Moeda de R$ 1 pode valer até R$ 26 mil; veja como identificar a raridade
Imagem principal sobre o 10 frases inspiradoras sobre sucesso do autor do livro Pai rico, Pai pobre
Logo E-Investidor
10 frases inspiradoras sobre sucesso do autor do livro Pai rico, Pai pobre
Imagem principal sobre o O dólar pode aumentar com as novas mudanças no IOF?
Logo E-Investidor
O dólar pode aumentar com as novas mudanças no IOF?
Imagem principal sobre o Recuo no IOF expõe ruídos na política econômica e preocupa mercado financeiro
Logo E-Investidor
Recuo no IOF expõe ruídos na política econômica e preocupa mercado financeiro
Imagem principal sobre o Haddad volta atrás e retira alta do IOF para aplicação de fundos no exterior
Logo E-Investidor
Haddad volta atrás e retira alta do IOF para aplicação de fundos no exterior
Imagem principal sobre o Seu F está seguro? Descubra a ferramenta pouco conhecida que protege seus dados on-line
Logo E-Investidor
Seu F está seguro? Descubra a ferramenta pouco conhecida que protege seus dados on-line
Imagem principal sobre o Ganhe dinheiro com suas férias; veja como funciona a venda
Logo E-Investidor
Ganhe dinheiro com suas férias; veja como funciona a venda
Últimas: Negócios
Fintechs desafiam Selic alta e fazem aposta agressiva em “Caixinhas” e “Cofrinhos”; veja a estratégia
Negócios
Fintechs desafiam Selic alta e fazem aposta agressiva em “Caixinhas” e “Cofrinhos”; veja a estratégia

Especialistas acreditam que estratégia pode ajudar instituições a fidelizarem mais clientes

24/05/2025 | 08h00 | Por Beatriz Rocha
Riscos do rebaixamento de crédito dos EUA aos investidores são subestimados, diz Ray Dalio
Negócios
Riscos do rebaixamento de crédito dos EUA aos investidores são subestimados, diz Ray Dalio

Recente classificação dos EUA pela Moody's captura apenas uma parte dos riscos, afirma o megainvestidor

22/05/2025 | 18h29 | Por Paolo Confino, da Fortune
Como a guerra comercial está movimentando o mercado imobiliário para a alta renda
Negócios
Como a guerra comercial está movimentando o mercado imobiliário para a alta renda

As vendas de casas avaliadas em US$ 10 milhões dispararam recentemente, segundo uma análise do Wall Street Journal

21/05/2025 | 18h00 | Por Jason Ma, da Fortune
O que mudou desde o colapso do Silicon Valley Bank?
Negócios
O que mudou desde o colapso do Silicon Valley Bank?

Quase nada. Os reguladores apertaram a supervisão, mas um problema básico da crise bancária permanece

20/05/2025 | 18h31 | Por Peter Coy, The New York Times
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador