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Eles comentam que a ação da Hapvida deve chegar a esse patamar devido a uma melhora estrutural e operacional da companhia, principalmente no segundo semestre de 2025. No entanto, os analistas dizem que o curto prazo para o papel se mostra incerto, por isso, o ativo pode ser considerado investimento de alto risco.
Eles lembram que o quarto trimestre de 2024 foi marcado por diversos eventos pontuais e reformulações de balanços, limitando algumas comparações operacionais e aumentando as incertezas sobre as tendências dos depósitos judiciais. Ainda assim, as tendências operacionais vieram em linha com as estimativas do BofA, limitando os impactos na avaliação — as dúvidas permanecem as mesmas sobre como modelar as provisões e depósitos para os próximos trimestres.
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“Vemos tendências operacionais positivas, enquanto a ação HAPV3 está sendo negociada a 7,6 no múltiplo preço sobre o lucro (P/L) estimado para 2025, um desconto de 50% para a Rede D’Or (RDOR3), segundo esse um dos fatores para a ação ter um bom desempenho ao longo do ano”, argumentam Flavio Yoshida, Gustavo Tiseo e Mirela Oliveira, que assinam o relatório do BofA.
Em relação ao ciclo de alta de juros, que pode preocupar os investidores em relação ao endividamento da Hapvida, os especialistas explicam que a empresa tende a pegar os juros sobre o capital para reduzir a taxa efetiva de imposto. Na visão dos especialistas, isso deve compensar parcialmente o aumento potencial nas despesas financeiras devido ao aumento da taxa Selic. Outro ponto para influenciar na recomendação de compra para o ativo vem da expectativa de contingências menores ao longo de 2025.
“O porcentual de contingências sobre a receita é 1,5 ponto porcentual maior do que os níveis históricos, mas a istração não vê esse nível como estrutural e espera redução ao longo de 2025. Além disso, a empresa espera que a cobertura de provisões (provisões/depósitos) continue acima de 100%”, dizem Flavio Yoshida, Gustavo Tiseo e Mirela Oliveira.
O Bank of America tem recomendação de compra para Hapvida (HAPV3) com preço-alvo de R$ 4 para o fim de 2025, alta de 84,33% em relação ao último fechamento, quando o papel terminou o dia cotado a R$ 2,17.
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