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Saque-aniversário e empréstimo com garantia do FGTS são uma escolha certa ou furada?

Especialista alerta que, apesar da flexibilidade, o saque-aniversário do FGTS exige planejamento e pode comprometer a reserva financeira em momentos críticos, como demissões

Por Isabela Ortiz

18/04/2025 | 6:30 Atualização: 17/04/2025 | 11:18

Posso fazer outro empréstimo de antecipação do saque-aniversário do FGTS? Foto: Adobe Stock
Posso fazer outro empréstimo de antecipação do saque-aniversário do FGTS? Foto: Adobe Stock

Alguns trabalhadores veem no saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) uma oportunidade para ar parte de seus recursos com maior flexibilidade. No entanto, essa decisão exige cautela, conhecimento e planejamento. Embora a modalidade possa ser atrativa à primeira vista, principalmente para quem enfrenta dificuldades financeiras ou deseja maior autonomia sobre seus fundos, ela também envolve riscos que podem comprometer a segurança econômica no futuro.

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Segundo Fernando Lamounier, educador financeiro e sócio-diretor da Multimarcas Consórcios, essa modalidade nem sempre é a melhor escolha. “Caso o trabalhador não possua nenhum dinheiro guardado, ou corra o risco de um desligamento repentino, o ideal é manter esse dinheiro reservado. Outro ponto de atenção é o tempo de carteira assinada: caso seja curto, é desejável permitir que o valor acumule, para que no futuro ele tenha utilidade em casos de necessidade”, explica o especialista.

O ideal é que o FGTS seja utilizado com cautela, sempre priorizando situações emergenciais, reservado para imprevistos, como o pagamento de dívidas. No entanto, mesmo nesses casos, é fundamental que o trabalhador faça um planejamento para garantir que o saldo não se esgote, além de reestruturar suas finanças, levando em consideração as receitas e despesas futuras, de forma a manter a saúde financeira. O educador também reforça que o uso inadequado dos recursos do FGTS pode trazer riscos significativos.

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“O FGTS foi criado como uma reserva financeira voltada para momentos de vulnerabilidade, principalmente em caso de demissão. Por isso, utilizá-lo para gastos supérfluos pode comprometer a segurança financeira do trabalhador. Além disso, ao sacar o FGTS, o trabalhador abre mão da rentabilidade anual, que, embora modesta, contribui para o crescimento gradual do valor ao longo do tempo”, explica o sócio-diretor.

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Lamounier destaca ainda que há formas mais eficientes de utilizar esse recurso, como aplicá-lo de maneira estratégica: “Como em investimentos com maior potencial de retorno — Tesouro Selic — desde que se tenha conhecimento e perfil adequado para isso. A melhor decisão é sempre analisar com atenção a real necessidade de utilizar esses recursos. Afinal, o FGTS deve ser encarado como uma reserva estratégica, e não como uma renda extra para despesas cotidianas.”

Ainda assim, o uso do FGTS pode ser uma estratégia válida, especialmente em cenários de endividamento. “O FGTS pode, sim, ser utilizado para quitar dívidas, especialmente quando se trata de dívidas com juros elevados, provenientes, por exemplo, de cartões de crédito ou cheque especial. Em casos de débitos com risco de negativação ou que estejam comprometendo o orçamento do consumidor, seu uso é uma estratégia inteligente, aliviando a pressão, evitando negativações e melhorando a saúde financeira do trabalhador”, contrapõe o educador.

Os riscos de utilizar o FGTS como garantia de crédito

Quando o trabalhador usa o FGTS como garantia de um empréstimo, ele basicamente autoriza o banco a descontar diretamente do seu fundo caso não consiga pagar as parcelas. Isso pode parecer vantajoso porque, geralmente, os juros são mais baixos, já que o banco tem uma garantia de pagamento.

Entretanto, existem riscos que devem ser considerados pelo usuário:

Perda do emprego

Se o trabalhador for demitido, o valor que ele poderia sacar do FGTS como amparo financeiro será usado automaticamente para abater o empréstimo. Ou seja, ele perde essa reserva de emergência justamente quando mais precisa dela.

Comprometimento da renda futura

Ao tomar crédito com base no FGTS, a pessoa assume uma dívida que pode durar meses ou anos, afetando sua capacidade de lidar com outros imprevistos.

Falsa sensação de segurança

Como é um dinheiro que o trabalhador normalmente não vê no dia a dia, pode parecer que ele “não está perdendo nada”. Mas, na prática, ele está abrindo mão de uma proteção financeira construída ao longo do tempo.

Desconto na rescisão

Se o contrato de trabalho terminar, o valor que sobrou no FGTS pode ser automaticamente descontado na rescisão para quitar a dívida — e isso reduz o que o trabalhador receberia.

“À primeira vista, utilizar o FGTS como garantia de crédito parece fácil, e até mesmo convidativo, mas é preciso atenção aos riscos de endividamento e à perda de segurança que o FGTS proporciona. É necessário considerar a possibilidade de o trabalhador perder o emprego e o prazo de pagamento do crédito, que podem representar uma mudança significativa na renda do indivíduo. Lembrando que, caso haja um desligamento, o valor será descontado das verbas rescisórias”, alerta Lamounier.

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Ele também ressalta que outras opções de crédito podem ter condições ainda menos vantajosas: “Ao optar por outras linhas de crédito, o usuário pode se deparar com taxas de juros mais elevadas, além de parcelas, descontos e garantias que variam a depender da instituição escolhida. Dessa forma, antes de tomar uma decisão, é preciso avaliar as opções e escolher a que melhor se adequa à sua realidade”.

Cuidado com a perda do saque-rescisão

Embora seja formado por depósitos mensais de 8% do salário bruto feitos pelos empregadores, o o ao FGTS é limitado a situações específicas — como demissão sem justa causa, aposentadoria ou compra da casa própria — e, mais recentemente, ao saque-aniversário, que permite retiradas anuais parciais mediante adesão.

Quando o trabalhador escolhe o saque-aniversário, ele a a retirar uma parte do seu FGTS todo ano, no mês do seu aniversário. Só que, ao fazer essa escolha, ele abre mão de sacar o valor total do FGTS caso seja demitido sem justa causa, e perde o direito ao saque-rescisão.

Ou seja, se for mandado embora, ele não poderá sacar todo o dinheiro que tem no FGTS, apenas receberá a multa de 40% paga pelo empregador — o restante fica bloqueado, mesmo em um momento difícil como uma demissão.

“A troca, em vista disso, pode não ser muito vantajosa. A melhor opção é ter sempre à mão uma reserva de emergência sólida. Assim, lidar com imprevistos se torna algo mais previsível”, defende o especialista.

Investimentos vs FGTS: vale a pena pela rentabilidade?

Lamounier destaca que, embora o FGTS ofereça uma rentabilidade segura, ela é bastante modesta se comparada a outras opções disponíveis no mercado financeiro. Para quem busca preservar e até aumentar o valor do seu dinheiro, vale considerar alternativas como o Tesouro Direto, CDBs (Certificado de Depósito Bancário), LCIs (Letra de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letra de Crédito do Agronegócio), que além de proporcionarem ganhos superiores ao FGTS, contam com mecanismos de proteção, como o Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

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Investimentos como o Tesouro IPCA+, por exemplo, têm o diferencial de acompanhar a inflação, ajudando a manter o poder de compra ao longo do tempo.

Apesar disso, Lamounier ressalta que qualquer uso do FGTS deve ser feito com cautela e planejamento. Em casos de dívidas com juros elevados, como as de cartão de crédito, o saque pode ser uma solução viável. No entanto, não deve ser tratado como fonte de consumo imediato ou complemento de renda. Se houver possibilidade de uma demissão futura ou necessidade de crédito consignado com garantia do FGTS, é mais prudente manter o saldo reservado. E, caso o uso seja inevitável, é essencial organizar as finanças, prever os compromissos futuros e, principalmente, evitar cair novamente no ciclo da inadimplência, protegendo assim a saúde financeira no longo prazo.

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