

Como de costume, muitos consumidores vão aproveitar a Black Friday para fazer aquela compra abaixo do preço, mas eles precisam estar atentos.
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Como de costume, muitos consumidores vão aproveitar a Black Friday para fazer aquela compra abaixo do preço, mas eles precisam estar atentos.
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Uma pesquisa feita pela Serasa em novembro de 2021, publicada com exclusividade no E-Investidor, mostrou que 6 em cada 10 consumidores brasileiros sofreram algum tipo de fraude financeira nos 12 meses antecedentes à realização da pesquisa.
Foram entrevistadas 2.608 pessoas para o levantamento. Entre os entrevistados, 60% alegam que já aram por situação de propaganda enganosa, a fraude mais citada.
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Além disso, golpes na compra e venda de produtos, uso indevido de dados dos cartões de crédito/débito e o uso criminoso do WhatsApp aparecem logo na sequência como campeões de irregularidades e riscos ao consumidor.
A incidência não mostra diferença significativa entre os gêneros e classe de renda, mas indivíduos das regiões Sul e Sudeste se destacam com 62% e 61% dos entrevistados, respectivamente, afirmando que sofreram fraudes ou golpes.
Também, entre os entrevistados, 67% alegam que perderam dinheiro e cerca de 30% dessas pessoas tiveram um prejuízo entre R$ 1.000 e R$ 5.000.
A região Norte (51%) e a classe E (49%) têm o maior percentual de pessoas que não tomaram nenhuma providência formal após sofrer com golpe ou fraude.
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Felipe Barone, gerente de produtos da Serasa, explica que, “caso perceba consultas suspeitas em seu F, é fundamental procurar a instituição financeira (pode ser o banco, a companhia de telefone ou loja) e alertar que essas consultas são indevidas e podem ser uma fraude em andamento”.
“Caso seu cartão tenha sido utilizado indevidamente, por exemplo, efetue o bloqueio e comunique a instituição financeira imediatamente. Em caso de perda/furto/roubo do documento, registre imediatamente um boletim de ocorrência”, complementa.
Cerca de 45% das pessoas entrevistadas já fizeram alguma compra durante a Black Friday. Destas, 50% afirmaram ter ado por algum transtorno ou situação de fraude, sendo as principais reclamações:
A pesquisa mostra que 29% dos entrevistados já foram prejudicados com falsos descontos em edições anteriores da Black Friday e o frete acabou representando um valor superior aos produtos adquiridos para 22% dos compradores, enquanto 16% dos consumidores desembolsaram a mais no momento de pagar.
Todas essas práticas maquiam os descontos anunciados e, portanto, são uma fraude.
A fim de ajudar nesse quesito, Barone dá a dica para o consumidor: faça uma lista com os itens que precisa comprar para não gastar além do que consegue pagar. Depois de saber o que quer, comece a monitorar os preços para conseguir identificar se os descontos anunciados no período da Black Friday são legítimos.
Para evitar que a sua Black Friday se torne uma Black Fraude, algumas dicas podem ser úteis a fim de garantir a sua segurança na hora de fazer as compras. Confira:
Mesmo quando enviados por pessoas conhecidas: os aplicativos mensageiros (como WhatsApp e Telegram) e e-mails são as origens mais comuns de links maliciosos.
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Esses links levam a endereços eletrônicos (URLs) que podem causar danos no seu computador ou telefone celular para invadi-lo e roubar informações. Costumam ser mensagens como “Sua fatura chegou” ou “Você foi sorteado”. Na dúvida, não clique.
O furto de dados pessoais pode começar em uma promoção tentadora que remete a uma tela falsa ou um site falso. Às vezes é difícil identificar, porque simula o site real.
Neste caso, é preciso estar atento a três elementos no site que você está comprando: possuir o https na URL, o cadeado na barra de navegação e a inscrição site seguro. Se não encontrar, não compartilhe seus dados pessoais nem financeiros.
Para evitar o risco nas compras em estabelecimentos físicos, opte por cartões de crédito com chip e tecnologia de pagamento por aproximação. Nos caixas eletrônicos, sempre que possível, use o por dados biométricos (digital ou a palma da mão).
Para as compras on-line, solicite ao banco a geração de um número novo para cada compra, isso vai aumentar a segurança. Normalmente, se a instituição financeira oferece o serviço, o cartão virtual é ado via aplicativo de Internet Banking.
Também vale lembrar que os dados do cartão virtual (como seu número, data de vencimento e código de segurança), assim como o físico, são utilizados para validar a compra. Por isso, nunca devem ser fornecidos a outras pessoas.
Quanto mais você souber sobre uma loja, companhia ou site, menos chances você tem de cair em um golpe. Portanto, prefira comprar produtos de marcas já conhecidas.
Na Serasa é possível solicitar gratuitamente uma lista de quem consultou o seu F ou CNPJ nos últimos 24 meses. No caso de qualquer consulta nos dados do usuário, ele recebe um alerta por e-mail e SMS.
Dessa forma, o consumidor consegue identificar movimentações indevidas em seu nome e isso possibilita uma ação rápida para minimizar os riscos de fraude.
A educação é um o fundamental para evitar as fraudes, saber como elas podem acontecer e como evitá-las é o começo para ter mais segurança.
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