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Comportamento

Inflação e dólar em alta: o que esperar da moeda americana em junho?

Cotação da moeda norte-americana deve se manter no atual patamar diante de incertezas fiscais e juros nos EUA

Por Geovani Bucci

04/06/2024 | 15:52 Atualização: 04/06/2024 | 17:34

 (Foto: AdobeStock)
(Foto: AdobeStock)

A tendência é de que o dólar permaneça entre R$ 5,15 e R$ 5,30 durante o mês de junho, segundo a Travelex Confidence, corretora especializada em câmbio. As estimativas mais elevadas de inflação para este e o próximo ano, insegurança sobre a escolha do novo presidente do Banco Central e demora na decisão sobre cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed) são as principais causas.

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O Boletim Focus, divulgado na segunda-feira (3), elevou a expectativa de inflação pela quarta semana consecutiva para 3,88% (anteriormente estava 3,86%) em 2024. Há um mês, a projeção era de 3,72%. Para o ano que vem, o aumento foi de 3,75% para 3,77%, uma leve alta em relação aos 3,64% previstos no mês anterior.

A tendência de alta ocorre concomitantemente a declarações do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que argumentou que a meta de inflação a 3% é “exigentíssima” e “inimaginável” durante audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

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Segundo Enrico Cozzolino, head de análise na Levante Investimentos, a incerteza fiscal é o centro da questão que influencia a desvalorização do real na paridade cambial. “A fala de Haddad é mais um fator para essa alta, pois contesta a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) e a figura técnica de um ministro não poderia fazer esse tipo de comentário”, afirma.

  • Leia também: Como as decisões de Haddad afetam o mercado e o seu bolso?

Preocupações sobre a condução da istração orçamentária do atual governo e o medo de intervenções políticas na Petrobras (PETR3),(PETR4), como a recente troca de presidente da companhia, deixaram o mercado financeiro desconfiado. Além disso, as discussões sobre a meta de inflação e as decisões sobre a política monetária têm causado tensões, especialmente devido às projeções crescentes do Focus.

Para Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos, um dos papéis dos agentes econômicos é criar ancoragem no mercado e, enquanto isso não for feito de forma consistente, deve-se esperar alta volatilidade, já que a ancoragem será determinada pela interpretação de cada um dos discursos do ministro, principal porta-voz do tema.

Massote aponta que já está em discussão a possibilidade de alteração na meta fiscal de 2025, tema sobre o qual Haddad optou por ainda não comentar. Isso é significativo, pois mesmo que seja uma mudança de calibragem, pode transmitir ao mercado a impressão de que o governo está inclinado a ser mais flexível em relação à meta, preocupando alguns agentes. À medida que as discussões fiscais se aproximam no próximo ano, essa questão pode aumentar a volatilidade.

  • Leia também: Por que o dólar vale mais do que o real?

De acordo com Marcos Weigt, head da tesouraria do Travelex Bank, outro fator que impacta o diferença entre o real e a moeda norte-americana são as projeções para os juros nos Estados Unidos. “Hoje a expectativa é que o Fed corte a taxa em 0,25% até o final do ano. Se saírem números de inflação, crescimento e emprego melhores, e o número de cortes for maior, o real pode valorizar”, afirma.

A manutenção prolongada de expectativas de taxas de juros elevadas pode fazer com que o dólar se valorize em relação ao real. Isso acontece porque taxas de juros mais altas nos EUA tornam os investimentos em renda fixa por lá mais atraentes, levando a um aumento na demanda por dólares à medida que mais dinheiro é direcionado para a terra do Tio Sam.

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Na última quarta-feira, os rendimentos longos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) obtiveram ganhos significativos após um leilão sinalizar preocupações sobre o financiamento do déficit fiscal dos Estados Unidos.

Segundo Cristiane Quartaroli, economista do Ouribank, os indicadores de inflação americanos continuam distantes da meta, enquanto os indicadores de atividade econômica mostram uma economia resiliente, o que leva o Fed a concluir que ainda não há espaço para redução dos juros. “Nesse contexto, o fluxo de investimento de capital tende a migrar para lá, retirando-se das moedas emergentes”, diz.

Ao longo do mês, o valor em reais da moeda americana deve ser influenciado por dois eventos: a próxima reunião do Fed será nos dias 11 e 12 de junho, e a próxima reunião do Copom, que ocorrerá nos dias 18 e 19.

A percepção do mercado sobre novo presidente do BC

Para Elson Gusmão, diretor de câmbio da Ourominas, um fator importante que deve impactar o dólar no longo prazo a partir de agora é a percepção do setor financeiro em relação à nomeação do próximo presidente do Banco Central, que será indicado pelo presidente Lula. “Será que a diretoria do banco será majoritariamente composta pelos indicados do governo? Será que vão deixar a inflação escapar da meta e abaixar ainda mais os juros? São dúvidas que o mercado ainda tenta encontrar as respostas”, pontua.

Segundo Matheus Massote, a incerteza atual gira em torno da resposta a um possível aumento da inflação. Os investidores percebem que durante o seu mandato, o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, foi firme no controle do aumento de preços, mantendo as taxas de juros elevadas, apesar dos custos fiscais e outras consequências.

  • Leia também: Como ficam os investimentos com a taxa Selic em 10,50% ao ano

Para o especialista, a preocupação atual é como o próximo presidente irá agir e se alinhará a uma política mais flexível em relação à inflação, e quais seriam os impactos disso na economia brasileira. A falta de uma âncora para esse cenário adiciona considerável percepção de risco de instabilidade pelo mercado financeiro.

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Atualmente, as apostas são de que o indicado do governo para o cargo será Gabriel Galípolo. No entanto, há dúvidas se os indicados poderão resistir às pressões políticas e tomar decisões estritamente econômicas, de acordo com Elson Gusmão. “A declaração de Haddad e essa dúvida acontecem no momento em que os investidores buscam entender melhor como o Brasil fará o seu ajuste fiscal e conduzirá sua política monetária”, diz .

Como o investidor deve se posicionar?

Os especialistas são unânimes em relação ao que deve ser feito pelo investidor: diversificação.

Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos, sugere que em vez de colocar todos os investimentos em um único lugar, é mais vantajoso destinar uma certa parte para investimentos vinculados ao dólar e explorar outras opções de produtos que possam oferecer retornos mais favoráveis, ao mesmo tempo em que ofereçam proteção contra a inflação. “Isso se torna uma alternativa viável para evitar surpresas que possam impactar significativamente a carteira dos investidores individuais”, diz.

  • Leia também: 43 CDBs que pagam acima de 110% do CDI e equilibram risco com retorno

Segundo Marcos Weigt, do Travelex Bank, é recomendável que o investidor construa uma carteira de investimentos diversificada de acordo com seu perfil de risco. Ele sugere que essa carteira possa incluir ativos cotados em USD e/ou EUR, representando entre 10% e 30% do total da carteira.

Para Diego Costa, da B&T Câmbio, os investidores devem adotar uma abordagem cautelosa. Ele enfatiza que a volatilidade e as incertezas em relação à política econômica tornam necessário considerar a diversificação e uma gestão adequada de riscos. Isso pode ajudar a reduzir os riscos associados às oscilações cambiais e a eventos econômicos e geopolíticos imprevistos.

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