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O volume de pagamentos feitos por brasileiros com cartões em 2023 chegou a R$ 3,73 trilhões, em uma alta de 10,1% em relação ao ano anterior. Deste montante, R$ 2,4 trilhões representam gastos no crédito, R$ 1 trilhão no débito e R$ 321,2 bilhões no pré-pago. Os dados são da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).
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O principal destaque em crescimento, entretanto, ficou reservado aos cartões pré-pagos, aqueles que necessitam de uma recarga de saldo para serem utilizados. O volume de pagamentos registrados neste tipo de cartão avançou 34,1% no período, na comparação com 2022. Na sequência, vem o cartão de crédito, com um salto de 12,1%, e por último, o débito, cujos pagamentos apresentaram uma ligeira contração, de 0,1% no ano ado.
Segundo a Abecs, a queda do desemprego e a recuperação do setor de serviços e do rendimento real das famílias em 2023 são fatores que contribuíram para o crescimento registrado nos gastos com cartões. “A indústria de meios eletrônicos de pagamento tem papel fundamental na digitalização da economia”, afirma a associação, na pesquisa.
No total, foram 42,2 bilhões de transações realizadas em 2023, cerca de 115 milhões de pagamentos por dia. O valor médio dos pagamentos com cartão de crédito avançou 0,4% em 2023, para R$ 134,98, enquanto nas demais modalidades a cifra caiu. Em débito e pré-pagos, o valor médio dos pagamentos encolheu 5,1% e 3,1%, para R$ 61,42 e R$ 40,25, respectivamente.
A pesquisa também deixa clara a maior aderência da população brasileira à tecnologia para pagamentos. As transações feitas por meio de aproximação, por exemplo, registraram crescimento de 70,1% de 2022 para 2023, atingindo um volume de R$ 986,4 bilhões.
Os pagamentos dos brasileiros feitos com cartões no exterior também cresceram em 2023 na comparação com 2022. A alta foi de 38,4%, para US$ 13,2 bilhões, e já superam os anos pré-pandemia de covid-19.
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“Em comparação com dados de 2019, crescimento atingiu 13,3%, evidenciando recuperação sólida nos padrões de consumo internacional por parte dos brasileiros”, afirma a Abecs, no relatório. Já os gastos de estrangeiros no Brasil por meio de cartões avançaram 39,8%, para US$ 5,5 bilhões.
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