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Comportamento

Por que um bilionário do fundo Apollo Global pagou US$ 158 mi a Jeffrey Epstein

Para Leon Black, Jeffrey Epstein era um “solteiro convicto de gostos ecléticos, que frequentemente empregava mulheres atraentes"

Por E-Investidor

04/02/2021 | 16:00 Atualização: 04/02/2021 | 18:35

Leon Black, CEO do Apollo Global Management (Foto: Lucy Nicholson/Reuters)
Leon Black, CEO do Apollo Global Management (Foto: Lucy Nicholson/Reuters)

(Pierre Paulden e Ben Steverman/WP Bloomberg) – O titã do ramo de private equity se mostrou disposto a ignorar o fato de Jeffrey Epstein ter cumprido 13 meses de pena na Flórida depois de contratar os serviços de uma prostituta menor de idade. Isso em parte porque Epstein alegou que a garota mentiu a respeito da idade, enquanto Leon Black, cofundador do Apollo Global Management Inc., acreditava em segundas chances, principalmente para seu amigo bem relacionado.

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O relacionamento entre os dois foi descrito em um relatório divulgado na segunda-feira pela firma de advocacia Dechert, encomendado pelo conselho diretor do Apollo quando vieram à tona reportagens a respeito dos laços financeiros entre eles.

Enquanto o Apollo revelava detalhes do relatório, a empresa disse que Black deixaria o cargo de diretor executivo, mas seguirá na presidência.

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A investigação identificou que Black pagou a Epstein US$ 158 milhões entre 2012 e 2017 — depois que o criminoso sexual se declarou culpado de delitos graves em 2008 — por serviços de consultoria que ajudaram a expandir a fortuna de um dos homens mais ricos dos Estados Unidos.

Leia também: As lições do ‘hall da vergonha’ de CEOs para novos empreendedores

O financista Jeffrey Epstein em imagem divulgada pela New York State Division of Criminal Justice Services (Foto: New York State Division of Criminal Justice Services/Reuters)
O financista Jeffrey Epstein em imagem divulgada pelas autoridades dos Estados Unidos (Foto: New York State Division of Criminal Justice Services/Reuters)

O relatório deixou claro que o Apollo nunca pagou Epstein por nenhum serviço e que ele nunca investiu em fundos istrados pelo Apollo. A Dechert não encontrou provas do envolvimento de Black, 69 anos, nas atividades criminosas de Epstein, e o bilionário afirma que não sabia dos abusos praticados por Epstein contra menores de idade. Ainda assim, as revelações mostraram como os conhecimentos do réu a respeito do sistema tributário e sua habilidade na gestão dos assuntos dos ultrarricos ajudaram Black a poupar pelo menos US$ 1 bilhão, e potencialmente mais de US$ 2 bilhões.

O relatório da Dechert detalha uma amizade que remonta aos anos 1990, com Black impressionado com os elos de Epstein com figuras de destaque nos negócios, na política e na ciência, incluindo pesquisadores da Universidade Harvard e do Massachusetts Institute of Technology. Black era um visitante frequente da mansão de Epstein em Manhattan, conversava com ele a respeito de assuntos pessoais e visitava os imóveis dele pelo mundo.

A Dechert também descreveu a utilidade de Epstein para Black, dono de uma fortuna de quase US$ 10 bilhões, de acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg.

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O acordo de negócios teve início em 2012, de acordo com o escritório de advocacia, que analisou mais de 60 mil documentos.

Alguns anos antes, Black crio um veículo de investimento do tipo Grantor Retained Annuity Trust, ou GRAT. Populares entre os americanos muito ricos, esses veículos são estruturados de modo que a valorização dos ativos incluídos em um GRAT sejam encaminhadas a herdeiros sem o pagamento dos tributos de herança e doação nos EUA. Mas o veículo de Black tinha uma brecha por meio da qual poderiam ser cobrados US$ 500 milhões em impostos, soma que chegaria a US$ 1 bilhão ou mais se a situação não fosse resolvida.

Leia também: Fundo começa a indenizar vítimas de Jeffrey Epstein

Epstein ofereceu aquilo que o relatório descreveu como “solução única”. Foi o primeiro projeto em que Epstein trabalhou para Black, e possivelmente o mais valioso.

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Em 2015, Epstein ajudou em outra transação que pouparia dinheiro aos filhos de Black, conhecida como transação de ajuste de base. O complicado acordo, executado ao longo de nove meses, envolveu empréstimos entre Black e alguns fundos, evitando impostos sobre ganhos de capital para seus beneficiários. Epstein alegou que a jogada poupou a ele US$ 600 milhões.

Quem é Jeffrey Epstein?

Nascido no Brooklyn, Epstein era um enigma para muitos dentro e fora do universo das finanças. Frequentou a Cooper Union e o Instituto Courant de Ciências Matemáticas da Universidade de Nova York, mas abandonou ambas sem se formar. Trabalhou brevemente no Bear Stearns Cos. e, antes de ser preso pela primeira vez, trabalhou muito para Les Wexner, magnata da lingerie. O fundador das L Brands rompeu laços com Epstein após a primeira condenação dele e o acusou de apropriação indevida de “vastas somas pertencentes a mim e à minha família”. Mas Epstein ajudou Wexner com as finanças dele, orientando-o em negócios como a compra de imóveis.

Ele desempenhou muitas dessas mesmas funções para Black.

Epstein ajudou na resposta a auditorias, e orientou Black na gestão do seu patrimônio de arte, seu iate e seu jato, de acordo com o relatório da Dechert.

“Epstein se envolvia nos detalhes de assuntos obscuros nos quais os funcionários mais competentes da família tinham pouca experiência”, disse o relatório.

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Uma das contribuições de Epstein seria convencer Black a se concentrar nesses assuntos, além de se reunir com parentes dele e explicar como o patrimônio estava organizado. Ele preparou detalhados planos de “emergência”, testando como o patrimônio de Black seria tributado em diferentes condições.

Os funcionários regulares de Black nem sempre gostavam das contribuições de Epstein. Em geral, ele era “uma força caótica e destrutiva nos assuntos da família”, disse o relatório, alguém que “tinha o hábito de reagir exageradamente aos menores supostos erros”.

Leia também: BlackRock obriga funcionários a reportar namoro com cliente e fornecedor

Epstein assumia o crédito pelas ideias alheias e preparava longas listas de suas próprias sugestões. Muitos de seus planos para o patrimônio não se sustentavam sob análise rigorosa. De acordo com testemunhas, entre elas Black, “parte do desafio de trabalhar com Epstein estava em separar as boas ideias das ruins”.

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Mas os pagamentos a ele foram se somando. Black pagou a Epstein US$ 50 milhões em 2013, US$ 70 milhões em 2014 e US$ 30 milhões no ano seguinte. Em outubro de 2015 ele fez uma doação de US$ 10 milhões ao Gratitude America, uma organização de caridade ligada a Epstein.

Mas, a partir de 2016, “o relacionamento pessoal e profissional entre Black e Epstein se deteriorou”, de acordo com o relatório. Uma das disputas envolveu o pagamento por uma transação de ajuste, em que Black se recusou a pagar a Epstein dezenas de milhões de dólares que o segundo alegava serem devidos por seus serviços.

Epstein pressionou pelo pagamento em e-mails que evocavam sua amizade com o bilionário e faziam referência a assuntos pessoais tratados em caráter confidencial. Black se manteve firme em sua posição depois que, em uma reunião de abril de 2018, foi determinado que Epstein tinha desempenhado um papel-chave no acordo, mas a ideia em questão era de um de seus advogados externos.

Black também pensou que as quantias pagas a Epstein ao longo dos anos seriam dedutíveis do imposto de renda — porque foi isso que Epstein lhe disse — mas isso não era verdade.

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O último pagamento de Black a Epstein foi em abril de 2017 e, 2018, Epstein quitou parte de dois empréstimos devidos a Black, mas nunca devolveu o montante total, de acordo com o relatório. Black e Epstein deixaram de se comunicar em 2018, ano anterior à prisão de Epstein por acusação de tráfico sexual de menores. Ele morreu na prisão, em episódio considerado como suicídio.

(Tradução de Augusto Calil)

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