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Luiz Barsi voltou a ser notícia no último domingo (16). De acordo com a coluna do jornalista Lauro Jardim, do O Globo, o megainvestidor está sendo investigado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por uso de informação privilegiada na Unipar Carbocloro (UNIP6), empresa na qual atua como conselheiro de istração. Em nota, o bilionário disse ter “plena convicção que nada de errado foi praticado”.
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Mas quem é Barsi? O maior investidor pessoa física da B3 tem 83 anos e possui um patrimônio estimado em R$ 2 bilhões apenas em ações, segundo a Revista Forbes. De origem humilde, ele ainda leva uma vida simples e sem extravagâncias mesmo com a fortuna acumulada.
Filho de imigrantes espanhóis, Barsi ou sua infância no bairro do Brás, em São Paulo. Desde cedo, trabalhou como alfaiate e engraxate para ajudar com as despesas da família. O contato com o mercado financeiro começou no início da década de 1960, quando ele conseguiu um emprego em uma corretora de valores. A partir daí, realizou um curso técnico em contabilidade e ou a investir o que sobrava do seu salário em ações. Nessa época, a Bolsa brasileira ainda contava com poucas companhias de capital aberto.
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Barsi prosseguiu nos estudos e concluiu duas graduações. O investidor se formou em direito pela Faculdade de Direito de Varginha (MG) e em economia pela Faculdade de Economia, istração, Contabilidade e Ciências Atuariais da USP (FEA).
Desde 1970, ele segue o método da “carteira de ações previdenciária”, por questionar a estrutura do sistema previdenciário brasileiro. A estratégia, que prioriza investimentos a longo prazo, foca na compra de ações de empresas que pagam dividendos. Operando dessa maneira, fica mais fácil conseguir renda iva para a aposentadoria.
Para conseguir receber mais dividendos, o bilionário procura comprar uma grande quantidade de ações e, pensando nisso, busca empresas com baixo valor no mercado.
Com uma longa trajetória na Bolsa, Barsi pôde perceber como disciplina e paciência são fatores essenciais na hora de investir. Atualmente, sua filha e sucessora, Louise Barsi, que é economista, contadora e analista CNPI, ajuda a propagar os ensinamentos do pai na Ações Garantem o Futuro (AGF), plataforma de educação digital.
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