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O vinho está entre as bebidas prediletas do brasileiro. Pelo menos é o que diz um estudo sobre hábitos alimentares realizado pela empresa de software MindMiners em 2021, que mostra que a bebida, feita a partir de uvas e leveduras, é a favorita para 49% da população. Em um ano marcado pela alta no preço dos alimentos e bebidas, saber quais vinhos estão com valores íveis no mercado pode ser fundamental, assim como entender seu custo-benefício.
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do País, já acumula 5,90% em 2022, em reflexo do aumento de preços registrado em bebidas e alimentos.
E selecionar rótulos mais baratos para o Natal não significa que haverá uma perda na qualidade das bebidas.
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“Entender a relação entre custo e benefício não é apenas olhar para o preço do produto”, afirma Thamirys Schneider, sommelière da Wine, maior clube de de vinhos do mundo. “De forma geral, entende-se que o vinho com bom custo-benefício é aquele que entrega muito mais do que o próprio preço.”
Para a especialista, mais do que analisar os valores, o consumidor deve entender a proposta do vinho e o que ele entrega.
Além de um ótimo presente durante as festividades, o vinho também traz benefícios para a saúde. De acordo com Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), quando não consumido em excesso, o vinho pode ajudar na prevenção de doenças como diabetes por provocar a redução da glicemia no organismo.
“O vinho tem componentes antioxidantes que podem ativar proteínas específicas que reduzem o câncer”, diz Ribas Filho.
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Confira abaixo uma seleção de rótulos abaixo de R$ 100 para presentear neste Natal:
Direto da vinícola argentina Viña Las Perdices, com vinhedos situados na cidade de Mendoza, o exemplar é composto pela uva de origem sa Cabernet Sauvignon, que entrega um sabor acentuado.
A bebida faz parte de uma edição limitada e chegou a amadurecer por um ano em barris e mais 12 meses nas garrafas.
A Porta da Travessa, vinícola localizada em Alentejo, região centro-sul de Portugal, oferece duas possibilidades de vinhos dentro da faixa de R$ 70.
Uma delas é o Reserva Alentejo Branco, feito com três tipos de uvas diferentes — a Fernão Pires, Arinto e a Verdelho, além de algumas especiarias. A bebida promete um sabor intenso e uma cor âmbar, característica do gênero. Além disso, uma curiosidade: a tonalidade escura de alguns tipos de vinho ocorre por causa da casca e, por esse motivo, os vinhos brancos são fabricados sem.
O Porta da Ravessa Reserva Tinto, por outro lado, apresenta uma cor intensa e também é composto por três uvas distintas, sendo elas a Touriga Nacional, Syrah e Alicante Bouschet. O sabor do vinho é intenso, com aroma de frutas vermelhas.
Feitos a partir da uva Carménère, este vinho pertence à vinícola chilena Ventisquero, presente no mercado brasileiro de bebidas há mais de dez anos.
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Ele a dez meses em barricas feitas de carvalho francês, prometendo maciez no paladar e o sabor natural da fruta. Além de ser conhecida pela qualidade das bebidas, a Ventisquero tem investido em práticas de sustentabilidade.
A letra V remete à Ventisquero e o número 9 é referente à quantidade de videiras de onde nascem as uvas.
O vinho foi produzido com a uva Cabernet Sauvignon em Baron Philippe de Rothschild. Em 2017, a vinícola, com vinhas no Chile e na França, ganhou um certificado de vinícola sustentável com ações tomadas para reduzir os resíduos no meio-ambiente.
A bebida traz uma proposta de aromas e sabores frutados e frescos.
Pertencente à vinícola Calyptra, o exemplar é uma mistura de 5 lotes diferentes da uva Cabernet Sauvignon e amadurece por 6 meses, sendo 90% em tanques de aço inox e 10% em barricas de carvalho francês. A bebida fica mais 6 meses engarrafada antes de ser vendida.
O Mosaiko é classificado como um vinho seco, tem teor alcoólico de 14% e pode ser guardado por um tempo recomendado de 6 anos.
Feito a partir das uvas Chenin Blanc, Sauvignon blanc e Verdejo, o Espumante Ballade é brasileiro e produzido na do Vale do São Francisco, na Bahia, na vinícola Miolo.
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Com potencial de guarda de 3 anos e teor alcoólico de 11%, o Ballade Brut é caracterizado pelo seu aroma suave de frutas tropicais, como manga e abacaxi.
Devido à sua acidez, ele pode compor pratos gordurosos, como frituras e petiscos, e também pratos mais leves, como carnes brancas e molhos à base de ervas frescas. Seu tom é amarelo claro.
Tinto, seco e espanhol, o Doble Cuerpo Hermanos é fabricado com mistura das uvas Garnacha, Calatayud e Manchuela, na região da Catalunha, na Espanha. Ele a cerca de três meses em barris de carvalho antes de estar pronto para consumo.
Seu teor alcoólico é de 14,5% e é recomendado que seja guardado por até seis anos. Em seu aroma é possível sentir o cheiro de frutas vermelhas, grafite e até minerais.
Com uma cor escura e rubi, o sabor do Doble Cuerpo pode ser harmonizado com pratos espanhóis como paellas, escalopes de carne e picanha assada.
Com teor alcoólico de 13,5%, o Chono Valle de Leyda é um vinho branco, seco e com potencial de guarda de 3 anos. O nome “Chono” vem de um povo originário do Chile, que habitava a região sul do país.
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O vinho pertence à safra de 2020 e ou 6 meses em tanques de aço inox para completar seu amadurecimento.
Com sua acidez equilibrada, é possível degustar do vinho chileno junto a pratos leves, como ceviches e saladas.
Classificado como seco, o vinho Fortant de Terroir Littoral ou um mês em tanques de aço inox sobre as borras para garantir o sabor frutado. Natural de Languedoc-Roussillon, região costeira situada no sul da França, a bebida tem cor rosa-clara e teor alcoólico de 12,5%.
Por ser frutado, é considerado “fácil de beber” e pode agradar paladares distintos. É um rosé feito a partir da uva Grenache, e pertence à safra de 2020.
O vinho possui um potencial de guarda de 4 anos e pode ser harmonizado com pratos leves, como carnes brancas (aves e peixes, por exemplo) e molhos à base de manteiga. O espumante é um tipo de vinho branco e não de champagne.
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