O bitcoin inicia esta quarta-feira (3) em alta após a volatilidade causada pela tensão geopolítica entre China e Estados Unidos. Nesta manhã, o BTC registrou ganhos de 3,8%, sendo cotado a US$ 23,4 mil nas últimas 24 horas. A valorização também foi significativa para o ETH. Durante o mesmo período, a segunda criptomoeda em valor de mercado apresentou ganhos de 5,9%, cotado a US$ 1,6 mil.
O movimento de alta aconteceu após a reação negativa do mercado de cripto e também das bolsas globais sobre a tensão geopolítica entre China e Estados Unidos. “Como a tensão não ou de ameaças e declarações do governo chinês, o mercado cripto respirou e arrefeceu parte da queda nesta manhã de quarta-feira (03). Assim, o BTC segue dando sinais de recuperação no médio prazo”, explica Pedro Dias, trader do Mercado Bitcoin.
Na terça, a presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, visitou Taiwan, o que incomodou o governo chinês. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China afirmou que a visita “infringe severamente a soberania e integridade territorial do país, prejudicando a paz e estabilidade no Estreito de Taiwan”.
Solana alvo de hackers
A blockchain Solana foi alvo de hackers nesta terça-feira (2) e as chaves privadas das carteiras dos investidores foram roubadas. Segundo a Titanium Asset, com o ataque, os fundos dos usuários foram saqueados e a estimativa é que criminosos tenham causado um prejuízo de US$ 8 milhões.
Apesar do ocorrido, o preço do ativo segue com uma leve baixa. Na manhã desta quarta, a criptomoeda SOL apresentava um recuo de 0,37% nas últimas 24 horas.
Por outro lado, o caso reforça a necessidade dos investidores de terem mais cuidado com as senhas pessoais, links ou wallets não confiáveis com o intuito de se proteger de alvo de hackers.
“A autenticação de fator também é um aliado para frear possíveis ataques. Uma das alternativas são as Trezors, as carteiras frias possibilitam o armazenamento e a transferência de ativos digitais com mais segurança, além de terem uma senha privada e totalmente offline”, sugere Guilherme Martins, analista da Titanium Asset.