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Hoje, com uma capitalização de mercado de mais de US$ 60 bilhões a brincadeira está se tornando um negócio sério, principalmente por sua característica especulativa.
Há quem defenda que a dogecoin poderia se tornar um ativo com valor intrínseco, caso se torne a moeda de pagamento do X (ex-Twitter) – veja nesta reportagem a polêmica.
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Neste guia básico, o E-Investidor explica o que é dogecoin, como comprá-la e como minerá-la, com informações de Jéssica Lima, CEO da JP2PAY e João Kury, do I Hub Brasil.
Dogecoin é uma criptomoeda criada em 2013 como uma cópia (fork) do bitcoin com algumas modificações para torná-la mais amigável, como a remoção de barreiras de segurança e a redução do tempo de mineração por bloco.
Criada como uma moeda meme, dogecoin não possui fundamentos sólidos, aplicação prática ou utilidade real. É amplamente associada à cultura de memes e especulação. Possui recursos como ordinals (NFTs) e tokens DRC20, semelhantes aos ordinals e tokens BRC20 do Bitcoin, mas em sua rede específica.
Sua simplicidade e associação cultural a tornaram uma das maiores memecoins no mercado, apesar da falta de fundamentos econômicos ou tecnológicos.
Enquanto o bitcoin foi criado para ser uma moeda descentralizada e segura, a dogecoin nasceu como uma piada. Ela carece de fundamentos tecnológicos robustos do bitcoin, mas sua popularidade cresceu graças ao e de influenciadores. Especialistas como João Kury destacam que a valorização da dogecoin é amplamente especulativa, com grandes riscos de correções bruscas no preço.
A forma mais prática para iniciantes é através de corretoras de criptomoedas. Existem outras opções dentro da blockchain, mas as corretoras são a escolha mais ível para o público geral. Jéssica Lima recomenda buscar corretoras especializadas e seguras para facilitar o processo de compra.
Dogecoin é um fork do bitcoin, utilizando o mesmo mecanismo de validação chamado Proof-of-Work (PoW). Mineradores validam transações e são remunerados em dogecoin. Enquanto o bitcoin tem um limite de 21 milhões de unidades e halving periódico, a dogecoin tem emissão infinita, o que significa que seu suprimento total nunca será limitado.
A mineração de dogecoin pode ser feita com computadores pessoais, mas é cada vez mais difícil e menos rentável devido à concorrência e ao aumento da dificuldade.
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Empresas utilizam máquinas especializadas, como ASICs, que oferecem maior eficiência, enquanto equipamentos comuns podem apenas consumir energia sem gerar retornos. “É essencial calcular o custo energético e o poder computacional antes de minerar, especialmente considerando o gasto de energia e os custos locais”, alerta João Kury.
É importante avaliar cuidadosamente os custos e a viabilidade antes de começar a minerar, pois a competição com máquinas especializadas pode dificultar os lucros. Ao comprar o ativo, é fundamental usar corretoras confiáveis que prestam o serviço de forma simples e segura. A dogecoin é altamente especulativa, sem fundamentos sólidos, e suas movimentações são impulsionadas pela euforia de mercado. Ideal para quem compreende e aceita o alto risco envolvido.
Utilizar GPUs (unidaded de processamento gráfico) para minerar dogecoin individualmente pode ser menos lucrativo devido à alta concorrência e ao poder de processamento necessário. Entrar em um pool de mineração seria mais rentável, defende Jéssica Lima. Nesse modelo, os mineradores unem seus recursos computacionais, aumentam as chances de encontrar blocos e dividem as recompensas proporcionalmente.
Equipamentos específicos para mineração, como ASICs, são mais eficientes e podem ser usados para minerar simultaneamente dogecoin e litecoin (também inspirada no bitcoin), aproveitando a compatibilidade dos algoritmos. Apesar da alta eficiência dos ASICs, é importante calcular os custos de energia e do equipamento para determinar se a mineração será lucrativa.
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