Quem está por trás da carteira que acumulou US$ 3 bi em bitcoin em 3 meses? (Foto: Shutterstock)
Enquanto investimentos em renda variável têm apresentado resultados modestos, o bitcoin se destacou com valorização expressiva. Desde o início do ano, a maior criptomoeda em valor de mercado acumulou um crescimento de 43,6%, em comparação com os 6,39% registrados pelo Ibovespa, principal índice da B3. Essa diferença de 37,2 pontos porcentuais demonstra o potencial do bitcoin como uma opção de investimento rentável.
Simulações de especialistas indicam que investidores que alocaram R$ 5 mil em bitcoin já puderam desfrutar de retornos significativos. Segundo estudo conduzido por Felipe Medeiros, analista de criptomoedas e sócio da Quantzed Criptos, aqueles que investiram essa quantia já colheram um lucro de R$ 2.818 até o momento.
Felipe Medeiros atribui o desempenho positivo do bitcoin à melhoria do cenário macroeconômico ao longo do ano. Após enfrentar perdas durante a crise da FTX, a segunda maior corretora do mercado, o bitcoin conseguiu se recuperar e superar as expectativas dos investidores.
De acordo com Vinícius Bazan, analista de criptoativos da Empiricus Research, o bitcoin tem potencial para atingir novos patamares de preço, possivelmente alcançando a marca de US$ 40 mil. Bazan destaca fatores como a melhoria dos indicadores econômicos, a proximidade do halving (redução planejada nas recompensas que os mineradores recebem) programado para 2024, o desenvolvimento de protocolos importantes e o crescimento das finanças descentralizadas como impulsionadores desse crescimento.
No entanto, é importante ressaltar que investir em criptomoedas, incluindo o bitcoin, requer cuidado e uma abordagem estratégica. Esses ativos são conhecidos por sua volatilidade, podendo sofrer variações de preço significativas em curtos períodos de tempo. Por isso, é recomendado que os investidores limitem sua exposição a criptomoedas a no máximo 5% de portfólio total.
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* Texto produzido com ajuda de inteligência artificial (IA)