Se você deseja ir para a Copa do Mundo 2022 no Catar, no fim deste ano, é bom correr. Há uma série de preparativos para a viagem, inclusive financeiros, como comprar agens, hospedagem e ingressos.
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Se você deseja ir para a Copa do Mundo 2022 no Catar, no fim deste ano, é bom correr. Há uma série de preparativos para a viagem, inclusive financeiros, como comprar agens, hospedagem e ingressos.
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Nesse momento, aparecem algumas dúvidas, por exemplo: como está a cotação? Por onde acompanhar a variação cambial? Por isso, veja a seguir as principais informações sobre o assunto.
O Rial catarense é parecido com a moeda brasileira, mas não é só no nome. A cotação está relativamente próxima: cada QAR é negociado por BRL 1,42. Ou seja, nada de a cotação ser cinco ou seis vezes o valor do real, como no caso do dólar estadunidense e do euro.
Mas como acompanhar a cotação em tempo real? E de que maneira saber se ela está em um valor bom?
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Em locais específicos, como hotéis internacionais ou comércios de rua, algumas moedas estrangeiras podem até serem aceitas. Mas, em geral, além dos cartões de crédito internacionais, só a moeda catarense circulará no país. Por isso, desde já é importante verificar as casas de câmbio e acompanhar cotações.
Segundo o analista de crédito Eduardo Azevedo, da Vallus Capital, existem diversos instrumentos para acompanhar a cotação do Rial, como o Google. Mas o ideal é você escolher uma corretora e verificar por meio dela a flutuação do câmbio.
Aliás, para escolher uma empresa séria, é importante considerar as recomendações de sempre: ver a reputação do local, as taxas cobradas, os registros, as certificações e também a satisfação dos clientes que ela já atende.
E vale a pena trocar no câmbio não oficial? O especialista garante que não: “Além de ser um crime, o mercado paralelo não é seguro e não oferece ganhos significativos na troca do Rial, como ocorre com o peso argentino, por exemplo”, diz.
Se você tem acompanhado a cotação, deve ter percebido que o Rial está um pouco mais caro para os brasileiros. Há dez anos, o Real valia quase três vezes mais do que hoje na troca, mas a pandemia de covid-19 e a realização do megaevento aceleraram o processo. Em apenas três dias, na virada de agosto para setembro, comprar a moeda do Catar ficou 4,3% mais caro, por exemplo.
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Azevedo conta que o efeito é semelhante ao causado pelo súbito aumento de demanda e que a cotação deve ficar ainda mais cara. “A tendência é de que a moeda suba ainda mais devido ao aumento da procura. Quanto mais próximo do evento, maior é a tendência de aumento do valor”, avalia.
Em termos macroeconômicos, isso pode ser interessante para o Brasil. O Catar está entre os principais compradores de aves e carne bovina brasileiras, o que pode dar uma margem maior para os exportadores daqui. Com o Rial mais valorizado, os catarenses poderão ter poder de compra maior no mercado externo, consumindo mais, sobretudo com a demanda dos turistas.
Mas em termos práticos para o turista? O analista financeiro sugere que os aficionados por futebol podem comprar desde já a moeda catarense. Mesmo que o câmbio esteja um pouco mais alto do que o de costume, o Real ainda tem um bom valor comercial diante do Rial.
Azeredo lembra que é preciso pôr na conta não só o câmbio, mas o preço dos alimentos e de demais itens no país-sede da Copa do Mundo. Nesse sentido, segundo o portal HikersBay, que ajuda na verificação de preços em todo o mundo, um combo típico de fast food conhecido custa QR$ 25, ou seja, próximo a R$ 35. Em outras palavras, os valores não são muito diferentes dos praticados no Brasil.
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A notícia é um alívio àqueles que desejam viajar para o evento, pois só de agens aéreas a previsão é pagar aproximadamente R$ 10 mil. Então, é bom a nossa seleção ir bem nos jogos, porque, mesmo com um câmbio favorável, o preço da viagem é alto.
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