Basicamente, a inflação é um aumento geral nos preços de bens e serviços em uma economia, o que gera uma redução do poder de compra do dinheiro. Nesta reportagem, o E-Investidor irá tirar suas principais dúvidas sobre o tema.
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Basicamente, a inflação é um aumento geral nos preços de bens e serviços em uma economia, o que gera uma redução do poder de compra do dinheiro. Nesta reportagem, o E-Investidor irá tirar suas principais dúvidas sobre o tema.
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Isto pode acontecer por pressão de demanda, que é quando se torna mais difícil encontrar algum produto, porém o mercado identifica alto interesse dos consumidores. Assim, o estabelecimento aceita pagar um preço mais alto por ele. O preço da cenoura disparou quando o excesso de chuvas destruiu plantações, por exemplo.
Outra razão é o aumento de custos. Se o preço para fabricar algum produto ficou mais caro, o produtor a a vendê-lo por um preço mais alto, para “compensar” o encarecimento da fabricação. Por exemplo, para fabricar o queijo, é preciso de leite. Porém, se o preço do leite aumentar, o do queijo consequentemente também aumenta.
Já a indexação (inércia inflacionária) acontece quando o valor de serviços, como aluguéis, acompanha os índices de inflação, para que o preço pago por quem aluga não seja totalmente “consumido” pela inflação.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE/FGV) são os principais índices nacionais.
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O IPCA reflete o custo de vida e o poder de compra da população no país. Ele tem por objetivo englobar 90% das pessoas que vivem em áreas urbanas e é calculado mensalmente. Há, ainda, outros modelos do indicador, como IPCA-15 (Coleta dados do dia 16 do mês anterior ao dia 15 do mês seguinte) e IPCA-E (índice acumulado a cada trimestre pelo IPCA-15).
O IGP-M é calculado a partir de outros três índices de preços, cada um com um peso diferente: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que corresponde a 60% do cálculo do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% e o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), com 10%.
Ele pode ser considerado um indicador do nível de atividade econômica abrangendo desde o custo de materiais, equipamentos e mão de obra até gastos com alimentação, transporte e recreação sob o ponto de vista dos produtores e dos consumidores.
Quando a inflação sai totalmente do controle, ficando acima do patamar de 50% ao ano, é chamada de hiperinflação. Nesse tipo de inflação, os preços chegam a um nível tão alto que os reajustes acontecem a todo momento e o governo não consegue mais segurar o movimento inflacionário.
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