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Investimentos

A carteira de investimentos ideal para sobreviver no mercado em baixa

O que funcionou no ado para se proteger talvez não funcione agora. Entenda

Por E-Investidor

07/05/2022 | 5:30 Atualização: 06/05/2022 | 15:19

O tempo é de adaptação nas carteiras de investimentos - Foto: Envato Elements
O tempo é de adaptação nas carteiras de investimentos - Foto: Envato Elements

(Gary Shilling, Washington Post) –  O mercado de ações americano está muito provavelmente em um período de baixa que antecipa uma recessão que começará mais à frente neste ano. Isso significa que o momento agora é de mudar as carteiras com um perfil mais arriscado para um mais cauteloso antes das perdas se tornarem ainda piores. Mas o que funcionou no ado para se proteger contra um mercado em baixa talvez não funcione agora, já que a dinâmica econômica está em constante mudança. Também é importante não cair em alguns mitos antigos.

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De muitas maneiras, a economia está em território desconhecido. A pandemia deu origem a transtornos nas cadeias de suprimentos globais, enquanto as tensões na reabertura das economias alimentaram a inflação. A guerra na Ucrânia gerou mais pressões sobre os preços que deixaram o Federal Reserve (Fed) atrasado no combate à inflação e com sua credibilidade seriamente prejudicada.

Por isso, o banco central está tentando se recuperar e considerando vários aumentos em sua política para a taxa de juros, de 50 ou até mesmo 75 pontos-base. Isso e a recente inversão da curva de rendimento dos mercados de títulos, a queda dos salários reais, assim como da confiança do consumidor e do consumo real das famílias, o aumento das taxas de hipoteca e os estoques em excesso quase garantem uma recessão.

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Depois, há a mudança dramática na política do Fed, da flexibilização quantitativa para o aperto quantitativo. O banco central ou de injetar US$ 140 bilhões no sistema financeiro todos os meses para reduzir essas aquisições a nada, e, em pouco tempo, deixar seus ativos no balanço patrimonial encolherem – um grande choque para os detentores de títulos que estavam acostumados a uma liquidez mais do que ampla. Então, conforme o mercado em baixa se intensifica, aqui estão alguns pensamentos:

– Dólar americano em relação a outras moedas importantes. À medida que a recessão se espalha por todo o mundo e os mercados de ações perdem as forças, o status de porto seguro das cédulas verdinhas se tornará ainda mais desejável. A libra esterlina, o euro e o iene japonês têm estado particularmente fracos e provavelmente continuarão assim.

– Títulos do Tesouro. O recente salto dramático nos rendimentos talvez tenha desconsiderado totalmente a campanha de restrição de crédito do Fed. Além disso, como no ado, assim que o banco central perceber que conseguiu dar um jeito na recessão, ele reverterá o curso e facilitará o crédito. É normal que o Fed reduza a taxa de juros antes mesmo do início da recessão, e os títulos do Tesouro se recuperarem nesse ponto.

– As ações estão muito distantes do nível mais baixo se a recessão e o mercado em baixa se desenrolarem como prevejo. O S&P 500 caiu 13,3% este ano, mas é possível que caia mais até 32%, dadas as avaliações atuais. As ações especulativas estão bastante vulneráveis. O longo mercado em alta desde 2008 (com exceção dos primeiros dias da pandemia em março de 2020) e o dinheiro quase de graça alimentaram posições com elevado nível de endividamento que só serão reveladas quando esses títulos sucumbirem. O colapso do Robinhood Market talvez seja o indicador de que há mais pela frente.

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-As ações de crescimento podem ser desastrosas quando suas perspectivas não atendem às expectativas dos investidores, como no caso recente da Netflix. As ações da empresa caíram 35% em 11 de abril, arrastando para baixo as de outras plataformas de streaming. Os usuários se voltaram aos montes para a Netflix nos primeiros meses da pandemia, enquanto estavam em casa, mas à medida que as restrições foram flexibilizadas e a concorrência com outros serviços de streaming aumentou no ano ado, o resultado foi cruel.

A Netflix e outras ações denominadas “FANG” dependem do grande crescimento dos lucros nos próximos anos, por isso são extremamente sensíveis às taxas de juros que descontam esses lucros para determinar os preços atuais das ações. Dez dólares em ganhos daqui a 10 anos são descontados para US$ 9,05 hoje com taxas de juros de 1%, mas para US$ 5,58 a 6%. O índice NYSE FANG + caiu 34% em relação ao pico de novembro de 2021 e, conforme o Fed aumenta as taxas e não consegue atender às projeções otimistas, a pressão para baixas provavelmente continuará. A pesquisa “Big Money” da revista Barron descobriu que 59% dos investidores entrevistados acreditam que as ações são a classe de ativos mais interessante, apenas 6% deles responderam dinheiro e os títulos de dívida não foram nem sequer listados como uma opção. As ações atingem o fundo do poço quando os últimos otimistas desistem e vendem tudo em períodos de queda.

– As ações das construtoras caíram, mas provavelmente ainda vão cair mais.

A queda na demanda por moradias para uma única família está chegando ao fim conforme as taxas de hipoteca aumentam, as ajudas financeiras para a pandemia são gastas e o impulso para ter uma casa nos subúrbios e nas áreas rurais devido ao confinamento chega ao fim. As vendas de casas novas em março caíram 8,6% em relação a fevereiro, e 12% em relação ao ano anterior. Ao mesmo tempo, as construtoras finalmente recuperaram sua confiança depois do colapso das hipotecas subprime, e as ofertas de casas novas estão aumentando.

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– As variantes do coronavírus continuam surgindo. Elas já não são tão letais quanto antes, mas causam muitos transtornos na atividade econômica global.

A China está enfrentando novos lockdowns nas principais cidades, sobretudo em Xangai, e o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua previsão de crescimento para o país este ano para 4,4%; bem abaixo da meta de 5,5% de Pequim. Os dias de crescimento de dois dígitos na China, a segunda maior economia do mundo, são coisa do ado.

– Dinheiro. Conforme o mercado em baixa se revela, o dinheiro continuará com seus altos e baixos. Dinheiro e títulos de curto prazo, como títulos do Tesouro de três meses, não dão muito retorno e têm retornos negativos ajustados à inflação, mas darão retornos muito melhores que as ações em queda.

Muitos acreditam que os gastos com coisas essenciais, como serviços públicos, bens de primeira necessidade e assistência médica, são relativamente imunes às limitações durante as recessões. Portanto, seus lucros corporativos e os preços das ações devem se manter. O histórico diz que isso não é verdade. Este gráfico mostra as mudanças de preço no S&P 500 e seus componentes nas últimas quatro recessões. O único não-negativo foi o aumento de 24,2% nos bens de primeira necessidade no mercado em baixa de 2000-2002. Como se pode ver na última coluna, as médias de todos os dez caíram dois dígitos.

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À medida que o mercado em baixa evolui, as ações defensivas estarão mais uma vez na defensiva. A fabricante de bens de primeira necessidade Proctor & Gamble alertou recentemente que os consumidores talvez rejeitem os preços cada vez mais altos que impulsionaram o recente crescimento da empresa. Eles, sobretudo aqueles de famílias de baixa renda, já estão comprando produtos básicos em pequenas quantidades, mudando para marcas mais baratas e ficando mais atentos às melhores ofertas.

Depois das famílias comprarem novos eletrodomésticos durante o confinamento, elas agora estão mudando de comportamento e reduzindo as despesas. A Whirlpool está diminuindo sua previsão de vendas para lava-louças, geladeiras e outros produtos depois que as vendas da empresa caíram 8,2% no primeiro trimestre. Segundo a fabricante, o volume em todo o setor na América do Norte caiu 4% no trimestre em relação ao ano anterior, enquanto a inflação está fazendo os preços subirem. E os americanos preocupados não estão dormindo melhor à noite. Os fabricantes de colchões estão atrasando o lançamento de produtos e cortando custos conforme a demanda por itens caros cai. Trata-se do movimento inverso ao início da pandemia, quando as despesas com melhorias domésticas impulsionaram as vendas.

A Carvana, site que compra e vende carros usados e teve destaque durante a pandemia, está ando por dificuldades. A empresa vendeu 105.185 carros no primeiro trimestre, 7.800 a menos que no trimestre anterior. As taxas de juros crescentes, os preços de carros usados em queda e os consumidores receosos com a inflação estão impactando as vendas. Nos dois anos anteriores, a Carvana dobrou seu volume de vendas.

Não espere que o mercado em baixa suma até que as profundezas da recessão possam ser compreendidas e o Fed mude do aperto de crédito para facilitação dele. Isso talvez não aconteça até 2023.

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– – –

Esta coluna não reflete necessariamente a opinião do conselho editorial ou da Bloomberg LP e seus proprietários.

Gary Shilling é presidente da A. Gary Shilling & Co., empresa de consultoria de Nova Jersey, consultor de investimentos credenciado e autor de “The Age of Deleveraging: Investment Strategies for a Decade of Slow Growth and Deflation” (A era da redução do endividamento financeiro: estratégias de investimento para uma década de crescimento lento e deflação, em tradução livre). Algumas carteiras que ele istra investem em moedas e commodities. // TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

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