• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

LCIs ou CDBs? Veja como calcular qual é a melhor opção se a cobrança de IR mudar

Governo quer tributar LCIs em 5% e uniformizar alíquotas de outros produtos financeiros, que hoje têm tabela regressiva entre 22,5% e 15%

Por Luíza Lanza

10/06/2025 | 8:59 Atualização: 10/06/2025 | 11:49

Especialistas ensinam a comparar LCIs com CDBs com mudanças no IR. (Foto: Adobe Stock)
Especialistas ensinam a comparar LCIs com CDBs com mudanças no IR. (Foto: Adobe Stock)

O investidor brasileiro de renda fixa acordou na segunda-feira (9) com a notícia que pode acabar com uma das principais vantagens que o faz encher a carteira de Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs): a isenção do Imposto de Renda (IR). O governo federal está propondo uma alíquota de 5% sobre esses ativos e outros produtos, como debêntures incentivadas, fundos imobiliários (FIIs) e Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagros).

Leia mais:
  • Como o mercado financeiro reagiu às novas medidas do governo sobre IOF, LCI e LCA
  • Entenda como o fim da isenção de IR das LCIs e LCAs pode afetar o bolso do investidor
  • IOF pode pressionar lucro e dividendos das empresas? Veja se é exagero ou uma preocupação real
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Também está na mesa a alteração da tabela regressiva do IR que tributa outros produtos entre 22,5% a 15% a depender do prazo de investimento. Nesse caso, a ideia é unificar a cobrança em 17,5%. (veja mais detalhes abaixo)

As mudanças na cobrança de Imposto de Renda sobre produtos financeiros fazem parte do pacote alternativo proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). No último domingo (8), o chefe da pasta econômica se reuniu por quase seis horas com lideranças do Congresso para encontrar saídas para compensar a perda de arrecadação prevista pela proposta anterior – da qual o governo se viu obrigado a abrir mão após repercussão negativa no mercado.

O que muda na tributação de renda fixa com a nova MP

Foram anunciadas algumas medidas principais, incluindo aumento na tributação de bets e fintechs. O ponto mais importante para o investidor fica com a mudança na cobrança de Imposto de Renda das aplicações financeiras. O governo propõe que os ativos hoje tributados pela tabela regressiva, que varia de 22,5% a 15% a depender do prazo de investimento, sejam cobrados numa alíquota única de 17,5%, independentemente do prazo de vencimento. Isso vale para títulos do Tesouro Direto, Certificado de Depósitos Recebíveis (CDBs) e fundos de renda fixa.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A previdência privada não será alterada, por ter outro regime de tributação que permite alíquotas mínimas de 10%.

A MP também prevê que outros ativos até então isentos de IR sejam tributados em 5%. São eles:

  • Letras Hipotecárias;
  • Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI);
  • Letras de Crédito Imobiliário (LCI);
  • Certificado de Depósito Agropecuário (CDA);
  • Warrant Agropecuário (WA);
  • Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA);
  • Letra de Crédito do Agronegócio (LCA);
  • Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA);
  • Cédula de Produto Rural (R);
  • Fundos de Investimento Imobiliário (FII);
  • Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro), itidos à negociação em bolsa ou mercado de balcão organizado (exceto ganhos líquidos obtidos na negociação);
  • Letras Imobiliárias Garantidas (LIG);
  • Letras de Crédito do Desenvolvimento (LCD);
  • Títulos e valores mobiliários relacionados a projetos de infraestrutura (Lei nº 12.431, de 2011); as debêntures incentivadas.

As mudanças sugeridas serão entregues ao Congresso via medida provisória (MP). Lá, tramitam em regime de urgência, mas precisam ser votadas e aprovadas. Como o IR é anualizado, mesmo que a proposta seja aprovada por deputados e senadores, só a a valer em 2026. Ou seja, não incide sobre o estoque atual de ativos, nem para emissões realizadas até 31 de dezembro de 2025.

Comparativo: LCI ou CDB com IR, qual rende mais?

Se aprovadas, as medidas alteram a tributação de produtos financeiros queridinhos do investidor pessoa física, como as LCIs e LCAs, mas também os CDBs. Na hora de escolher entre um e outro, quem opta por uma LCI ou uma LCA com frequência acaba comparando o ativo escolhido com um CDB. Simulações de rendimento entre esses títulos tentam demonstrar, por exemplo, se uma LCI a 93% do CDI é a opção mais vantajosa ou se um CDB a 110% do CDI supera a falta de isenção do IR do ativo.

Agora que as tributações podem mudar, esse cálculo também muda.

Uma simulação feita por Simone Albertoni, especialista em renda fixa na Ágora Investimentos, ilustra como a proposta do governo vai funcionar na prática. Uma aplicação de R$ 1 mil em uma LCI com vencimento de 2 anos e rentabilidade de 92% do CDI rende R$ 1.271,80 ao investidor na regra atual. Se a tributação de 5% for aprovada, ará a render R$ 1258,20, uma diferença de R$ 13,60.

Publicidade

Para oferecer um rendimento equivalente ao da LCI com 5% de imposto, um CDB precisaria pagar 104,2% do CDI ao investidor, considerando a alíquota única de 17,5% proposta pelo governo.

Simulações práticas para investidores

Ainda que a tributação seja alterada, o racional do cálculo para comparar LCIs com CDBs continua o mesmo. Uma “conta de padaria” que pode ajudar o investidor a comparar os diferentes ativos – se a MP do governo ar ou não.

Segundo especialistas, a conta funciona assim: o objetivo é calcular o rendimento líquido, ou seja, quanto aquele ativo paga depois dos descontos de imposto. Considere um investimento de 1 ano e uma LCI que rende 85% do CDI e isenta de IR. Neste caso, o investidor precisa descobrir qual o CDB equivalente.

O CDB equivalente é igual a 85% [rendimento LCI] dividido por 1 – 0,175 [a alíquota de 17,5% do CDB neste prazo].

CDB equivalente = 85% / 0,825 = 103,03% do CDI.

Publicidade

Se as alíquotas mudarem, é preciso incluir nessa conta o IR de 5% sobre a LCI que rende 85% do CDI. Nesse caso, seria:

CDB equivalente é igual a 85% [rendimento LCI] multiplicado por 1 – 0,05 [a alíquota de 5% da LCI]; e dividido por 1 – 0,175 [a alíquota de 17,5% do CDB].

CDB equivalente = (85% x 0,95) / 0,825 = 80,75% / 0,825 = 97,88% do CDI.

O que dizem especialistas sobre a proposta

Na avaliação de Fernando Gonçalves, sócio da The Hill Capital, esse ponto na proposta do governo vai acabar jogando a favor dos CDBs, títulos que muitas vezes oferecem liquidez diária ao investidor. Afinal, com a redução da diferença de IR entre as LCIs e LCAs, outros critérios  entram no radar, como a liquidez. “Não dá para olhar só a rentabilidade. Tem LCIs e LCAs que só deixam você resgatar depois de 90, 180 dias ou até mais, quanto nos CDBs você encontra opções com liquidez diária, que são bem úteis se você precisar do dinheiro a qualquer momento”, explica Gonçalves.

É por isso que, na hora de escolher, o investidor precisa olhar para além das taxas e das alíquotas de IR. Guilherme Almeida, economista e head de Renda Fixa da Suno Research, destaca ainda a importância de se atentar ao risco da operação, ou seja, quem é o emissor do ativo. Uma discussão que o investidor pessoa física acompanhou de perto nos últimos meses, após a compra do Banco Master pelo Banco BRB; relembre aqui.

Publicidade

“Será que esse emissor vai conseguir honrar esse compromisso nas condições acordadas e na data acordada? Será que ele vai conseguir pagar o principal e juros de acordo com o que foi contratado?”, pontua.

Tanto as LCIs, quanto as LCAs e os CDBs possuem garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) – veja aqui como funciona – para aplicações de até R$ 250 mil. Ainda assim, Almeida orienta que o investidor acompanhe a nota de crédito atribuída pelas agências de rating à instituição emissora do título, assim como sua saúde financeira para estar ciente do nível de risco de crédito que está incluindo na carteira.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB)
  • Conteúdo E-Investidor
  • Imposto de Renda
  • Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)
  • Letra de Crédito Imobiliário (LCI)
  • Renda fixa
Cotações
10/06/2025 23h12 (delay 15min)
Câmbio
10/06/2025 23h12 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Imposto de renda 2025: quando inicia o pagamento das restituições?

  • 2

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 3

    CDB ou LCI e LCA, em qual renda fixa vale mais a pena investir? Veja a simulação

  • 4

    LCIs ou CDBs? Veja como calcular qual é a melhor opção se a cobrança de IR mudar

  • 5

    Luxo em decadência? Mudança de comportamento na Geração Z pode levar à migração de investimentos em ações na Bolsa

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Governo quer aumentar imposto sobre J; o que muda para o investidor?
Logo E-Investidor
Governo quer aumentar imposto sobre J; o que muda para o investidor?
Imagem principal sobre o Mega-Sena: Números sorteados do concurso 2874 de hoje, terça-feira (10)
Logo E-Investidor
Mega-Sena: Números sorteados do concurso 2874 de hoje, terça-feira (10)
Imagem principal sobre o IPCA de maio: quanto dinheiro você perdeu em um ano por conta da inflação?
Logo E-Investidor
IPCA de maio: quanto dinheiro você perdeu em um ano por conta da inflação?
Imagem principal sobre o Chat GPT fora do ar: conheça outras IAs gratuitas
Logo E-Investidor
Chat GPT fora do ar: conheça outras IAs gratuitas
Imagem principal sobre o Por que os ‘super-ricos’ ignoram disparada da bolsa e priorizam a renda fixa na carteira
Logo E-Investidor
Por que os ‘super-ricos’ ignoram disparada da bolsa e priorizam a renda fixa na carteira
Imagem principal sobre o Dia dos Namorados: 5 dicas para preparar um jantar em casa sem gastar muito
Logo E-Investidor
Dia dos Namorados: 5 dicas para preparar um jantar em casa sem gastar muito
Imagem principal sobre o Conta de luz vai subir em junho; saiba o que você pode fazer para driblar o aumento
Logo E-Investidor
Conta de luz vai subir em junho; saiba o que você pode fazer para driblar o aumento
Imagem principal sobre o Quer viver bem na aposentadoria? Veja como fugir da falência
Logo E-Investidor
Quer viver bem na aposentadoria? Veja como fugir da falência
Últimas: Investimentos
Saiba quais investimentos perdem a isenção de IR com o pacote de Haddad
Investimentos
Saiba quais investimentos perdem a isenção de IR com o pacote de Haddad

Governo quer aplicar alíquota de 5% de IR sobre investimentos hoje isentos. Veja quais são

10/06/2025 | 12h03 | Por Leo Guimarães
Potencial tributação de LCIs e LCAs não vai ajudar a renda variável, segundo CEO da B3
Investimentos
Potencial tributação de LCIs e LCAs não vai ajudar a renda variável, segundo CEO da B3

Gilson Finkelsztain não acha que os 5% de IR sobre ativos que hoje são isentos vai ser suficiente para redirecionar o fluxo de capital para a Bolsa

10/06/2025 | 10h50 | Por Luíza Lanza
A imprevisibilidade dos mercados e o avanço das operações de curto prazo
Investimentos
A imprevisibilidade dos mercados e o avanço das operações de curto prazo

Com base em conhecimento, disciplina e uso das ferramentas certas é possível identificar oportunidades pontuais e potencializar resultados; veja como

10/06/2025 | 09h47 | Por Ágora Investimentos
Conheça o FIXX11: novo ETF da B3 que une títulos públicos dos EUA e opções do S&P 500
Investimentos
Conheça o FIXX11: novo ETF da B3 que une títulos públicos dos EUA e opções do S&P 500

O novo fundo de índice estreia na B3 nesta terça-feira (10) com uma cotação inicial de R$ 100

10/06/2025 | 09h26 | Por Daniel Rocha
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador