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Investimentos

Dólar deveria cair 23,5% e valer R$ 4,20, aponta índice Big Mac elaborado pela The Economist

Mas, segundo o mais recente boletim Focus, o mercado calcula que o dólar deve encerrar o ano cotado a R$ 5,20

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

05/07/2024 | 14:08 Atualização: 05/07/2024 | 14:34

Notas de dólar (Foto: Envato Elements)
Notas de dólar (Foto: Envato Elements)

O dólar deveria valer R$ 4,20, aponta o índice Big Mac feito pela The Economist. O valor implica em uma queda de 23,5% na cotação do dólar em relação ao valor de fechamento desta última quinta-feira (4), quando a moeda americana fechou o dia cotada a R$ 5,49.

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O índice Big Mac foi criado em 1986 pela revista britânica The Economist. A proposta do indicador é fazer comparação da Paridade de Poder de Compra (PPC), um método alternativo para a taxa de câmbio para se calcular o poder de compra de um país em relação a outro.

Segundo o site da The Economist, a unidade do lanche do Big Mac custa R$ 23,90 no Brasil, enquanto nos Estados Unidos da América (EUA), o valor de um Big Mac é de US$ 5,69. Vale lembrar que esses são os valores do lanche unitário e não do combo completo com batata e refrigerante ou suco. “Esses números implicam uma taxa de câmbio de R$ 4,20 para cada US$ 1”, diz a revista The Economist.

Entenda o que aconteceu com o dólar

Ao longo desta semana, o dólar disparou e chegou a ser cotado a R$ 5,70 durante o pregão de terça-feira (2). A alta ocorreu após falas do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em ataque ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Lula disse que Campos Neto dirige a autoridade monetária do país com “viés político”.

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O presidente voltou a criticar Campos Neto desde que o Banco Central manteve a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 10,50%. A decisão do BC sobre a manutenção dos juros foi unânime e contou com o apoio de diretores indicados por Lula para compor a autarquia, como Gabriel Galípolo e Paulo Picchetti.

Em uma entrevista à Rádio Sociedade, em Salvador (BA), nesta terça-feira (02), Lula defendeu que a alta do dólar para o maior patamar desde janeiro de 2022 é fruto de um ataque especulativo. “É um absurdo. Veja, obviamente, me preocupa essa subida do dólar. É uma especulação. Há um jogo de interesse especulativo contra o real neste País”, declarou.

  • Leia Mais: Dólar está sob ataque especulativo? Veja se a tese de Lula tem respaldo no mercado

Após essas tensões e da alta da moeda, o petista convocou uma reunião para discutir o tema na quarta-feira (3). Na noite daquele dia, o governo anunciou que deve cortar R$ 25,9 bilhões em gatos. Segundo André Vasconcellos, vice-presidente do conselho do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI), mesmo após o anúncio o mercado ainda entende não haver um claro compromisso do governo com a responsabilidade fiscal.

“O mercado permanece com elevado grau de desconfiança perante a capacidade de honrar com uma disciplina fiscal. Sem transparência efetiva na gestão dos recursos públicos e na prestação de contas à sociedade, associada a gastos públicos excessivos, que tendem a gerar um aumento da demanda agregada, os preços são pressionados para cima e aumentam a desconfiança na política fiscal do país”, diz Vasconcellos.

Fernando Siqueira, head de research da Guide Investimentos, considera a meta de cortar R$ 25,9 bilhões em gastos divulgada por Haddad como uma tarefa difícil, mas não impossível. Ele reforça que, para o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a Ministra do Planejamento, Simone Tebet, terem sinalizado esse corte, o presidente Lula já deve ter aceitado — faltaria apenas a aprovação do Congresso, se necessário. “No entanto, o provável é que esse assunto siga gerando volatilidade nos próximos meses. Corte de gastos não é fácil de implementar e nem está no cerne deste governo”, aponta Siqueira.

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Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, lembra que a sinalização do governo é importante, mas ela precisa se concretizar. Ele comenta que o problema fiscal do Brasil é estrutural e não é um governo que não está tão preocupado com essa importunação que conseguirá resolvê-la. No entanto, as falas podem ajudar a trazer o alívio necessário para o momento atual.

Números projetados pelo governo não fecham

Beto Saadia, economista e diretor de investimentos da Nomos, comenta que o valor estipulado para o corte anunciado por Haddad é muito alto e ele está cético em relação à proposta por causa de outras medidas que o governo divulgou e a conta não fechou. Ele lembra da medida PIS/Cofins: o governo prometia arrecadar R$ 15 bilhões, mas, quando fazia as contas, o número não se aproximava dos R$ 15 bilhões.

“Precisamos ver no detalhe quais gastos serão cortados e esses cortes, como o BPC, possuem um custo político alto”, explica. Ainda assim, Beto Saadia classifica as declarações de Haddad e Lula como fortes e concretas, mesmo que ainda não tenha acontecido nenhum ato. Ele aponta que, se o governo contingenciar valores expressivos no relatório bimestral, ele provará que está comprometido com a questão fiscal. O relatório deve sair no dia 22 de julho.

Previdência é o maior problema do governo

Gustavo Cruz, estrategista chefe da RB Investimentos, lembra que esse corte de R$ 25,9 bilhões já foi anunciado no dia 20 do mês ado. E isso prova que o governo não está anunciando nenhum outro corte de gastos. “As equipes da Fazenda (Haddad) e Planejamento (Simone Tebet) levaram algumas possibilidades, como a desindexação da aposentadoria do salário mínimo. No entanto, o presidente Lula tem recusado essas medidas mais concretas”, aponta Cruz.

Segundo reportagem do Estadão publicada nesta quarta-feira, o gasto do governo com Previdência, área da saúde e Benefício de Prestação Continuada (BPC) chegou a R$ 1,23 trilhão no acumulado em 12 meses até maio — já corrigidos pela inflação —, consumindo mais da metade de todo o gasto primário do governo federal.

Conforme a reportagem, os gastos com previdência chegaram a R$ 930 milhões em maio e saíram da curva de queda atingida com a reforma da previdência aprovada em 2019. Essa mudança da curva de queda para alta aconteceu após o presidente Lula atrelar o salário mínimo ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mais a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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A equipe da ministra Simone Tebet havia proposto ao presidente deixar as aposentadorias atreladas somente à inflação. A medida foi rejeitada por Lula, pois faria com que os aposentados recebessem menos de 1 salário mínimo. O governo tenta articular reformas previdenciárias em outras áreas, como a dos militares. No entanto, essa possibilidade ainda é muito remota e de difícil aprovação no Congresso.

Por outro lado, nem todos os economistas têm a mesma visão. Pedro Afonso Gomes, presidente do Corecon-SP, reforça a tese inicial de Lula. Ele comenta que o corte de R$ 25,9 bilhões é bastante factível e que Haddad não tem medido esforços para equilibrar as contas públicas. O especialista ainda culpa o mercado financeiro por essa desordem dos últimos dias devido à manutenção da Selic em 10,50% ao ano.

Segundo Gomes, o melhor para o momento seria uma redução da taxa básica de juros da economia, a Selic. “Caso a Selic recue 1 ponto porcentual, o governo teria uma redução de R$ 50 bilhões em gastos com juros e pagamentos da dívida, visto que 43% do orçamento federal são voltados para pagar juros e dívidas”, explica. Sendo assim, o economista culpa o próprio mercado financeiro sobre o provável déficit que o governo terá neste ano.

Para o dólar caminhar para os R$ 4,20, como estipula a The Economist, há um cenário complicado. No início de junho o mercado estimava o dólar a R$ 5,05, segundo o boletim Focus. Já o mais recente boletim do mercado, publicado na última segunda-feira (1º), calculava que o dólar poderia encerrar o ano cotado a R$ 5,20.

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A última estimativa mostra uma alta de 3% em relação ao que o mercado esperava no início do mês ado. Vale lembrar que a estimativa mais recente foi realizada antes desta última tempestade no mercado de câmbio, ou seja, o mercado pode estimar um valor para dólar no fim do ano acima dos R$ 5,20.

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