• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
  • Newsletter
  • Análises Ágora
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

FI-Infras: investimento queridinho de 2024 apanha na Bolsa e especialistas veem oportunidade

Fundos que oferecem isenção sobre ganho de capital e dividendos ganharam atenção, mas veem cotas sofrer na marcação a mercado

Por Luíza Lanza
Editado por Geovana Pagel

14/03/2025 | 3:00 Atualização: 13/03/2025 | 20:24

FI-Infras investem em debêntures incentivadas, oferecendo isenção de IR e dividendos. (Foto: Adobe Stock)
FI-Infras investem em debêntures incentivadas, oferecendo isenção de IR e dividendos. (Foto: Adobe Stock)

A isenção sobre o ganho de capital e sobre a remuneração de dividendos alçou os FI-Infras ao posto de investimento queridinho de 2024, em um momento em que os juros altos e a mudança nos fundos exclusivos e nas regras de emissão de ativos incentivados fez o fluxo de investidores redirecionar o capital da renda fixa. Em 2025, nem esses benefícios estão sendo capazes de limitar as perdas desses fundos.

Leia mais:
  • Fundos de debêntures atraem bilhões em capital, mas têm um desafio em 2025
  • Resposta populista de Lula à baixa popularidade preocupa mercado, diz Erich Decat
  • Quem comprou Bolsa em 2021 já “jogou a toalha” e foi para renda fixa, diz Genial
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Um levantamento feito pela Economatica mostra que apenas 1 dos 12 FI-Infras ativos há 12 meses teve um retorno positivo no período. Os desempenhos estão bem abaixo da média praticada na indústria – boa parte dos fundos observados apresentou retornos positivos desde o início da série histórica.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A janela de 12 meses mostra uma mudança importante no comportamento do mercado em relação aos FI-Infras. No primeiro trimestre de 2024, os fundos de infraestrutura viveram um verdadeiro boom, na esteira de regras mais apertadas para a emissão de outros títulos isentos, como LCIs e LCAs. Eram os novos queridinhos do mercado, com captação bilionária, aumento no número de ativos e de contas abertas. Tudo isso enquanto ofereciam isenção de Imposto de Renda, liquidez – já que são listados em Bolsa –, e dividendos mensais.

Um ano depois, esta última parte não mudou. Mas a forma como investidores têm olhado para a classe, sim.

O cenário para os FI-Infras começou a se deteriorar em meados de novembro, momento em que a decepção com o anúncio do pacote fiscal do governo levou a uma desvalorização generalizada dos ativos brasileiros na reta final de 2024. A pressão na curva de juros levou a um aumento expressivo das taxas das NTN-Bs, penalizando os ativos IPCA+, como boa parte das debêntures incentivadas que compõem a carteira desses fundos, na marcação a mercado.

“Os títulos atrelados ao IPCA tiveram rendimento prejudicado e, consequentemente, os fundos listados tiveram uma distribuição de rendimento menor, gerando mais insatisfação entre os investidores e uma intensificação nos deságios”, diz Pedro Claudino, analista de fundos da Empiricus Research.

Publicidade

Tudo isso em meio a propostas políticas, de reforma do Imposto de Renda (IR) e tributação de dividendos, que afetam diretamente a classe. “O investidor, saturado com a consistente deterioração das expectativas com macro ao longo do ano, pode ter visto a divulgação do pacote fiscal em conjunto com a isenção de IR como uma gota d’água, levando todo seu portfólio para ativos em CDI”, destaca Claudino.

Gustavo Saula, analista de renda fixa do Grupo SWM, explica que, em um cenário ideal, os preços das cotas deveriam refletir o valor patrimonial dos fundos; coisa que não vem acontecendo. Esse deságio assustou investidores, especialmente o pessoa física que começou a conhecer a indústria de FI-Infras apenas nos últimos anos. A classe de ativos começou a ser negociada no Brasil apenas em 2020.

“Como parte dos investidores não compreende a mecânica de marcação dos fundos, começam a vender suas posições em momentos de volatilidade. Isso faz com que eles se desvalorizem ainda mais do que a cota patrimonial”, afirma Saula. “Além disso, muitos investidores pessoa física são apegados à constância de dividendos pagos. Quando há alguma variação no valor do dividendo, o que é comum nos FI-Infras dado que os títulos presentes nos fundos geralmente não pagam juros mensais, muitos cotistas tendem a se desfazer do produto, sem levar em consideração o fundamento.”

Risco ou oportunidade?

Por serem ativos que compram títulos de dívidas de empresas privadas, os FI-Infras estão sujeitos ao risco de crédito. Isso significa que podem vir a enfrentar problemas de inadimplência na carteira, caso algum dos emissores em que investem não cumpram com as suas obrigações. Um problema dessa magnitude poderia justificar um desconto maior no preço de um fundo ou outro, por exemplo. Mas, segundo os especialistas, este não é o caso.

Pedro Claudino, da Empiricus, destaca que, dentro do universo de cobertura da casa, não há nenhum caso relevante de deterioração da carteira ou inadimplência. Os ativos continuam saudáveis, apenas descontados por causa da marcação a mercado.

Publicidade

“A alta nos juros naturalmente aumenta o risco do crédito, seja ele incentivado ou não, exigindo maior cautela por parte dos gestores na seleção de ativos. Muitos gestores estão aproveitando para montar carteiras mais alocadas em ativos exclusivos, de originação própria, ou com poucos players – menos afetados por uma possível piora nos spreads gerais da indústria”, diz. “Para o investidor, é importante estar alocado em fundos com histórico de gestores experientes e com sucesso comprovado.”

Por investirem em debêntures incentivadas, os FI-Infras acabam menos expostos aos nomes mais sensíveis às oscilações macroeconômicas. Os ativos que têm na carteira são ligados a setores regulados de infraestrutura, que em muitos dos casos possuem as receitas corrigidas pela inflação. Uma combinação que faz os especialistas verem os descontos atuais como uma oportunidade de investimento; e não como um alerta.

O analista de fundos da Empiricus diz ainda que, mesmo que a proposta de alíquota mínima de 10% de Imposto de Renda para rendimentos acima de R$ 50 mil mensais – incluída dentro da reforma do IR do governo e que poderia abarcar os dividendos dos FI-Infras – seja aprovada, o processo seria demorado e não afetaria todos os investidores. “Os fundamentos da classe permanecem sólidos, as carteiras dos fundos recomendados estão adimplentes e, portanto, não justificam o deságio generalizados dos fundos. Em nossa visão, há uma oportunidade de compra”, afirma Claudino.

Como escolher um bom FI-Infra

Ainda que considerem os FI-Infras como boas oportunidades, os especialistas recomendam cautela na hora de selecionar os ativos. No geral, a recomendação é de buscar por gestoras com bom histórico no segmento de infraestrutura, fundos com carteiras diversificadas, e que tenham uma boa liquidez a mercado.

Para Cristina Tamaso e Sofia Caccuri, co-gestoras de infraestrutura da Valora, dada a volatilidade do cenário macro, é importante que a carteira do fundo seja pulverizada. Ou seja, que invista em muitos ativos de forma a reduzir o risco de crédito. “Fundos bem pulverizados têm exposição máxima ao redor de 5% em um determinado risco em relação ao PL do fundo”, pontuam.

Publicidade

A qualidade e expertise da equipe de gestão é outro grande diferencial em momentos de mercado mais desafiadores. “Gestores que conhecem com maior profundidade o setor podem se antecipar movimentando a carteira de forma a sair de papéis que tenham maior potencial de risco, ou mesmo, podem ser mais ativos em processos de reestruturação, permitindo que garantias sejam acionadas com maior agilidade”, afirma as co-gestoras da Valora.

Outro ponto importante de atenção é a exposição a subsetores específicos. Ainda que o mercado de infraestrutura como um todo seja mais resiliente, há alguns nomes ando por dificuldades específicas. O setor elétrico, por exemplo, vem sofrendo com eventos de curtaillment; nome dado à interrupção de geração de energia solar e eólica por parte do Operador Nacional do Sistema (ONS).

“No geral, os títulos detidos pelos FI-Infra, em sua maioria, são de empresas em que sua atividade possui pouca correlação com o ambiente macro, e de setores regulados, então tendem a ser menos impactadas com o ciclo de alta dos juros. Alguns setores específicos de infraestrutura vêm sofrendo por outros motivos – entretanto, as carteiras no geral tendem a ser diversificadas em setores”, explica Gustavo Saula, do Grupo SWM. Para investidores que desejam menos volatilidade, uma boa alternativa, segundo o especialista, é buscar por fundos que façam hedge ativo para o CDI.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Crédito privado
  • Debêntures
  • Dividendos
  • Fundos de crédito privado
  • Imposto de Renda
Cotações
22/05/2025 15h19 (delay 15min)
Câmbio
22/05/2025 15h19 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Qual banco tem a menor taxa de juros para empréstimo e cheque especial?

  • 2

    Dólar cai 3,5% em março e mercado começa a revisar projeções. O que esperar para abril?

  • 3

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Bitcoin bate novo recorde: o que está por trás da alta?
Logo E-Investidor
Bitcoin bate novo recorde: o que está por trás da alta?
Imagem principal sobre o Como calcular o valor das férias? Entenda os detalhes
Logo E-Investidor
Como calcular o valor das férias? Entenda os detalhes
Imagem principal sobre o Motoristas de app e taxistas podem ganhar isenção em estacionamento; veja proposta
Logo E-Investidor
Motoristas de app e taxistas podem ganhar isenção em estacionamento; veja proposta
Imagem principal sobre o 5 hábitos financeiros indispensáveis para empreendedores que buscam sucesso
Logo E-Investidor
5 hábitos financeiros indispensáveis para empreendedores que buscam sucesso
Imagem principal sobre o Estes trabalhadores podem ter adicional mensal e aposentadoria especial; veja lista
Logo E-Investidor
Estes trabalhadores podem ter adicional mensal e aposentadoria especial; veja lista
Imagem principal sobre o 4 dicas para fazer seu dinheiro durar até a velhice, segundo especialista
Logo E-Investidor
4 dicas para fazer seu dinheiro durar até a velhice, segundo especialista
Imagem principal sobre o 3 tipos de dívidas que idosos estão isentos; confira lei para renegociação
Logo E-Investidor
3 tipos de dívidas que idosos estão isentos; confira lei para renegociação
Imagem principal sobre o Bitcoin Pizza Day: conheça a história da pizza mais cara do mundo
Logo E-Investidor
Bitcoin Pizza Day: conheça a história da pizza mais cara do mundo
Últimas: Investimentos
Dividendos hoje: Vivara (VIVA3) paga mais de R$ 155 mi em proventos; veja quem recebe
Investimentos
Dividendos hoje: Vivara (VIVA3) paga mais de R$ 155 mi em proventos; veja quem recebe

Confira os detalhes do ree de proventos a investidores programado para esta quinta-feira (22)

22/05/2025 | 06h00 | Por Manuela Miniguini
Dividendos hoje: Klabin (KLBN11) paga R$ 279 mi em proventos nesta quinta-feira (22)
Investimentos
Dividendos hoje: Klabin (KLBN11) paga R$ 279 mi em proventos nesta quinta-feira (22)

Confira os detalhes do ree de proventos a investidores programado para esta quinta-feira (22)

22/05/2025 | 05h00 | Por Manuela Miniguini
Como garantir bons juros na renda fixa sem abrir mão de segurança e liquidez
Investimentos
Como garantir bons juros na renda fixa sem abrir mão de segurança e liquidez

Buscar rentabilidades mais atrativas atreladas à inflação depende de atenção ao risco de crédito

22/05/2025 | 03h00 | Por Leo Guimarães
É hora de sair do ‘quentinho’ do CDI e movimentar sua carteira de renda fixa?
Investimentos
É hora de sair do ‘quentinho’ do CDI e movimentar sua carteira de renda fixa?

Mercado avalia que juros não sobem mais este ano, colocando fim ao ciclo de alta da Selic iniciado pelo Banco Central em 2021

22/05/2025 | 03h00 | Por Leo Guimarães
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador