• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Renda fixa local sempre pagou a conta dos fundos de pensão, diz Ísos

Frederico Duarte é um dos fundadores da empresa que busca aproximar gestoras dos fundos privados

Por Stephanie Tondo, especial para o E-Investidor

23/10/2023 | 3:01 Atualização: 20/10/2023 | 16:30


Frederico Duarte, da ÍSOS Investimentos. Foto: ÍSOS
Frederico Duarte, da ÍSOS Investimentos. Foto: ÍSOS

Com mais de R$ 1 trilhão investidos, os fundos de pensão brasileiros são um filão que chama a atenção das gestoras há muitos anos, mas poucas conseguem abocanhar. O potencial de investimento é ainda maior em ativos no exterior, que hoje representam menos de 1% da carteira dessas fundações, mas poderiam, por lei, chegar a 10%.

Leia mais:
  • Como funciona a previdência privada? Entenda tudo sobre o investimento
  • O tamanho do impacto da guerra em Israel na sua carteira
  • Guerra em Israel coloca 3 ativos de proteção no radar do investidor
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Foi de olho nessa janela de oportunidades que três veteranos do mercado financeiro nacional decidiram fundar uma empresa para ajudar a aproximar as casas de gestão a esse mercado.

Os “casamenteiros” são os executivos Frederico Duarte (ex-Plural e Canvas), Heitor de Souza Lima (ex-Franklin Templeton e Schroders), e Gianmarco Gomes (um dos sócios-fundadores da Itajubá e ex-Plural), que lançaram em agosto a ÍSOS Investimentos.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Em setembro, a empresa deu início a um roadshow, em parceria com o BTG Pactual, para aproximar gestoras internacionais aos fundos de pensão privados. Em entrevista ao E-Investidor, Duarte explicou que a ÍSOS ajuda essas casas a “transitar pelo ambiente” das fundações.

“Quem não é do sistema de previdência ou uma gestora que não tem esses clientes tem mais dificuldade para transitar nesse mercado. É preciso construir uma relação, participar de forma ativa dos eventos. Depois que se tem essa entrada, a casa consegue divulgar produtos, falar de estratégias que existem lá fora”, garante.

Os fundos de pensão possuem hoje cerca de R$ 1,2 trilhão investido, segundo dados mais recentes da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). Desse total, apenas 12% estão em renda variável. Qual o potencial de crescimento da participação da renda variável nesses portfólios?

Para que os fundos aumentassem a alocação em renda variável, nós precisaríamos ter uma taxa de juros real mais baixa que a meta atuarial dessas fundações, o que ainda não acontece. A gente vai ver uma migração de renda fixa para renda variável com o tempo.

Publicidade

Se voltarmos a um nível próximo de 2020 em termos de alocação em renda variável dos fundos de pensão (em 2020, o percentual da carteira em renda variável era de 20%), podemos estimar um valor próximo de R$ 30 bilhões para este segmento. Então há espaço para alocação em renda variável? Sim.

Mas por enquanto não está tendo tanto apetite assim. O risco lá fora e a taxa de juros ainda alta são fatores que impactam. Os fundos só vão partir para uma alocação de mais risco quando houver um ambiente mais propício.

O desempenho dos investimentos indexados à Selic, que vem caindo pouco a pouco, continua muito acima da performance do Ibovespa nos últimos 12 meses. Faz sentido aumentar a presença de ações nas carteiras dos fundos de pensão em meio a esse cenário?

A motivação para aumentar a participação em renda variável é a taxa de juros real (Selic menos inflação), que precisa estar abaixo da meta atuarial. Isso porque os salários dos aposentados são reajustados de acordo com o benchmark dos fundos de pensão. Hoje, o mais próximo dessa meta são os títulos atrelados ao IPCA. E mesmo as NTN-Bs (títulos do Tesouro Direto indexados à inflação) longas ainda pagam mais que a meta atuarial.

Publicidade

Então faz sentido mudar? Não. É óbvio que eu gostaria, mas não faz sentido para as fundações. Quando fará sentido mudar? Quando os juros futuros indicarem que os juros reais vão ficar abaixo da meta atuarial. Se o Focus diz que em 2024 a Selic estará em 9% e a inflação em 5%, então já temos uma taxa real de 4%. A média das metas atuariais dos planos de benefício definido continua próxima de IPCA, mais 4,5%.

Ainda segundo a Abrapp, os investimentos no exterior correspondem a apenas 0,7% da carteira dos fundos de pensão. Por lei, esse percentual poderia chegar a 10%. Por que essa participação não é maior? 

Existem muitas vantagens de investir no exterior, com mais produtos e mercados mais desenvolvidos. Mas nossa legislação acaba sendo mais restritiva. A lei que regulamenta os fundos de pensão determina que as fundações só podem alocar em fundos de gestoras internacionais que tenham mais de US$ 5 bilhões sob gestão, o que dificulta.

Além disso, historicamente, nunca foi muito atrativo para os fundos de pensão porque a renda fixa local sempre pagou a conta, sempre bateu a meta atuarial. Quando começamos a ter uma taxa de juros mais baixa no Brasil, percebemos um certo movimento para produtos lá fora. As fundações se viram obrigadas a diversificar para buscar mais rentabilidade.

Publicidade

Mas ainda assim hoje as fundações possuem menos de 1% de alocação no exterior. Isso não é diversificação. Vale lembrar que essa é a média.  Normalmente, quem tem mais são os fundos de pensão de multinacionais, como Ericsson, Siemens e IBM, que têm mais familiaridade com o tema.

Quais estratégias vocês usam para convencer as fundações a aumentar a participação lá fora?

Estimular a educação financeira sobre produtos offshore é muito relevante. Temos provocado nosso parceiro de produtos offshore, que é o BTG Pactual, para trazer gestoras de fora e fazer um roadshow pelos fundos de pensão do Brasil, para que possamos levar mais conhecimento sobre esses produtos às fundações. Já há gestoras fazendo um esforço nesse sentido.

Quem não é do sistema de previdência ou uma gestora que não tem esses clientes tem mais dificuldade para transitar nesse mercado. Tem que participar de forma ativa dos eventos. Quando há essa entrada, aí é possível divulgar produtos, falar de estratégias que existem lá fora. Fizemos no final de setembro duas rodadas com uma gestora internacional, a Pictet. O BTG traz a gestora e nós trazemos as fundações para dentro do BTG. Fizemos almoços em São Paulo e no Rio, e expectativa é fazer de novo no final de outubro.

Publicidade

A ÍSOS calcula que hoje cerca de 70% dos investimentos dos fundos de pensão estejam concentrados em grandes casas gestoras. Quais os benefícios para esses fundos estar em contato com casas de menor porte?

Dos R$ 1,2 trilhão investidos pelos fundos de pensão, R$ 700 bilhões estão em fundos de investimentos e R$ 500 bilhões estão em ativos diretos. Esses 70% estão em cima dos R$ 700 bilhões. A vantagem das casas menores é que o gestor é mais focado, de nicho. Normalmente é alguém que já se provou em grandes casas e hoje tem a sua própria.

Por ser uma casa de nicho, essa gestora consegue focar mais em uma menor quantidade de ativos e ser mais assertiva, o que pode trazer mais resultados. É diferente do bancão, que para minimizar o risco vai diversificar mais.

O conflito no Oriente Médio pode se refletir na escolha dos investimentos por parte dos fundos de pensão?  

Publicidade

Os fundos de pensão discutem, normalmente nesta época do ano, as políticas de investimento internas para os próximos anos. Nessa análise, existe um estudo chamado ALM, que significa Asset Liability Management, e que vai identificar qual a duration do ivo. Ou seja, qual o tempo médio dos participantes do plano. É isso que vai definir se a carteira precisa ter mais renda fixa ou variável.

Então o cenário externo não é o principal drive de tomada de decisão. O conflito impacta com o desconforto ou desconfiança dos ativos internacionais. Considerando que esse conflito ocorre em uma região produtora de petróleo, pode impactar no preço da gasolina e, com isso, há uma grande probabilidade de que a inflação se mantenha em níveis altos, demorando mais a cair.

Isso impacta diretamente a Selic. Além disso, se os juros nos Estados Unidos se mantiverem altos por mais tempo, os nossos também precisam estar, pois precisamos oferecer um prêmio maior aqui para que o país seja atrativo aos investidores internacionais. Mas nossa missão é ter todos os tipos de produtos para acomodar a demanda da fundação. A gente dança conforme a música. Quando decidimos montar a empresa, sempre nos preocupamos em preencher todos os níveis de risco para a fundação, desde os mais baixos até os fundos de renda variável. Temos parcerias para atuar em todas as frentes.

 

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Fundos de Previdência
  • Investimentos
Cotações
13/06/2025 16h19 (delay 15min)
Câmbio
13/06/2025 16h19 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Imposto de renda 2025: quando inicia o pagamento das restituições?

  • 2

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 3

    Governo altera alíquotas de IOF; veja tudo o que muda para o seu bolso

  • 4

    CDB ou LCI e LCA, em qual renda fixa vale mais a pena investir? Veja a simulação

  • 5

    Conflito de interesse faz vítimas entre investidores e CVM aperta o cerco

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Quer viajar no inverno gastando pouco? Veja 5 destinos frios e íveis no Brasil
Logo E-Investidor
Quer viajar no inverno gastando pouco? Veja 5 destinos frios e íveis no Brasil
Imagem principal sobre o Melhores aplicativos para organizar sua vida financeira e controlar finanças
Logo E-Investidor
Melhores aplicativos para organizar sua vida financeira e controlar finanças
Imagem principal sobre o Usar nome ou data de nascimento como senha pode custar caro; entenda o risco
Logo E-Investidor
Usar nome ou data de nascimento como senha pode custar caro; entenda o risco
Imagem principal sobre o 6 dicas para aproveitar a Festa Junina sem estourar o orçamento
Logo E-Investidor
6 dicas para aproveitar a Festa Junina sem estourar o orçamento
Imagem principal sobre o Esses 6 hábitos ajudam na saúde mental e ainda reduzem seus gastos
Logo E-Investidor
Esses 6 hábitos ajudam na saúde mental e ainda reduzem seus gastos
Imagem principal sobre o Quem são as 10 pessoas mais ricas do mundo em junho? Veja ranking
Logo E-Investidor
Quem são as 10 pessoas mais ricas do mundo em junho? Veja ranking
Imagem principal sobre o 3 profissões que devem sobreviver à revolução da inteligência artificial, segundo Bill Gates
Logo E-Investidor
3 profissões que devem sobreviver à revolução da inteligência artificial, segundo Bill Gates
Imagem principal sobre o Quer empreender? Veja o conselho de um CEO bilionário antes dos 35
Logo E-Investidor
Quer empreender? Veja o conselho de um CEO bilionário antes dos 35
Últimas: Investimentos
Conflito entre Israel e Irã deve redirecionar fluxo de capital para ativos seguros, diz Thiago de Aragão
Investimentos
Conflito entre Israel e Irã deve redirecionar fluxo de capital para ativos seguros, diz Thiago de Aragão

Nas últimas semanas, investidores globais vinham alocando recursos fora dos EUA, um fluxo que beneficiou emergentes e agora pode voltar a minguar

13/06/2025 | 16h14 | Por Luíza Lanza
B3 (B3SA3) aprova distribuição de R$ 378 mi em J a R$ 0,06 por ação; veja data de pagamento
Investimentos
B3 (B3SA3) aprova distribuição de R$ 378 mi em J a R$ 0,06 por ação; veja data de pagamento

B3 pagará J em julho; só recebe quem tiver ações até 23 de junho, antes da data "ex" dos proventos

13/06/2025 | 08h54 | Por Marcia Furlan e Manuela Miniguini
Neoenergia (NEOE3) aprova pagamento de Js de R$ 264 milhões; veja data de pagamento
Investimentos
Neoenergia (NEOE3) aprova pagamento de Js de R$ 264 milhões; veja data de pagamento

Investidores com posições acionárias até 17 de junho terão direito ao valor

13/06/2025 | 08h25 | Por Amélia Alves e Manuela Miniguini
Telefônica (VIVT3) aprova pagamento de Js no valor de R$ 200 mi; veja data de corte
Investimentos
Telefônica (VIVT3) aprova pagamento de Js no valor de R$ 200 mi; veja data de corte

Último anúncio de pagamento foi em maio de 2025

13/06/2025 | 08h08 | Por Isabela Mendes e Manuela Miniguini
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador