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Investimentos

Ibovespa termina janeiro em alta e investidores monitoram próximos os do mercado

Índice cresceu 4,86% em janeiro, encerrando o mês acima dos 126 mil pontos. É a primeira alta mensal desde agosto de 2024

Por Murilo Melo

31/01/2025 | 18:38 Atualização: 31/01/2025 | 18:38

Ibovespa. (Foto: Adobe Stock)
Ibovespa. (Foto: Adobe Stock)

Após meses de queda, o Ibovespa encerrou janeiro com um avanço expressivo, impulsionado principalmente pelo desempenho de bancos e setores mais sensíveis aos juros. O principal índice da Bolsa brasileira subiu 4,86% no mês, registrando sua primeira alta mensal desde agosto de 2024. No fechamento desta sexta-feira (31), o Ibov chegou aos 126.134,94 pontos, com baixa de 0,61%.

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O movimento de recuperação do Ibovespa teve forte participação de empresas do setor financeiro, como Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3), que registraram valorização ao longo do mês de 10,09%, 7,09% e 14,52%, respectivamente. Segundo Matheus Lima, analista de investimentos e sócio da Top Gain, o Índice Financeiro (IFNC) esses números foram determinantes para essa alta no Ibovespa, dada a relevância das instituições bancárias na composição do índice.

Além dos bancos, companhias ligadas à economia doméstica, como construtoras e empresas de educação, também apresentaram desempenho positivo na Bolsa. A queda na curva de juros futuros incentivou o otimismo em relação a esses setores, que tendem a se beneficiar de um ambiente de crédito mais favorável.

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Por outro lado, empresas exportadoras, especialmente mineradoras e siderúrgicas, enfrentaram dificuldades. A performance da Vale (VALE3) oscilou ao longo do mês, fruto da volatilidade do minério de ferro e das expectativas sobre a economia chinesa. Leonardo Santana, especialista em macroeconomia e sócio da Top Gain, avalia que os estímulos do governo chinês tiveram um papel importante no e às commodities, mas que o impacto sobre a bolsa brasileira foi limitado.

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Fluxo estrangeiro

O fluxo de capital estrangeiro foi um dos principais motores do Ibovespa em janeiro. Adriano Yamamoto, chefe comercial da corretora do C6 Bank, diz que investidores internacionais voltaram a demonstrar interesse pela bolsa brasileira, apesar da competição global por ativos de risco. No entanto, o volume negociado, conforme ele, ainda foi relativamente baixo no início do ano, o que pode indicar certa cautela do mercado.

Yamamoto pontua que os investidores estrangeiros foram atraídos, em parte, pelo diferencial de juros do Brasil em relação a outros mercados. Com uma das taxas reais mais altas do mundo, a renda fixa brasileira continua atrativa, mas o avanço do Ibovespa indica que há apetite também por ativos de renda variável.

Santana concorda com essa avaliação, destacando que há indícios de entrada de capital estrangeiro na Bolsa brasileira, impulsionados principalmente pelo carry trade, ou seja, a busca por retornos elevados devido à alta taxa de juros doméstica. No entanto, ele pondera que o fluxo para a renda variável ainda é tímido. “Para que essa entrada de capital seja mais expressiva, seria necessário um cenário fiscal mais favorável, além de maior previsibilidade quanto à trajetória dos juros no Brasil”, afirma.

Expectativas para os próximos meses

O cenário interno e externo seguirá no radar dos investidores. No Brasil, a condução da política monetária será um dos principais pontos de atenção. O Banco Central (BC) terá de equilibrar a necessidade de redução da taxa básica de juros com a trajetória da inflação e a estabilidade fiscal, segundo os especialistas.

Na quarta-feira (29), o BC aumentou a Selic em 1% e indicou a possibilidade de um novo aumento de 1%, podendo elevar a taxa para 14,25%, com projeções de até 15,25% ao final do ano. A incerteza sobre o ritmo de cortes nos juros pode afetar setores que se beneficiam de um custo de capital mais baixo. “Acredito que notícias políticas sobre eleição, que devem sair ao longo do ano, também podem ter impacto relevante no mercado. As incertezas continuam e fica difícil traçar um cenário-base”, diz Yamamoto.

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No ambiente externo, as tensões comerciais entre grandes economias, especialmente envolvendo os Estados Unidos, devem continuar influenciando os mercados emergentes. Mudanças nas tarifas de importação e exportação podem impactar diretamente empresas brasileiras, principalmente aquelas voltadas ao comércio exterior. “Uma postura mais rígida do Fed [Federal Reserve, o banco central americano] pode reduzir o apetite ao risco dos investidores globais e impactar os mercados emergentes. O retorno do feriado chinês e a divulgação de novos dados sobre a economia do país também são fatores que podem influenciar o desempenho das commodities e, consequentemente, da Bolsa”, explica Santana.

Especialistas sugerem que os investidores fiquem atentos a setores menos expostos à volatilidade do câmbio e dos juros. Grandes bancos, empresas de energia elétrica e saneamento básico aparecem como opções mais defensivas. Por outro lado, varejistas e companhias menores, que possuem maior alavancagem financeira, podem enfrentar desafios se os juros permanecerem elevados por mais tempo.

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Para Lima, a pressão sobre o dólar, que recuou ao longo do mês e teve , pode representar um obstáculo para as exportadoras, que vinham se beneficiando da valorização da moeda americana. Empresas do setor de proteínas e commodities podem sentir esse impacto nos próximos meses, caso a tendência se mantenha. “Mês que vem teremos outro aumento dessa magnitude. Tudo isso deve impactar diretamente o humor do mercado também”, projeta.

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Divulgação de resultados na mira dos investidores

Os próximos dias devem movimentar ainda mais os índices do Ibovespa porque, a partir da próxima semana, o mercado será bombardeado com a divulgação dos resultados financeiros do quarto trimestre de 2024 de grandes empresas. Bancos como Santander (SANB11), Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) devem lançar seus números trimestrais, o que pode influenciar o desempenho do índice no curto prazo.

Segundo o Bradesco BBI, os lucros das empresas voltadas ao mercado interno devem crescer 31% em relação ao ano anterior, impulsionados por eventos que reduziram a base comparativa de 2023 e pelo desempenho econômico ainda positivo. Já o setor de commodities pode registrar queda de 30%, impactado por fatores extraordinários e oscilações no mercado global.

No geral, as projeções do BBI indicam uma redução de 14% nos lucros das empresas do índice da B3, principalmente devido ao desempenho mais fraco nos setores de energia, consumo discricionário e materiais.

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O setor de utilidades públicas pode ter forte crescimento, com estimativa de alta de 70% nos lucros, impulsionado por Eletrobras (ELET3) e FL Energia (FE3). No lado oposto, empresas de materiais podem registrar forte queda. O Bradesco BBI prevê que os lucros da Vale (VALE3) caiam aproximadamente 90%, considerando um impacto de R$ 0,40 por ação devido ao acordo de renovação das concessões ferroviárias de Carajás e Vitória-Minas. Já a Suzano (SUZB3) pode ser afetada por perdas cambiais que podem chegar a R$ 11 por ação.

A equipe econômica do Bradesco projeta crescimento de 4,4% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no quarto trimestre de 2024, mas prevê ajustes nos lucros das empresas domésticas ao longo de 2025. Outros fatores podem mexer com os índices do Ibovespa no ano, como o aumento dos juros para mais de 15% nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) e a possibilidade de recessão técnica no segundo semestre do próximo, projeções que levam o BBI a revisar suas estimativas para um crescimento mais modesto de 12% nos lucros das companhias voltadas ao mercado interno.

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