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Investimentos

ESPECIAL: Por que Luciano Telo, do UBS WM, não vê gatilhos para a recuperação da Bolsa

O CIO da empresa global de serviços financeiros aponta apenas uma saída para os ativos brasileiros

Por Jenne Andrade

26/12/2024 | 3:00 Atualização: 23/12/2024 | 15:38

Luciano Telo, executivo-chefe de investimentos (CIO) para o Brasil no UBS Global Wealth Management
Luciano Telo, executivo-chefe de investimentos (CIO) para o Brasil no UBS Global Wealth Management

Para Luciano Telo, executivo-chefe de investimentos (CIO) para o Brasil no UBS Global Wealth Management, a grande frustração do mercado financeiro está ancorada na sensação de que o “problema” que minou os ganhos na Bolsa, fez o dólar chegar a R$ 6,30 e as expectativas para os juros tocarem os 16% ao ano, não é inédito e poderia ser resolvido um tanto quanto rápido.

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“Basta a gente tomar uma decisão sobre o orçamento público”, afirma Telo, que com o termo “a gente”, quer dizer a população, Executivo e Congresso. Afinal, a espiral de pessimismo começou com uma grande decepção em relação ao pacote de corte de gastos apresentado pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) no fim de novembro. Apesar da expectativa de economia de R$ 70 bilhões ter ficado dentro das estimativas, o anúncio da isenção de Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil junto às medidas fiscais para contenção das despesas confundiu os investidores.

Telo diz que não ficou claro, por exemplo, se a contrapartida anunciada — tributação maior para quem ganha acima de R$ 50 mil ao mês — seria o suficiente para cobrir o dispêndio com a isenção. Agora, há outra grande dúvida no ar: de que forma o pacote de corte de gastos será aprovado no Congresso, já que pelo menos 19 pontos já foram desidratados.

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O consenso é de que será necessária uma nova sinalização fiscal, outro pacote, para que o mercado volte a ter algum visibilidade sobre o futuro. Sem acenos do Governo nessa direção, os investidores pesam a mão nas projeções sobre os juros, vistos atualmente como a única arma para baixar a inflação em meio a um descontrole da dívida pública.

“Esse ambiente não pode perdurar por muito tempo. Em algum momento teremos que ter um horizonte. Ou se faz um ajuste fiscal, ou os credores ficarão ainda mais inseguros”, diz Telo. No cenário atual, o CIO sugere para um investidor moderado que o maior peso da carteira, de 35%, seja em ativos indexados. Deste percentual, 10% em ativos alternativos (ilíquidos e mercado imobiliário) e o restante, 25%, principalmente em papéis atrelados ao CDI. Este último é a renda fixa mais conservadora, mas que está ganhando com folga de outras classes de ativos em termos de rendimento em função de uma taxa básica de juros Selic que está em 12,25% ao ano, com vistas a chegar pelo menos aos 14,25% no primeiro trimestre de 2025.

Na faculdade de istração, Telo foi ensinado que a maior exposição a ativos de risco traz maiores retornos ao longo do caminho. Contudo, aduz que a teoria não pode ser levada a ferro e fogo, especialmente se tratando de um CDI com dois dígitos. “Existem os ciclos econômicos em que, eventualmente, precisamos ajustar (a carteira)”, afirma o CIO. Para os indexados, o espaço na carteira começou a crescer a partir de setembro deste ano, ando de 25% para os atuais 35%

Depois, a recomendação segue com uma fatia de 25% em renda fixa indexada à inflação, como os títulos IPCA+, e mais 25% em fundos multimercados. Mas não qualquer multimercado.

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A preferência do UBS é por gestores que saibam operar mercado externo. Uma visão que traduz o desânimo com o mercado doméstico e está em linha com a recomendação para a alocação em ações: a maior fatia, de 10%, deve ser direcionada à Bolsa americana. Desta, 7,5% em reais e 2,5% em dólares. O último pedacinho do portfólio, de 5%, fica com a Bolsa brasileira – o menor nível desde meados de 2021, quando a inflação disparou no pós-pandemia e ficou claro que o Banco Central deveria fazer uma subida íngreme dos juros. A Selic então saiu de 2%, mínima histórica, para 13,75% ao ano.

“A Bolsa brasileira, apesar de estar super descontada, não tem gatilhos claros de alta”, diz Telo. Isto porque o mercado de capitais interno deve enfrentar duas grandes pressões contrárias nos próximos meses. A primeira, os juros altos, serão um desafio para as empresas ligadas ao consumo interno ou com dívidas mais elevadas. A solução para isso, que seria um alívio fiscal, ainda não está no horizonte. Já a segunda é a concorrência externa – a Bolsa americana está atrativa, surfando a economia pujante dos EUA, e com um “frescor” que não existe ainda na B3.

“A Bolsa americana tem inovação, inteligência artificial, tecnologia, e eles possuem proporcionalmente mais players destes setores do que o resto do mundo”, afirma o CIO do UBS. “Dessa forma, o investidor vai participar desse crescimento de longo prazo (impulsionado pelas empresas de tecnologia americanas) e ainda terá exposição a outra moeda, que o protegerá no caso da situação brasileira demorar para se resolver.”

Averso a conspiracionismoss, ele afasta teses de que a “situação brasileira” de explosão do dólar e dos juros seja um ataque especulativo e vê o Banco Central fazendo um bom trabalho ao adotar uma postura rígida com o combate à inflação. A responsabilidade pela recuperação dos mercados estaria, quase que exclusivamente, no enfrentamento à questão fiscal.

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Caso contrário, em 2025 o país deve apenas sobrepor problemas: fora as contas públicas não-resolvidas, ainda haverá um mar de incertezas relacionadas ao segundo mandato de Donald Trump nos EUA. O vencedor da corrida presidencial americana deve assumir em 20 de janeiro e promete impor tarifas a produtos importados de vários países, inclusive do Brasil. “De fato, estamos com um prêmio elevado para juros futuros. Mas esse prêmio é proporcional à incerteza que temos hoje”, afirma Telo.

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