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Investimentos

Quanto você ganha ao investir R$ 5 mil, R$ 10 mil ou R$ 50 mil na renda fixa hoje?

Mercados voláteis aumentam a aversão ao risco e impulsionam a renda fixa como opção segura; especialistas recomendam diversificação e foco no médio prazo

Retrato de busto sob fundo azul escuro.
Por Murilo Melo
Editado por Wladimir D'Andrade

01/05/2025 | 3:00 Atualização: 30/04/2025 | 7:18

A renda fixa se destaca em momentos de aversão ao risco por oferecer maior previsibilidade de retorno e menor volatilidade, como em 2025. (Imagem: StockImageFactory em Adobe Stock)
A renda fixa se destaca em momentos de aversão ao risco por oferecer maior previsibilidade de retorno e menor volatilidade, como em 2025. (Imagem: StockImageFactory em Adobe Stock)

A renda fixa ganhou ainda mais destaque no mercado financeiro depois que o pacote de tarifas imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desencadeou um verdadeiro tumulto nos mercados financeiros globais nas últimas semanas. Desde 2 de abril de 2025, quando Trump anunciou a aplicação de taxas que variam entre 10% e 50% sobre produtos importados de mais de 180 países, o dólar e as bolsas de valores registraram oscilações históricas, com quedas e altas intensas impulsionadas pelas medidas do governo republicano.

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A principal preocupação dos investidores é que essas tarifas aumentem o custo dos produtos importados, pressionando a inflação e reduzindo o consumo interno. Esse cenário pode levar a uma desaceleração da economia norte-americana — a maior do mundo — e até desencadear uma recessão global. Diante dessa incerteza sobre o futuro das relações comerciais e seus efeitos sobre a economia, os investidores têm evitado ativos de risco, optando por investimentos considerados mais seguros.

É aí que entra a renda fixa. Essa classe de ativos se destaca em momentos de aversão ao risco por oferecer maior previsibilidade de retorno e menor volatilidade, segundo especialistas. Entre os principais instrumentos de renda fixa estão os títulos públicos, como os do Tesouro Direto, os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), as debêntures (títulos emitidos por empresas), as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e do Agronegócio (LCAs) e os fundos de renda fixa de boas instituições financeiras, que contam com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

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Tratam-se de ativos que costumam atrair investidores que buscam segurança, especialmente em períodos de instabilidade global. “Esses papéis oferecem liquidez — ou seja, podem ser resgatados a qualquer momento —, são pós-fixados, o que evita volatilidade na precificação, e, quando emitidos por instituições de alta qualidade ou pelo Tesouro Nacional, apresentam baixo risco de crédito”, explica Gabriel Tossato da Silva, especialista de investimentos da Ágora.

Antes de qualquer alocação, conforme Marcel Andrade, responsável pela área de soluções de investimentos da SulAmérica Investimentos, o o mais importante para o investidor é entender o próprio perfil de risco, além de avaliar sua necessidade de liquidez e o que pretende com o investimento. Esses três fatores são fundamentais para alinhar o produto financeiro escolhido aos objetivos do investidor e à tolerância dele a oscilações, evitando decisões precipitadas ou incompatíveis com sua estratégia.

“No caso de um investidor iniciante, acreditamos que investimentos pós-fixados, ou seja, aqueles que tendem acompanhar a variação da taxa Selic seriam os mais adequados, dado que apresentam pouca volatilidade, quando comparado a demais ativos de renda fixa“, diz.

Investimentos com isenção de IR: letras de crédito ou poupança?

Rafael Sueishi, head de Renda Fixa da Manchester Investimentos, diz que a orientação busca alinhar o tipo de ativo ao objetivo do investimento: liquidez para quem forma reserva de emergência, retorno para quem busca acumular capital ao longo do tempo. Além disso, o investidor precisa diversificar suas aplicações entre diferentes indexadores. E ele deixa claro: em geral, ativos com vencimento mais longo tendem a oferecer melhor remuneração.

A isenção de Imposto de Renda (IR) em produtos como LCI e LCA também tem peso na decisão de muitos investidores, segundo Sueishi. Em um ambiente de juros altos, esses papéis podem superar, em rentabilidade líquida, alternativas como CDBs e títulos públicos, mesmo que estes ofereçam taxas nominais maiores.

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A comparação deve levar em conta o rendimento final, já descontada a tributação. “Para aplicações de longo prazo, essa vantagem tende a se tornar ainda mais relevante, contribuindo para uma diferença acumulada maior no retorno final da carteira. Além da vantagem fiscal, esses papéis também contam com a cobertura do FGC, o que reforça o apelo de segurança”, explica.

Mesmo com a isenção de Imposto de Renda, a poupança perdeu espaço entre as alternativas disponíveis no mercado, afirma Lucas Constantino, estrategista-chefe da GCB Investimentos. O rendimento oferecido hoje, avalia ele, é inferior ao de outros produtos de renda fixa com o mesmo nível de segurança.

A análise é unânime entre os especialistas, que já levam em conta que a poupança, atualmente, não pode mais ser considerada uma opção eficiente de investimento. Isso porque, com a taxa básica de juros, a Selic a 14,25% ao ano, a remuneração da poupança, de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), que em 2024 registrou 7,04%, fica abaixo das alternativas mais rentáveis e seguras disponíveis no mercado.

Onde investir no médio e no longo prazo

Para investidores com um planejamento de médio a longo prazo, como a partir de um ano, a estratégia de diversificação ganha um novo foco. Nesse período, Silva, da Ágora, recomenda uma parcela da carteira voltada para títulos prefixados. Embora a Selic e o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) estejam em níveis altos, o ciclo de juros pode começar a ceder ao longo desse período, o que abriria espaço para a queda das taxas. Nesse cenário, os títulos pré-fixados são vantajosos porque permitem ao investidor travar uma taxa de retorno superior àquela projetada para o futuro.

No caso dos títulos indexados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), Constantino, da GCB Investimentos, diz que a principal vantagem vem da proteção contra a inflação, além de um juro real atrativo (acima do IPCA anual), o que promete bons retornos em horizontes de médio e longo prazos.

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Porém, ele prega cautela na exposição a esses ativos, especialmente aqueles com prazos mais longos. Eles são mais sensíveis às variações nas expectativas do mercado e podem sofrer oscilações mais intensas em caso de deterioração do cenário macroeconômico. Isso se dá em comparação com os ativos pós-fixados, que acompanham de forma mais direta a Selic, o que ajuda a reduzir a volatilidade da carteira.

Quanto rende investir R$ 5 mil, R$ 10 mil e R$ 50 mil? Veja a simulação

A pedido do E-Investidor, o analista e sócio da gestora Rocha Opções de Investimentos, Fábio Sobreira, elaborou simulações para investidores que pretendem aplicar em diferentes alternativas de renda fixa. O objetivo é comparar o rendimento anual estimado de aportes de R$ 5 mil, R$ 10 mil e R$ 50 mil, considerando os principais produtos disponíveis no mercado atualmente, como Tesouro Direto, CDBs, fundos DI, ativos prefixados, poupança e produtos isentos de IR, como LCI e LCA.

As simulações levam em conta a rentabilidade bruta estimada, além da rentabilidade anual e mensal, todas expressas sem desconto de Imposto de Renda, com exceção dos produtos que já são isentos (LCI/LCA e poupança). Os dados consideram os parâmetros atuais de mercado, como taxa Selic e CDI, e refletem o cenário projetado até o vencimento de cada título ou investimento, com taxas como IPCA+7,58% no Tesouro IPCA+ e 120% do CDI para CDBs, por exemplo.

R$ 5 mil

Ativo Taxa Rentabilidade em 5 anos (sem IR) Rentabilidade anual (sem IR) Rentabilidade mensal (sem IR) Rendimento anual (R$ 5 mil)
Tesouro Selic Selic + 0,1116% 45,01% 7,72% 0,62% 385,79
Fundos DI 100% CDI 45,04% 7,73% 0,62% 385,93
Tesouro IPCA+ IPCA + 7,58% 80,16% 12,51% 0,87% 550,52
CDBs 120% CDI 50,09% 8,45% 0,68% 434,66
Ativos Pré Tesouro Prefixado 80,46% 12,56% 0,88% 626,62
Poupança 0,5% + TR 31,25% 5,58% 0,45% 261,01
LCI ou LCA 95% CDI 43,26% 7,45% 0,60% 372,71

R$ 10 mil

Ativo Taxa Rentabilidade em 5 anos (sem IR) Rentabilidade anual (sem IR) Rentabilidade mensal (sem IR) Rendimento anual (R$ 10. mil)
Tesouro Selic Selic + 0,1116% 45,01% 7,72% 0,62% 771,58
Fundos DI 100% CDI 45,04% 7,73% 0,62% 771,86
Tesouro IPCA+ IPCA + 7,58% 80,16% 12,51% 0,87% 1.101,04
CDBs 120% CDI 50,09% 8,45% 0,68% 869,31
Ativos Pré Tesouro Prefixado 80,46% 12,56% 0,88% 1.253,25
Poupança 0,5% + TR 31,25% 5,58% 0,45% 522,03
LCI ou LCA 95% CDI 43,26% 7,45% 0,60% 745,43

R$ 50 mil

Ativo Taxa Rentabilidade em 5 anos (sem IR) Rentabilidade anual (sem IR) Rentabilidade mensal (sem IR) Rendimento anual (R$ 50 mil)
Tesouro Selic Selic + 0,1116% 45,01% 7,72% 0,62% 3.857,91
Fundos DI 100% CDI 45,04% 7,73% 0,62% 3.859,28
Tesouro IPCA+ IPCA + 7,58% 80,16% 12,51% 0,87% 5.505,20
CDBs 120% CDI 50,09% 8,45% 0,68% 4.346,57
Ativos Pré Tesouro Prefixado 80,46% 12,56% 0,88% 6.266,13
Poupança 0,5% + TR 31,25% 5,58% 0,45% 2.610,14
LCI ou LCA 95% CDI 43,26% 7,45% 0,60% 3.727,13

 

 

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