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Investimentos

Índices de renda fixa golearam Ibovespa na última década. A história vai se repetir?

Levantamento mostra que, de 2010 a 2020, o rendimento do CDI superou mais que duas vezes o ganho do principal índice da Bolsa

Por Isaac de Oliveira

06/01/2021 | 20:27 Atualização: 07/01/2021 | 10:54

Foto: Envato Elements
Foto: Envato Elements

A perda de atratividade da renda fixa foi um dos assuntos mais comentados de 2020 no meio financeiro, devido aos sucessivos ajustes que levaram a Selic ao piso histórico de 2% ao ano. Apesar das incertezas com a crise, a baixa rentabilidade dessa classe de ativos no curto prazo gerou uma verdadeira corrida para a bolsa de valores. Contudo, para quem mira o longo prazo, a última década mostrou que a renda fixa pode ser mais atrativa que a renda variável. Mas será que este cenário se mantém nos próximos dez anos?

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Entre dezembro de 2010 e dezembro de 2020, o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), principal índice de referência da renda fixa, cresceu 138,13%, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, avançou 66,12%. Outros índices de renda fixa com maior risco conseguiram valorização ainda maior (veja no gráfico mais abaixo).

Segundo Guilherme Cadonhotto, especialista em renda fixa da Spiti e responsável pelo levantamento, dois fatores ajudam a explicar esse movimento: a baixa atividade econômica do País, que prejudicou o Ibovespa, e os juros mais altos, que beneficiaram os títulos públicos.

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“No longo prazo, a média do lucro das empresas, representadas pelo Ibovespa, tende a seguir a direção da atividade [econômica] no Brasil. E quando vemos os últimos dez anos, foi mais uma daquelas décadas perdidas”, avalia Cadonhotto. “Isso tem impacto no lucro das empresas brasileiras. Bolsa é expectativa e lucro. Se a atividade cai, as empresas lucram menos e o índice de ações performa mal”.

Prova disso, na visão do analista, é que nos últimos cinco anos, o Ibovespa ou a performar melhor devido à expectativa de uma retomada mais contundente da economia, que, diga-se de agem, ainda não se comprovou. Ainda assim, a expectativa recente mais positiva de crescimento não fez o índice superar o desempenho dos indicadores de renda fixa da década ada.

Já com relação ao segundo aspecto, a taxa de juros no País esteve na casa de dois dígitos praticamente na metade do período. De setembro de 2015 a novembro de 2016, a Selic chegou a ficar acima dos 14% a.a.. Somente em julho de 2017 que a taxa começou o movimento de queda, abandonando os dois dígitos até chegar aos atuais 2%.

“O País tinha perspectivas fiscais bem ruins, com aumento do nível de endividamento constante. A inflação, por mais que tenha ficado, de certo modo, controlada, estava sempre perto do topo da meta. Isso fez com que a nossa taxa de juros ficasse mais elevada”, explica Cadonhotto.

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É importante lembrar que a análise não indica que todo investimento feito em ações no período foi inferior às aplicações feitas na renda fixa. O levantamento se volta apenas para os índices, que são carteiras teóricas, tanto de renda fixa como renda variável. O Ibovespa, por exemplo, é formado pelas ações mais negociadas da B3.

“Isso desmistifica um pouco aquela visão de que a Bolsa no longo prazo é sempre vitoriosa. Por isso, olhamos outros indicadores que têm um pouco mais de risco de mercado e que mostram que a renda fixa pode ser muito mais do que somente o CDI”, acrescenta o analista da Spiti.

Índices de títulos públicos mais arriscados, como os indexados à inflação, os pré-fixados, foram muito superiores até mesmo que o próprio CDI. Esses indicadores têm mais risco por terem prazos mais longos e dependem de outras variáveis, como o IPCA. Por isso, acabam variando conforme as condições de mercado.

O IMA-B 5+ (Índice dos títulos públicos indexados à inflação de longo prazo), por exemplo, teve valorização de 260,09%, e o IMA-B (Índice dos títulos públicos indexados à inflação) subiu 235,47%.

Foto: Spiti

Este cenário deve se repetir na década atual?

Em 2021, a expectativa do mercado é que a Selic volte a subir. Segundo o último Relatório de Mercado Focus, a mediana das previsões neste ano é 3% ao ano. Para 2022, a projeção é de 4,50% ao ano, e para 2023, 6,00%. “O mercado já precifica um aumento, mas deve acontecer no segundo semestre, já bem ao final de 2021”, observa Lucas Carvalho, analista da Toro Investimentos.

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Para Rafael Bevilacqua, estrategista-chefe da Levante, a alta está implícita. Segundo o especialista, a curva dos juros de longo prazo não caiu em função do risco fiscal e de outras tensões econômicas, como a inflação, que começa a dar sinais preocupantes.

Com a expectativa de alta da Selic a partir de 2021, a linha amarela que indica a evolução do CDI, no gráfico, deverá subir novamente. É que, a partir de 2017, quando inicia a redução dos juros mais fortemente, a curva de crescimento desacelera e mantém a rentabilidade estável. “O acumulado não vai cair. A não ser que a gente tenha uma taxa de juros negativa”, defende Cadonhotto.

Apesar do bom desempenho dos indicadores, dois dos três analistas consultados pelo E-Investidor defendem que a exposição à renda variável será a melhor opção para obter maiores ganhos em 2021, assim como foi em 2020, desde que o perfil do investidor e riscos.

“Os juros baixos estimulam a economia, assim como as ações das empresas”, afirma Bevilacqua. Para o estrategista-chefe da Levante, com os juros altos da última década, era quase impossível brigar com a rentabilidade do CDI. “Estamos falando de ganhos muito elevados. É um negócio muito difícil”.

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Contudo, atualmente, com o rendimento real baixo na renda fixa, Carvalho, da Toro, ressalta que os investidores mais conservadores precisarão se desdobrar para conseguir maior rentabilidade. “A alternativa é a mesma do ano ado: buscar ativos pré-fixados, sem concentrar todo recurso nessa classe, para um ganho superior ao dos pós-fixados, que seguem a Selic”, diz o analista.

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