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Investimentos

Copom “segura” a Selic em 10,5%: o que acontece com os investimentos agora?

O Banco Central manteve pela 2ª vez seguida a taxa básica de juros; veja quais ativos estão brilhando

Por Jenne Andrade

31/07/2024 | 18:40 Atualização: 01/08/2024 | 10:39

Prédio do Banco Central, onde o Copom se reúne para decidir sobre os juros  (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)
Prédio do Banco Central, onde o Copom se reúne para decidir sobre os juros (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu manter a taxa básica de juros em 10,5% ao ano na reunião desta quarta-feira (31). Está é a segunda vez que o colegiado opta por não alterar o nível da Selic, como é conhecida a referência para o juro no País.

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No comunicado, a instituição adotou um tom mais “rígido” e ressaltou que “as conjunturas doméstica e internacional exigem ainda maior cautela na condução da política monetária”. Tanto a manutenção da Selic quanto a postura mais severa do Copom já eram fatores amplamente esperados pelo mercado. Isto porque as expectativas para a inflação estão subindo. De acordo com o Boletim Focus do BC, publicação que reúne projeções sobre dados econômicos, nas últimas quatro semanas as perspectivas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aram de 4% para 4,1% até o fim do ano.

A meta para a inflação em 2024 foi definida em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Apesar de ainda estar dentro da banda tolerada, o avanço das estimativas inflacionárias preocupa. O consenso mostra que na próxima reunião, em setembro, o Banco Central poderá voltar a elevar a taxa de juros para conter o avanço dos preços e convergir o IPCA para o alvo estipulado.

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Por trás da “desancoragem das expectativas”, há um conjunto de elementos. O último IPCA-15 de julho, prévia da inflação no mês, subiu 0,3% – acima da variação de 0,27% projetada pelo mercado. Entretanto, a percepção de aumento de risco fiscal pesa na balança.

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No primeiro semestre do ano, as contas do governo registraram déficit de R$ 68,69 bilhões, o pior resultado desde 2020, durante a pandemia de covid-19. Esse cenário coloca dúvidas sobre o cumprimento do arcabouço fiscal, conjunto de regras para a controlar o endividamento público e que inclui metas anuais. Para 2024, por exemplo, essa meta era de zerar o déficit. Já em 2025, conseguir superávit de 0,5%.

“O cenário doméstico é talvez a variável de maior estresse nos últimos meses”, afirma Carlos Magno, analista de investimento da Unicred. “O risco do não comprometimento fiscal leva a uma desancoragem das expectativas de inflação, o que pode atrapalhar a continuidade do ciclo de queda de juros.”

O aumento das incertezas fiscais pressiona o câmbio, já estressado por fatores externos. Os EUA também decidiram manter os juros entre 5,25% e 5,5% ao ano nesta quarta (31), o maior patamar em mais de duas décadas. Com juro mais alto na principal economia do mundo, os mercados emergentes, como o Brasil, perdem a atratividade. É comum ver a saída de “dólares” da economia, já que o investidor estrangeiro a a mirar o capital na renda fixa americana. Neste ano, o dólar sobe 16% sobre o real.

“O aumento do endividamento público, a permanência do cambio em patamares altos e o mercado de trabalho com força superior às estimativas são variáveis de forte peso na decisão de juros do Copom”, afirma Magno, analista de investimento da Unicred.

Renda fixa brilha com a Selic atual

Com as elevações das expectativas para juros e inflação, a renda fixa segue ocupando um espaço importante na carteira dos investidores. Os títulos pós-fixados, atrelados à Selic ou ao CDI, como o Tesouro Selic e os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), são considerados oportunidades. Além de possuírem liquidez diária (possibilidade de resgate a qualquer tempo), são ativos que não sofrem com as oscilações de mercado.

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Agora, considerando a Selic atual em 10,5% ao ano, estão entregando uma rentabilidade nominal próxima de 0,8% ao mês – com perspectiva de subir em setembro, a partir de uma uma possível nova alta do juro pelo Banco Central.

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Os ativos pós-fixados isentos, como Letras de Crédito do Agronegócio e Letras de Crédito Imobiliário (LCAs e LCIs) chamam ainda mais a atenção. O fato de não sofrer descontos de Imposto de Renda (IR) faz com que o investidor consiga maior prêmio líquido nessas aplicações. O ponto de atenção é em relação à liquidez.

“Esses ativos isentos são mais indicados para investidores com prazos superiores a nove meses (para o resgate), período mínimo para cumprir as carências dessas modalidades de investimentos”, diz Ana Paula Carvalho, especialista em mercado de capitais e sócia da AVG Capital. A especialista explica que LCIs e LCAs que pagam acima de 85% do CDI já costumam ser mais vantajosos que CDBs que oferecem 100% do CDI.

Os prefixados e IPCA+ (papéis atrelados à inflação, mas que possuem uma taxa prefixada) também estão atrativos. Hoje, prefixados pagam acima de 11% ao ano, enquanto IPCA+ oferecem acima de 6% de retorno real (acima da variação da inflação). Contudo, vale lembrar que esses ativos sofrem efeitos de marcação a mercado. Ou seja, o preço dos papéis varia conforme as mudanças nas expectativas econômicas.

Em termos gerais, quando a perspectiva para os juros e inflação sobem, prefixados e IPCA+ desvalorizam e vice-versa. Para fugir dessa volatilidade, o investidor deve manter o papel até o vencimento contratado. Já para quem tem mais apetite a risco, pode ser o momento de tentar ganhar com essa volatilidade.

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“Em caso de melhora na resposta do governo (com queda das expectativas para juros e inflação) em relação ao comprometimento nas finanças, podemos ter bom retornos na marcação a mercado dos títulos”, diz Magno, analista de investimento da Unicred.

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Um levantamento feito por Rafael Haddad, planejador financeiro do C6 Bank, mostra os retornos brutos e líquidos dos principais ativos da renda fixa com a Selic a 10,50% ao ano.

Exagero nos juros e na inflação?

Na outra ponta, há quem veja atualmente um “exagero” na precificação para os juros futuros, que abre oportunidades principalmente nos prefixados. A intenção é segurar as “taxas” nesse atual nível. “Achamos exagerada essa precificação e, portanto, temos recomendação do prefixado. Preferimos vencimentos mais curtos, abaixo de dois anos, e o governo como emissor. Ou seja, títulos públicos do Tesouro. Mas os ativos bancários prefixados também são boas opções, como CDB, LCIs e LCAs”, diz Beto Saadia, Diretor de Investimentos da Nomos.

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Ana Paula Carvalho, especialista em mercado de capitais e sócia da AVG Capital, até aponta rendimentos interessantes nos prefixados, mas recomenda uma alocação pequena na carteira, porque é um título que tende a ser mais volátil do que aqueles atrelados à inflação. “Já os ativos atrelados ao IPCA são indicados para os prazos mais longos, superiores a dois anos. Esses papeis protegem o investidor das variações da inflação, já que parte da remuneração do título é corrigida pelo IPCA”, afirma Carvalho.

Bolsa sofre com juros altos

Em meio às perspectivas de juros mais altos por mais tempo e dólar em disparada, a Bolsa deve continuar sofrendo. Os analistas apontam empresas com receita na moeda norte-americana, como exportadoras, como as principais oportunidades do momento. “Olhando para um cenário de descontrole do câmbio, eu prestaria a atenção em empresas de commodities, como Vale (VALE3), Gerdau (GGBR4), Prio (PRIO3) e Petrobras (PETR3; PETR4)”, afirma Lucas de Caumont, gestor de investimentos e sócio da Matriz Capital Asset. “Um setor que se prejudica nesse cenário é o de varejo, que continua defasado.”

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Essa também é a visão de Vinicius Rodrigues, Especialista em Investimentos do Grupo Fractal. “Devido ao desafio cambial, acreditamos que aquelas empresas que têm a receita dolarizada, menos suscetíveis ao risco Brasil, podem se destacar na Bolsa nesse segundo semestre. Além dessas, os setores mais defensivos, como o setor elétrico, com receitas recorrentes, devem performar melhor até o fim do ano”, diz.

Por último, os ativos ligados ao crédito, como os fundos de investimentos em direitos creditórios (FIDCs), devem seguir em uma trajetória incerta. Com juros mais altos, o risco de inadimplência continua no radar. “A cautela é necessária. A alta na inadimplência e o ambiente econômico exigem uma gestão ainda mais rigorosa e criteriosa dos ativos”, afirma Mickael Paolucci, Sócio e Diretor Comercial da Multiplica Crédito & Investimento. “O desempenho dos FIDCs será um termômetro importante para medir a resiliência do mercado de crédito neste segundo semestre.”

A próxima reunião do Copom para decidir sobre a taxa de juros Selic ocorrerá nos dias 17 e 18 de setembro.

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