Ânima (ANIM3) tem alta do lucro com redução do endividamento; veja o que diz a CEO

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor

Por Bruno Andrade

08/05/2025 | 18:45 Atualização: 08/05/2025 | 18:45

Paula Harraca é a CEO da Ânima (Foto: Ânima/Divulgação)

A Ânima (ANIM3) reportou lucro líquido de R$ 140,2 milhões no primeiro trimestre de 2024, alta de 13,5% na comparação com o mesmo período do ano ado. Em entrevista ao E-Investidor, a CEO da companhia, Paula Harraca, comenta que os números foram “sólidos e materializam a estratégia de crescimento da empresa”.

A Ânima no 1T25 conseguiu manter parte das despesas praticamente estáveis e teve avanço da receita líquida, o que gerou melhora do resultado operacional. As despesas comerciais recuaram 0,9%, para R$ 150,1 milhões, ante R$ 151,6 milhões do mesmo período do ano ado. Já a receita líquida da Ânima foi para R$ 1 bilhão, crescimento de 5% ante os R$ 990,7 milhões do primeiro trimestre de 2024.

A combinação desses fatores gerou um resultado operacional da Ânima de R$ 499,8 milhões, avanço de 7,7% em relação aos R$ 464,1 milhões do primeiro trimestre de 2024. Com esses números, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 431,6 milhões, alta de 9%.

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Para Átila Simões da Cunha, vice-presidente de finanças (CFO), esse resultado vem dos investimentos que a empresa realizou ao longo dos últimos trimestres “para evoluir o atendimento aos estudantes e melhorar ainda mais qualidade dos serviços”. Ainda assim, a companhia teve uma alta de 8,9% nos custos totais, o que causou uma redução de 1 ponto porcentual na margem bruta ajustada, de 73,3% no primeiro trimestre de 2024 para 72,3% no primeiro trimestre de 2025.

Por outro lado, o trimestre foi positivo pelo ponto de vista da redução do endividamento da Ânima (alavancagem) que foi de 2,98 vezes ao fim do primeiro trimestre de 2024 para 2,63 vezes no primeiro trimestre de 2025. Questionados sobre os motivos que levaram a essa redução do endividamento, o CFO disse que a companhia trabalha em inúmeras frentes para gerar caixa, como a redução da inadimplência para a criação de possibilidades de pagamentos por parte dos alunos.

“Continuamos realizando o uso adequado de recursos financeiros da empresa: estamos com muita disciplina nas despesas istrativas para podermos oferecer mais retorno para o nosso estudante. Então, isso também melhora o resultado da Ânima (ANIM3)”, conclui o CFO.