• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
  • Newsletter
  • Análises Ágora
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Ações da Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) afundam em 2025; ainda há saída para as aéreas?

As companhias aéreas divulgarão seus resultados do primeiro trimestre de 2025 nesta semana

Por Beatriz Rocha

13/05/2025 | 12:59 Atualização: 14/05/2025 | 12:06

Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) caem bastante em 2025. Foto: Adobe Stock
Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) caem bastante em 2025. Foto: Adobe Stock

As ações de companhias aéreas não vivem um bom momento na Bolsa brasileira. No acumulado de 2025, os papéis da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL4) acumulam perdas de 62,99% e 30,77%, respectivamente. A primeira, inclusive, lidera as quedas do Ibovespa no ano, enquanto a segunda, que opera fora do índice da B3, chegou a derreter 25% em um único pregão na última sexta-feira (9). Para analistas, é difícil visualizar um cenário de recuperação para as empresas.

Leia mais:
  • Petrobras, BB e Azul divulgam balanços do 1T25; veja o calendário da semana
  • Gol (GOLL4) derrete 25% com proposta de aumento de capital; Azul (AZUL4) também tomba
  • Fitch rebaixa nota de crédito da Azul (AZUL4) de olho em reestruturação; entenda
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Felipe Sant’Anna, especialista em investimentos do grupo Axia Investing, acredita ser extremamente arriscado investir nas duas aéreas brasileiras neste momento, já que ambas se encontram em situação financeira delicada e continuam captando dinheiro no mercado para fazer frente às dívidas de médio prazo. “Embora os números operacionais não sejam ruins, o financeiro é impossível de ‘fechar’, com receita em reais e despesas em dólar”, destaca.

As companhias do setor são impactadas por diferentes fatores macroeconômicos. Como já mencionado por Sant’Anna, um deles é o câmbio. Um dólar ainda elevado em relação ao real encarece os custos da Azul e da Gol. Outra questão é o patamar alto da Selic, que pressiona o endividamento das empresas. Há também o impacto do petróleo, que mexe diretamente com os preços do querosene de aviação. “Recentemente, houve uma influência mais positiva, com a queda da commodity, mas as companhias ainda são pressionadas por sua alta alavancagem”, afirma Marco Noernberg, head de renda variável da Manchester Investimentos.

  • Como as histórias de Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) se cruzaram na maior fusão do setor aéreo brasileiro

A própria situação interna das aéreas preocupa os analistas. “As duas companhias não estão conseguindo pagar as suas dívidas e, como consequência, ambas estão realizando um movimento de conversão de dívidas em novas ações. O grande problema é que, quando uma empresa faz isso, ocorre uma diluição muito grande para os atuais acionistas da companhia”, destaca Angelo Belitardo, gestor da Hike Capital.

  • Procon-SP terá audiência pública para debater impactos da fusão entre Azul e Gol

Segundo ele, no atual cenário, é praticamente “nula” a probabilidade de ocorrer uma recuperação nos papéis da Azul e da Gol. “Primeiro, precisamos aguardar que essa conversão de dívidas em novas ações termine e que as empresas não tenham mais planos de fazer novas emissões. Só depois disso poderá existir um momento mais propício para comprar as ações dessas companhias e aguardar o ciclo de recuperação”, diz.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Nem mesmo os preços descontados têm servido como estímulo para a compra – os papéis AZUL4 estão cotados a R$ 1,31, enquanto GOLL4 negociam a R$ 0,90. Lucas Uhlig, contribuidor do TC, reflete que, apesar da grande desvalorização dos ativos, não há oportunidades de compra devido ao grande volume de ações convertidas em ambas as companhias. “Como elas não possuem capacidade de pagamento, os arrendadores e credores no geral estão recebendo novas ações em troca desses pagamentos, o que gera uma grande diluição dos acionistas e consequente redução do lucro por ação”, afirma.

Aumento de capital da Gol (GOLL4)

A Gol convocou na sexta-feira (9) uma Assembleia Geral Extraordinária para discutir a proposta de aumento de capital social mediante a capitalização de determinados créditos contra a empresa no montante de, no mínimo, R$ 5,3 bilhões e, no máximo, R$ 19,2 bilhões.

O aumento deve se dar por meio da emissão de, no mínimo, 3,6 bilhões ordinárias e 430,3 bilhões ações preferenciais e, no máximo, 13,1 bilhões de ações ordinárias e 1,550 bilhão de ações preferenciais. O preço de emissão deve ser de R$ 0,0003 por ação ordinária e de R$ 0,01 por ação preferencial.

Segundo a companhia aérea, o aumento de capital está condicionado à confirmação do plano pelo Tribunal do Chapter 11 (recuperação judicial nos Estados Unidos), que deve ocorrer até o final de maio de 2025. O calendário, no entanto, está sujeito a ajustes.

Com a notícia, os papéis da empresa derreteram 25,21% no pregão. “Quanto maior o número de novas ações emitidas, maior a diluição dos acionistas atuais, o que retira – ou reduz – o potencial de valorização para quem investir agora”, ressalta Uhlig, contribuidor do TC.

Publicidade

Jeff Patzlaff, planejador financeiro e especialista em investimentos, explica que a proposta de aumento de capital reflete a necessidade da companhia de reforçar a estrutura financeira diante do atual cenário econômico. Segundo ele, o impacto para os acionistas tende a ser duplo. De um lado, há a diluição da participação. De outro, essas operações podem, se bem sucedidas, fortalecer a posição de caixa das empresas e abrir espaço para uma eventual recuperação.

“O mercado costuma reagir negativamente no curto prazo, mas os efeitos de médio prazo dependerão da execução e do contexto macroeconômico”, diz.

Já Noernberg, da Manchester, enxerga que a reação negativa do mercado vem da percepção de que esse aumento de capital pode não ser suficiente para melhorar a situação financeira da Gol. “Os investidores pensaram que estão sendo bastante diluídos sem grandes perspectivas de retornos no curto e talvez até no médio prazo, o que jogou o preço dos papéis para baixo”, avalia.

Outro ponto importante é o tamanho do aumento de capital, que pode chegar a R$ 19,2 bilhões. “A diluição será tão expressiva que um investidor que antes detinha 20% do capital da Gol poderá ver sua participação reduzida para apenas 0,1%. Após esse processo, os credores receberão ações da companhia, mas quem garante que eles não venderão uma parte significativa desses papéis assim que possível?”, indaga Belitardo, da Hike Capital.

Oferta de ações da Azul (AZUL4)

As ações da Azul amargaram perdas de 54,06% só em abril. No mês, o principal gatilho para essa queda expressiva foi uma oferta subsequente de ações. O follow-on, como essas ofertas são popularmente chamadas, levantou R$ 1,6 bilhão, abaixo do potencial máximo da operação, estimado em R$ 4,1 bilhões.

Publicidade

“A companhia captou no limite inferior do esperado, o que trouxe luz ao problema de resolução das dívidas. A baixa adesão à conversão de dívida e a captação aquém do esperado sinalizam que a aérea não irá atingir seu objetivo principal: desalavancar”, explica Danielle Lopes, sócia e analista da Nord Investimentos.

Para Patzlaff, planejador financeiro, a forte desvalorização das ações da Azul reflete a frustração do mercado com a oferta. “A precificação considerada desfavorável e a percepção de que a operação sinaliza uma situação financeira delicada contribuíram para o movimento negativo. Além disso, a expectativa era de que a oferta atraísse investidores estratégicos ou fundos que pudessem agregar valor à governança ou à operação da companhia, o que não se confirmou”, diz.

Luiz Fernando Araújo, CEO da Finacap, vê um fator extra para a queda dos papéis. “Estamos observando que muitos dos credores da Azul – especialmente os detentores de títulos de dívida – que receberam ações da empresa, estão se desfazendo desses papéis. Isso ocorre, possivelmente, porque o mercado acionário oferece mais liquidez do que o mercado de dívida em que esses títulos eram negociados”, explica.

Balanços do 1º trimestre de 2025

As duas empresas divulgam os balanços do primeiro trimestre nesta semana. A Azul apresenta seus números na quarta-feira (14) antes da abertura do mercado, enquanto a Gol irá liberar os resultados na quinta-feira (15), também antes de o mercado abrir.

Lopes, da Nord, diz que a expectativa é por ligeira melhora de receita para Azul, em função da demanda mais aquecida por viagens. “Para Gol, a expectativa é de prejuízo, em especial pelo alto endividamento e um desempenho operacional inferior à Azul”, ressalta.

Publicidade

Noernberg, da Manchester, concorda que a Azul está um pouco melhor posicionada que a concorrente. “A companhia apresentou um guidance (projeção) ligeiramente mais positivo, com expectativa de crescimento de receita. A Gol, por outro lado, pode até sofrer uma leve retração de receita e ainda deve reportar prejuízos nos próximos trimestres.”

O BTG Pactual, que trouxe projeções para os resultados das duas companhias, estima que a Azul reporte um trimestre favorável. O banco projeta uma receita líquida consolidada de R$ 5,4 bilhões, alta anual de 16%, com Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1,5 bilhão. O BTG acredita que a empresa deve registrar um prejuízo líquido de R$ 11 milhões, ante R$ 257 milhões no primeiro trimestre de 2024, refletindo o efeito positivo das iniciativas de gestão de ivos sobre as despesas financeiras.

Para a Gol, o banco espera resultados fracos. No lado financeiro, estima uma receita líquida de R$ 5,2 bilhões, crescimento anual de 10%, com Ebitda de R$ 1,6 bilhão. O prejuízo líquido deve ser de R$ 342 milhões, impactado por juros mais altos, embora parcialmente compensado pela variação cambial. “Olhando à frente, recomendamos que os investidores adotem uma postura cautelosa no curto prazo, com atenção voltada para o processo de saída do Chapter”, reforça o BTG.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ações
  • azul4
  • balanços
  • companhias aéreas
  • Conteúdo E-Investidor
  • goll4
  • Ibovespa
Cotações
22/05/2025 20h55 (delay 15min)
Câmbio
22/05/2025 20h55 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Qual banco tem a menor taxa de juros para empréstimo e cheque especial?

  • 2

    Dólar cai 3,5% em março e mercado começa a revisar projeções. O que esperar para abril?

  • 3

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Mega-Sena: Números sorteados do concurso 2866 de hoje, quinta-feira (22)
Logo E-Investidor
Mega-Sena: Números sorteados do concurso 2866 de hoje, quinta-feira (22)
Imagem principal sobre o Por que os filhos não querem herdar o negócio dos pais? Entenda a lição financeira da geração Z
Logo E-Investidor
Por que os filhos não querem herdar o negócio dos pais? Entenda a lição financeira da geração Z
Imagem principal sobre o Como saber se tenho direito à energia elétrica gratuita em casa?
Logo E-Investidor
Como saber se tenho direito à energia elétrica gratuita em casa?
Imagem principal sobre o Bitcoin bate novo recorde: o que está por trás da alta?
Logo E-Investidor
Bitcoin bate novo recorde: o que está por trás da alta?
Imagem principal sobre o Como calcular o valor das férias? Entenda os detalhes
Logo E-Investidor
Como calcular o valor das férias? Entenda os detalhes
Imagem principal sobre o Motoristas de app e taxistas podem ganhar isenção em estacionamento; veja proposta
Logo E-Investidor
Motoristas de app e taxistas podem ganhar isenção em estacionamento; veja proposta
Imagem principal sobre o 5 hábitos financeiros indispensáveis para empreendedores que buscam sucesso
Logo E-Investidor
5 hábitos financeiros indispensáveis para empreendedores que buscam sucesso
Imagem principal sobre o Estes trabalhadores podem ter adicional mensal e aposentadoria especial; veja lista
Logo E-Investidor
Estes trabalhadores podem ter adicional mensal e aposentadoria especial; veja lista
Últimas: Mercado
Ibovespa hoje: Raízen (RAIZ4) tem novo dia de alta e salta 12%; Bradespar (BRAP4) lidera quedas
Mercado
Ibovespa hoje: Raízen (RAIZ4) tem novo dia de alta e salta 12%; Bradespar (BRAP4) lidera quedas

Índice da B3 recuou, com anúncios sobre contingenciamento do governo e mudanças no IOF no radar

22/05/2025 | 19h26 | Por Beatriz Rocha
Dividendos do Banco do Brasil (BBAS3): entenda os riscos antes de investir
Mercado
Dividendos do Banco do Brasil (BBAS3): entenda os riscos antes de investir

Banco aprovou um novo pagamento de dividendos; veja o que esperar dos próximos

22/05/2025 | 16h21 | Por Bruno Andrade
Dividendos do BB e avanço da Petrobras com novo marco ambiental; os destaques da Bolsa nesta quinta-feira (22)
Mercado
Dividendos do BB e avanço da Petrobras com novo marco ambiental; os destaques da Bolsa nesta quinta-feira (22)

Investidores também ficam de olho nesta quinta-feira (22) em Motiva, Raízen, Marfrig e BRF

22/05/2025 | 09h45 | Por Vinicius Novais e Manuela Miniguini
Fusão Marfrig e BRF: por que o BofA diz que dividendos podem cair a zero?
Mercado
Fusão Marfrig e BRF: por que o BofA diz que dividendos podem cair a zero?

Banco americano analisa os termos de troca de ações e adota cautela após a operação; confira

22/05/2025 | 09h15 | Por Bruno Andrade
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador