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Segundo a companhia, a decisão do Carrefour da França não visa mudar as regras de um mercado francês. “Ela assegura legitimamente aos agricultores ses, imersos em uma grave crise, a continuidade de nosso apoio e das nossas compras locais. Do outro lado do Atlântico, compramos quase toda a nossa carne brasileira no Brasil e continuaremos a fazer isso. São os mesmos valores de enraizamento e parceria que inspiram, há 50 anos, nossa relação com o mundo agrícola brasileiro, cujos profissionais e o compromisso com a terra e a pecuária conhecemos e medimos a cada dia”, diz a empresa em nota.
A nota vem a público após a empresa sofrer um boicote do governo e principalmente das empresas frigoríficas após falas do CEO da empresa. Na quarta-feira, 20 de novembro, o Carrefour anunciou que suas operações sas não venderiam mais carnes do Mercosul após agricultores locais protestarem contra proposta de acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercado Comum do Sul (Mercosul). Com a repercussão, a empresa se manifestou reforçando que as operações Brasil e outras franquias em outros países continuam livres para venderem carnes do bloco sul-americano.
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Associações de comerciantes, setores do agro e pecuária e o ministério da agricultura do Brasil repudiaram a decisão da empresa e companhias de proteínas, como JBS (JBSS3), Minerva (BEEF3) e Marfrig (MRFG3), interromperam o envio de suas carnes para redes do Carrefour, Atacadão e Sam’s Club no Brasil.
Somente a Friboi, marca de carnes bovinas da JBS, responde por 80% do volume fornecido ao grupo de origem sa, sendo que na rede Atacadão o fornecimento da marca é de 100%. A JBS cancelou a saída de produtos das fábricas e dos centros de distribuição que seriam destinados ao Grupo Carrefour Brasil imediatamente, segundo fontes do Broadcast.
Durante o pedido de desculpa do Carrefour desta terça-feira, a empresa disse que tem orgulho de ser o principal parceiro e promotor histórico da agricultura brasileira. “Melhor que ninguém, conhecemos as normas que a carne brasileira respeita, sua grande qualidade e sabor. Continuaremos a valorizar as cadeias agrícolas brasileiras, como fazemos no Brasil há quase 50 anos. Com nosso desenvolvimento, contribuímos para o desenvolvimento dos produtores agrícolas brasileiros, em uma lógica que sempre foi a do parceiro construtivo”, diz o Carrefour.
Nossa declaração de apoio ao mundo agrícola francês, formulada na última quarta-feira sobre o acordo de livre comércio com o Mercosul, gerou no Brasil discordâncias que é nossa responsabilidade apaziguar. Nunca colocamos a agricultura sa contra a agricultura brasileira, pois nossos dois países de coração têm em comum o amor pela terra, sua cultura e a boa alimentação.
Na França, o Carrefour é o principal parceiro da agricultura sa. Compramos quase exclusivamente nossa carne sa na França e continuaremos a fazer isso. A decisão do Carrefour França não visa mudar as regras de um mercado francês já muito amplamente estruturado em suas cadeias de fornecimento locais. Ela assegura legitimamente aos agricultores ses, imersos em uma grave crise, a continuidade de nosso apoio e das nossas compras locais.
Do outro lado do Atlântico, compramos quase toda a nossa carne brasileira no Brasil e continuaremos a fazer isso. São os mesmos valores de enraizamento e parceria que inspiram, há 50 anos, nossa relação com o mundo agrícola brasileiro, cujos profissionais e o compromisso com a terra e a pecuária conhecemos e medimos a cada dia.
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Lamentamos que nossa comunicação tenha sido percebida como uma contestação da nossa parceria com a agricultura brasileira e uma crítica a ela. Temos orgulho de ser o principal parceiro e promotor histórico da agricultura brasileira. Melhor que ninguém, conhecemos as normas que a carne brasileira respeita, sua grande qualidade e sabor. Continuaremos a valorizar as cadeias agrícolas brasileiras, como fazemos no Brasil há quase 50 anos.
Com nosso desenvolvimento, contribuímos para o desenvolvimento dos produtores agrícolas brasileiros, em uma lógica que sempre foi a do parceiro construtivo. O grupo Carrefour está empenhado em trabalhar, tanto na França quanto no Brasil, em favor de uma agricultura razoável e próspera, seguindo o caminho de sua razão de ser, a transição alimentar para todos.
Às 10h17min desta terça-feira (26), as ações do Carrefour (CRFB3) subiam 2,68%, a R$ 6,89 após o grupo na França pedir desculpas sobre a manifestação do CEO. Ontem, o grupo no Brasil disse que a decisão pela suspensão do fornecimento de carne impacta os seus clientes; “Especialmente aqueles que confiam em nós para abastecer suas casas com produtos de qualidade e responsabilidade”, disse o grupo em nota.
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