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As Bolsas de Valores nos Estados Unidos operam em alta nesta segunda-feira (15), o primeiro pregão após o atentado ao ex-presidente e atual candidato republicano à presidência do país Donald Trump. Às 11h50, o índice Dow Jones subia 0,55% aos 40.285,62 pontos, o mais alto patamar da história. O S&P 500 e o Nasdaq tinham altas de 0,66% e 1,01%, respectivamente.
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O ataque a Trump foi o principal assunto do fim de semana. No sábado (14), o candidato republicano à reeleição discursava em um comício no estado da Pensilvânia quando foi atingido de raspão por um disparo de arma de fogo. O autor, Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos, foi identificado e morto.
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O incidente gerou repercussões políticas e preocupações sobre a polarização nos EUA na eleição presidencial que está marcada para o dia 05 de novembro deste ano. “A tentativa de assassinato de Trump gerou incertezas nos mercados financeiros, com potenciais reações semelhantes às históricas após eventos políticos traumáticos. Os investidores estão atentos aos desdobramentos políticos e suas implicações econômicas”, destaca Marcelo Coutinho, especialista em investimentos e analista CNPI do TradersClub.
O que se viu na primeira metade do pregão desta segunda-feira, no entanto, é um movimento forte nas Bolsas de Nova York. Especialistas explicam que, ado o impacto inicial, investidores precificam que a tentativa de atentado contra Trump fortalece suas chances de voltar à Casa Branca. “O atentado sofrido por Trump pode potencialmente solidificar sua posição nas eleições. Em termos de mercado, o evento pode trazer volatilidade inicial, mas a percepção de uma vitória mais provável de Trump pode ser vista como benéfica para certos setores, especialmente aqueles que prosperaram durante sua istração anterior”, explica Fábio Murad, sócio da Ipê Avaliações.
As Bolsas de NY estão em uma trajetória de valorização já havia algum tempo. Nos últimos meses, S&P500, Dow Jones e Nasdaq vêm renovando continuamente as máximas históricas.
Com a crescente expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) dê início ao ciclo de queda da taxa de juros americana já em setembro, além do apoio vindo das ações do setor de tecnologia, os índices de ações estão em um movimento de valorização expressiva em 2024 – nesse sentido, a alta de hoje apenas dá um gás extra a uma trajetória de valorização que já vinha ocorrendo.
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“Trump fica cada vez mais fortalecido, mas claro que não é a figura dele que vai mudar a direção do Fed. O fato é que cada vez mais há motivadores para cortes de juros nos EUA, quem sabe até três cortes ainda neste ano”, destaca Jefferson Laatus, chefe-estrategista do grupo Laatus.
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