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Mercado

Como ficam os investimentos com a Selic a 12,25% ao ano

Entenda quais ativos são oportunidades para investir e o impacto do novo corte de juros sobre a Bolsa

Por Jenne Andrade

01/11/2023 | 18:34 Atualização: 01/11/2023 | 18:41

Mesmo com novo corte na Selic, renda fixa continua atrativa (Foto: Envato)
Mesmo com novo corte na Selic, renda fixa continua atrativa (Foto: Envato)

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) cortou a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual nesta quarta-feira (1), conforme amplamente esperado pelo mercado financeiro. Agora, a taxa Selic está em 12,25% ao ano.

Leia mais:
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Vale destacar que a Selic norteia todas as outras taxas de juros no País e serve como parâmetro para a rentabilidade da renda fixa. Ou seja, os ativos conservadores atrelados aos juros arão a oferecer retornos menores em função deste novo corte. Veja como fica o rendimento da poupança.

Isto não significa, no entanto, que a renda fixa tenha perdido seu “charme” – principalmente considerando as incertezas no cenário econômico internacional e doméstico, que estão provocando volatilidade e achatando os retornos dos ativos de risco.

  • O que é mais vantajoso: investir em CDB ou Tesouro Selic?

A alta dos juros nos Estados Unidos e, consequentemente, dos rendimentos dos títulos do Tesouro Americano, está tirando a atratividade dos mercados acionários emergentes, como o Brasil. Esta situação pode ser observada no resultado negativo do fluxo de investimento estrangeiro na B3: entre 1 e 27 de outubro, dado mais recente, os gringos retiraram R$ 2,6 bilhões da Bolsa brasileira.

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Paralelamente, a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza adiciona incertezas geopolíticas no radar dos investidores. Caso o conflito escalone e atinja países vizinhos produtores de petróleo, como Irã e Arábia Saudita, o preço do óleo pode saltar. Um barril de petróleo mais caro implica na alta dos combustíveis e aceleração da inflação no mundo. A alta da inflação também significa juros altos por mais tempo nas principais economias.

No mercado doméstico, os riscos fiscais voltaram ao foco em função da fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a meta de déficit zero para 2024, estipulada no arcabouço fiscal. Na última sexta-feira (27), o líder do Executivo mencionou que dificilmente o governo conseguiria entregar o resultado prometido e sinalizou possibilidade de “ajuste” na meta.

“A repercussão foi péssima, Bolsa desabou, dólar subiu, perspectivas para os juros também subiram forte”, afirma Ricardo Jorge, especialista em renda fixa e sócio da Quantzed, casa de análise e empresa de tecnologia e educação para investidores. “A tendência é que o mercado reprecifique os preços dos ativos em função do que for sendo anunciado pelo governo daqui para frente.”

Todos esses fatores de risco na renda variável tornam a renda fixa ainda interessante e importante na carteira do investidor, como ativos defensivos contra a instabilidade. “Além da taxa de juros ainda estar em um patamar elevado, de dois dígitos, a renda variável continua sem ganhos consistentes. Isso faz com que a gente não consiga indicar uma outra classe que não seja renda fixa”, afirma André Alírio, analista da Nova Futura Investimentos.

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Essa também é a visão de Ana Paula Carvalho, planejadora financeira e sócia da AVG Capital. “A renda fixa continua interessante, já que estamos em um cenário de tantas incertezas no mercado local e internacional”, diz a especialista.

Qual renda fixa?

De acordo com levantamento feito por Rafael Haddad, planejador financeiro do C6 Bank, os ativos de renda fixa com isenção de Imposto de Renda (IR) são os que mais devem entregar rentabilidade ao investidor.

As Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCIs e LCAs) que pagam 98% do CDI (taxa bastante próxima à Selic, com desconto de 0,1 ponto percentual), por exemplo, devem apresentar uma rentabilidade nominal de 11,01% ao ano e um retorno real (descontando a inflação) de 6,82% ao ano, nos próximos 12 meses.


Também estão no topo dos retornos esperados os ativos de renda fixa prefixados, que oferecem uma rentabilidade fixa ao ano, e híbridos atrelados à inflação, que pagam a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais uma taxa prefixada.

O estudo considerou que a Selic no acumulado dos próximos 12 meses será de 11,33%. Este percentual foi estipulado com base nas expectativas futuras para os juros, via contratos de DI (Depósito Interbancário) negociados em Bolsa. “Os contratos de DI Futuro representam a expectativa do mercado da taxa DI média de um período. É a melhor forma (e mais isenta) de refletir o que o mercado está esperando para a taxa de juros no futuro”, afirma Haddad, do C6 Bank.

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Para a inflação, foi utilizada a projeção expressa no último Boletim Focus do Banco Central, de 3,92% para os próximos 12 meses.

Apesar de LCIs e LCAs, prefixados e atrelados à inflação apresentarem os maiores rendimentos esperados, é necessário ter cautela com esses ativos. As letras de crédito podem ter baixa liquidez, ou seja, o dinheiro investido não pode ser resgatado a qualquer momento. Já os prefixados e híbridos sofrem com efeitos da “marcação a mercado” se resgatados antes do vencimento.

Marcação a mercado é o termo utilizado para a variação nos preços desses títulos conforme a demanda por aquele ativo. Geralmente, quando a expectativa é de queda da Selic, como agora, esses títulos se valorizam. E quando a perspectiva é de alta dos juros, o contrário acontece, e o investidor pode ter prejuízos se resgatar os prefixados e híbridos antes do vencimento.

Contudo, o analista Alírio, da Nova Futura Investimentos, ressalta que por mais que estejamos em um ciclo de queda da Selic, que em tese beneficia os prefixados, o cenário de incertezas ainda torna os pós-fixados atrativos. Os ativos pós-fixados são aqueles que remuneram a variação dos juros, não são afetados pela marcação a mercado e permitem o resgate a qualquer momento.

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“Se você tem um perfil mais conservador, moderado, ainda vale a pena estar nos investimentos pós-fixados, com prazos mais curtos ou com liquidez acentuada, como é o caso de um Tesouro Selic ou CDB com liquidez diária”, diz Alírio. Já para quem tem um perfil mais agressivo e tolerante a risco, os títulos IPCA+ e prefixados com prazo de três anos podem ser boas opções. “Sabendo que o cenário pode apresentar no futuro taxas maiores do que as oferecidas hoje (causando prejuízos aos títulos). É incerto, por isso não esses ativos não são para todo mundo”, destaca o analista da Nova Futura.

Carvalho, da AVG Capital, também tem essa recomendação. “Os papéis de renda fixa pós-fixados ainda se mantém interessantes para investimentos de até 2 anos. Para o investidor que dispõe de um horizonte mais longo, prefiro os ativos remunerados por juros mais correção do IPCA, como no caso dos títulos públicos (Tesouro IPCA+) ou crédito privado (debêntures, CRA, CRI, LCA e LCI)”, afirma.

Alexandre Lohmann, economista-chefe da Constância Investimentos, também vai nesta direção. “O risco fiscal e a alta taxa americana pressionou a parte curta da curva - precificando parcialmente uma desaceleração dos cortes da selic a partir das próximas reuniões. Não acreditamos nesse cenário: a inflação corrente é muito boa e a Selic vai cair abaixo da mediana do Focus. Isso tende a beneficiar os títulos prefixados nos vértices mais curtos”, explica.

Simone Albertoni, analista de produtos de renda fixa da Ágora Investimentos, vê o estresse recente nos juros em função dos riscos fiscais no Brasil e de política monetária nos EUA como oportunidades para o investidor entrar na renda fixa. Ela recomenda os papéis atrelados ao IPCA+ para o longo prazo, investimentos acima de três anos, e prefixados para um prazo mais curto, no prazo de dois anos.

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"O investidor vai encontrar títulos atrelados à inflação pagando 5% ou 6% de juro real, que é um ganho bastante alto. Esses papéis IPCA+ no longo prazo fazem muito sentido porque você não pega o risco de ter uma deflação em janelas mais curtas", diz Albertoni. "Os prefixados estão oferecendo em média 12% ao ano. No final, é importante diversificar indexadores."

Já Haddad, do C6 Bank, não recomenda mais prefixados. "Nossa recomendação fica em pós-fixados e atrelados à inflação. Vale lembrar que a inflação voltou a subir e acreditamos que suba acima de 5%, por isso temos aumentado a exposição a IPCA+."

Bolsa barata

De acordo com os especialistas consultados pelo E-Investidor, a Bolsa brasileira está em um dos momentos de maior desconto da história e, na teoria, os cortes nos juros deveriam impulsionar os ganhos na renda variável. Entretanto, as incertezas econômicas globais e domésticas estão atravancando a recuperação dos ativos de risco.

Por isso, prevalecem as recomendações de ações mais resilientes e defensivas. “Eu focaria nesse curto prazo mais em commodities mesmo. Eu acho que China pode surpreender, com isso a gente tem Vale (VALE3) e empresas do setor de mineração se beneficiando. Com o petróleo subindo, tanto as petroleiras quanto mineradoras e siderúrgicas devem viver um bom momento”, afirma Rodrigo Cohen, analista de investimentos e co-fundador da Escola de Investimentos.

Carlos Hotz, planejador financeiro e fundador da A7 Capital, aconselha a diversificação como forma de proteção ao investidor de renda variável, especialmente tendo em vista todas fontes de volatilidade no cenário atual.

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“Sempre que temos ciclo de queda de juros, temos migração para Bolsa. Mas com duas guerras concomitantes, dúvida se o Irã entra para atacar Israel, novas restrições de produção do petróleo que podem jogar preço do petróleo pra cima, a Bolsa mesmo barata pode não subir”, diz Hotz. “Por mais barato que esteja, ideal é fazer alocações de forma mais escalonada.”

  • Veja o tamanho do impacto da guerra em Israel na sua carteira e como agir

Já para os investidores de perfil mais agressivo, Rodrigo Salvador, sócio da HCI Invest e planejador financeiro CFP, recomenda alguns setores diretamente ligados aos ciclos de juros. “As maiores oportunidades com o corte da Selic são empresas de setores com múltiplos baixos e/ou empresas de setores que dependem do crédito para funcionar, como construtoras e varejo”, afirma.

O Ibovespa fechou o mês de outubro com baixa de 2,94%, aos 113.143,67 pontos. No acumulado do ano, a alta é de apenas 3,11%.

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