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Mercado

“Aumentar posição em Bolsa, só depois da eleição”, diz CIO do Credit Suisse

Luciano Telo, CIO do Credit Suisse, afirma que o banco ainda não está adicionando posições em bolsa

Por Jenne Andrade

29/08/2022 | 15:23 Atualização: 29/08/2022 | 15:23

Luciano Telo, do Credit Suisse, explica a estratégia do Banco no mercado brasileiro. Foto: Divulgação
Luciano Telo, do Credit Suisse, explica a estratégia do Banco no mercado brasileiro. Foto: Divulgação

Ainda não é o momento de aumentar posições em bolsa brasileira, pelo menos é isso que aponta o Credit Suisse, banco global de investimentos. A instituição financeira ainda está cautelosa com a renda variável e vê os próximos três meses como cruciais para definir a direção do Ibovespa.

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Um dos principais pontos a serem esclarecidos antes de elevar exposição à Bolsa é o resultado da corrida eleitoral. De acordo com Luciano Telo, CIO do Credit Suisse na América Latina, aguardar as sinalizações fiscais do governo eleito para 2023 ajudará a entender se o atual ciclo de recuperação da bolsa será sustentável.

Os dados de inflação e de atividade econômica também serão observados de perto pela instituição financeira neste segundo semestre de 2022. “Precisamos ver os EUA controlando a inflação, porque isso já propicia um ambiente global de menor aversão a risco e o Brasil se beneficia”, afirma Telo.

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Por outro lado, a instituição financeira começa a aumentar gradualmente as posições em papéis ligados à inflação e títulos prefixados, de olho nas projeções de cortes de juros. Isto porque esses ativos de renda fixa se beneficiam quando as perspectivas são de uma taxa Selic menor nos próximos anos.

“Preferimos ter mais risco na renda fixa. Alongar as posições em NTN-B (Tesouro IPCA+), por exemplo, é um o que fazemos antes de aumentar a posição em Bolsa”, afirma Telo, em entrevista exclusiva ao E-Investidor. “Na alocação global, o Credit Suisse tem recomendado um peso até maior do que o histórico em renda fixa de países emergentes.”

Leia a entrevista na íntegra:

E-Investidor  – A recente divulgação com dados positivos, tanto no Brasil quanto nos EUA, animou os investidores. A inflação é um tema superado? 

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Luciano Telo – O esperado é que a inflação americana faça um pico agora e comece a declinar no acumulado de 12 meses. Há um certo consenso de mercado de que a inflação norte-americana deve começar a mostrar melhora. Além de termos [em julho] um dado mais baixo do índice de preços ao consumidor (I, na sigla em inglês), também tivemos um dado de atividade que foi razoável, o que não deixou a preocupação ficar em torno de um declínio muito rápido da atividade. Foi uma combinação ótima, que fez com que os mercados reagissem muito bem.

A treasury americana (títulos do tesouro dos EUA) fechou, as bolsas globais subiram, foi um contexto muito favorável que tirou aquele risco no curto prazo de o banco central continuar com juros cada vez maiores.

Contudo, precisamos de uma série de dados que apontem para uma inflação sob controle e que sinalizem que não irá ter uma recessão muito rápida nos EUA. Começamos um momento em que olhamos para a inflação, o principal direcionador de mercado, mas também para a atividade.

Vamos saber se, de fato, amos o pior da inflação lá fora nos próximos dois ou três meses.

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No Brasil, as perspectivas são as mesmas?

Telo – Precisamos ver os EUA controlando a inflação, porque isso já propicia um ambiente global de menor aversão a risco e o Brasil se beneficia. Dito isso, o Brasil tem um ponto mais a favor e um ponto mais preocupante. O ponto a favor é que o Banco Central se antecipou e fez boa parte do ajuste de juros, e provavelmente deve parar. Certamente foi o BC que mais rapidamente reagiu a esse surto inflacionário e agora estamos mais avançados nesse processo. Contudo, as perspectivas de inflação de longo prazo devem estar mais estabilizadas. Precisamos ver as expectativas lá na frente começarem a de fato a se estabilizar.

Nos EUA, como você tem um histórico bastante longo de ancoragem das inflações futuras, é mais fácil você ancorar as expectativas dos investidores. No Brasil, como temos um histórico mais volátil de inflação, demora um pouco mais para convergir as expectativas.

Por quanto tempo os juros devem continuar elevados antes de o BC brasileiro iniciar cortes?

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Telo – O mercado sempre procura antecipar a próxima pauta. E a próxima será a possibilidade do início do corte de juros. Achamos que devemos ficar algum tempo com os juros nesse patamar até que a inflação convirja. Trabalhamos com a visão de que na metade do ano que vem já possa ter algum corte de juros, mas provavelmente o mercado vai antecipar isso.

A grande discussão gira em torno das eleições e da questão fiscal para 2023. O mercado vai ficar nesse jogo, decidindo se antecipa ou não os cortes de juros. Por ora, a projeção é de certa estabilidade. Agora o mercado vai observar as sinalizações fiscais para o ano que vem e a situação americana, para entender quando começa a projetar cortes de juros.

E com a dúvida na questão fiscal e novos ajustes nos juros no radar, a renda fixa tem sido uma saída no portfólio de vocês?

Telo – Temos adicionado posições em renda fixa, mas muito gradualmente. Começamos a adicionar posições em papéis ligados à inflação e temos uma posição pequena em prefixados. Não fizemos uma aumento grande em prefixados porque nós sabemos que há um caminho longo para o mercado estar confortável em cortar as projeções de juros mais fortemente para o ano que vem.

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Temos que aguardar ao longo desse semestre para observarmos quão rápido o mercado pode antecipar esse corte. Mas também quando o mercado antecipar o corte vai ser muito rápido, então você tem que ter alguma posição em ativos ligados à inflação e temos essa posição pequena em prefixados já agora.

Se o mercado perceber que, de fato, lá fora a situação melhorou bem e a ancoragem das expectativas de inflação do Brasil acontecer, rapidamente será cortada a projeção para frente.

Nesse mar de incertezas, qual o cenário para o Ibovespa?

Telo – Nós achamos que 100 mil pontos é uma estimativa conservadora, mas temos muita incerteza pela frente. Com um ambiente global mais propício a risco, o Brasil sempre reage mais do que outros mercados. Mas, em um ambiente global menos propício, o Brasil geralmente sofre mais em relação aos pares.

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Com o patamar atual, não achamos que devemos adicionar posições. Mantemos a nossa posição atual em Índice Bovespa e achamos que devemos aguardar a eleição e as sinalizações fiscais para 2023 para ver se esse ciclo de recuperação da bolsa se torna mais sustentável.

Então qual é a saída para o investidor?

Preferimos ter mais risco na renda fixa. Alongar as posições em NTN-B (Tesouro IPCA+), por exemplo, é um o que fazemos antes de aumentar a posição em Bolsa.

Esses próximos três meses serão bastante importantes para o mercado, principalmente em relação a como a inflação vai se comportar lá fora. Se a inflação convergir nos EUA, teremos um quarto trimestre bom para os mercados.

O Credit Suisse ainda vê o Brasil como um mercado atrativo?

Telo – Se olharmos a alocação global, o Credit Suisse tem recomendado um peso até maior do que o histórico em renda fixa de países emergentes para as carteiras globais. A renda fixa de países emergentes é uma posição global do banco e o Brasil está dentro desse grupo.

Em relação à crescimento, o Brasil é um dos poucos países que tem sinalizado crescimento para cima, de 2% esse ano. Então, sim, está gradualmente recuperando a atratividade.

Atualmente, vemos a bolsa indiferente à corrida eleitoral. Podemos falar que, por ter um cenário já desenhado de polarização entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), as eleições já estão no preço?

Telo – De fato, a eleição brasileira tem sido menos importante para determinar os preços de ativos do que a situação de aversão a risco global. Temos evidências de que o Brasil tem reagido muito mais aos temas maiores, ao tema fiscal, do que ao tema eleitoral em si.

Será uma eleição bastante disputada e não saberemos tão cedo o desfecho. Contudo, até outubro, há um “incentivo” aos candidatos de serem mais expansionistas no discurso, dizerem mais em direção a benefícios e gastos, que é a demanda da população brasileira.

Logo, em uma eleição disputada, há esse incentivo a ter um discurso fiscal mais frouxo. Só saberemos como será a posição fiscal do Brasil para 2023 depois da eleição. O principal elo entre eleições e preços dos ativos está na percepção do risco fiscal, mas de certa forma o mercado já projeta isso.

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