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Após a Telefônica Brasil (VIVT4) divulgar os resultados do terceiro trimestre do ano, o Credit Suisse reforçou a recomendação ‘outperform’ (desempenho acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 61 para a ação da companhia. Com base no fechamento do mercado de quarta-feira (28), o potencial de valorização do ativo é de 44,82%.
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Apesar do balanço não ter sido considerado completamente positivo, o banco suíço ainda enxerga a empresa com bons olhos. “Mantemos uma visão otimista do setor em função do potencial de consolidação, racionalidade de preços, spin-off dos negócios de fibra ótica e acordos de compartilhamento de infraestrutura”, afirmam Daniel Federle e Felipe Cheng, analistas do Credit Suisse, em relatório.
No balanço, o CS também destacou a recuperação do segmento de telefonia móvel, que atingiu receita de R$ 7,163 bilhões. Por outro lado, no campo negativo, o banco reforçou que o ramo de serviços fixos registrou uma queda além do esperado: 6,6% ante ao terceiro tri do ano ado, para R$ 3,628 bi.
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Apesar da queda dos serviços fixos, o banco pontua que o móvel surpreendeu no terceiro tri, compensando a queda. Além disso, a participação neste mercado atingiu 33,3% em agosto de 2020, o maior nível em mais de 14 anos. E de acordo com os analistas, ainda há espaço para crescer.
“As tendências no segmento móvel devem melhorar, já que as condições macro devem permitir, gradualmente, a implementação dos aumentos anuais de preços nos planos”, avaliam os analistas.
Até às 12h50 desta quinta-feira (29), Telefônica Brasil (VIVT4) tinha baixa 1,81%, a R$ 41,25 – o Ibovespa agora cai 0,75%, aos 94.654,95 pontos. Em outubro, as ações têm desvalorização de 5% e no ano de 24,19%.
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