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Uma queda atrás da outra: por que o dólar está caindo?

Se antes o temor do mercado era o descontrole do dólar, que chegou a custar R$ 5,79 em 4 de agosto deste ano, agora a atenção se volta às sucessivas quedas

Por Murilo Melo

19/09/2024 | 19:42 Atualização: 20/09/2024 | 17:45

Foto: Adobe Stock
Foto: Adobe Stock

Poucos minutos depois que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anunciou a aprovação no corte de juros, na quarta-feira (18), o dólar despencou de R$ 5,479 para R$ 5,427. Após o fechamento do mercado, outra mudança: dessa vez, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil comunicou o aumento na taxa básica de juros, a Selic. Somando ambas as alterações no dia, o resultado foi uma moeda enfraquecida frente ao real tanto na abertura quanto no fechamento desta quinta-feira (19), quando foi comercializada a R$ 5,4011 e R$ 5,4242, respectivamente.

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A apreciação cambial – pelo sétimo pregão consecutivo, que levou a cotação para menor nível desde 19 de agosto – ocorre com a leitura do mercado de que o corte de 50 pontos-base na taxa dos Fed funds é favorável para commodities, com o Brasil se beneficiando também pelo maior diferencial entre os juros da maior economia do mundo e o local, após o Copom subir a Selic em 0,25 ponto porcentual e trazer um comunicado hawkish (duro).

Se antes o temor do mercado era o descontrole do dólar, que chegou a custar R$ 5,79 em 4 de agosto deste ano, agora a atenção se volta às sucessivas quedas do dólar. Especialistas dizem que esse movimento do câmbio comprova a eficácia das decisões de política monetária de ambos os países. No cenário doméstico, a alta nos juros foi a primeira neste terceiro mandato do presidente Lula; em solo americano, o caminho inverso, com corte de juros em 0,50 ponto, a baixa representa a primeira queda desde 2020.

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Leia mais: Selic em 10,75%: como o mercado avalia a decisão do Copom de retomar alta de juros

Segundo os estrategistas financeiros, não há como determinar um limite para a queda da moeda porque esse fator é definido pelo próprio mercado, com base em análises e especulações, o que os economistas chamam de “e”. Mas afirmam que as decisões da política monetária, em conjunto, devem ajudar a moeda brasileira a performar melhor que os pares, em uma tendência mundial de desvalorização do dólar, ao menos por agora.

“Ainda existe bastante espaço para a cotação do dólar cair e consumir ao menos parte do prêmio que se criou por aqui desde a decisão conturbada do Copom de maio. Essa tendência deve ser potencializada pelo quadro global de desvalorização do dólar, contanto que não tenhamos nenhuma mudança relevante em termos de perspectivas de atividade global”, diz o líder de multimercados do Asa, Filippe Santa Fé.

Para o especialista em câmbio da One Investimentos, Matheus Massote, a partir de agora o dólar pode variar entre R$ 5,25 e R$ 5,50, dependendo dos cenários econômicos futuros, bem distante da média de R$ 5,60 registrada até 13 de setembro. Com a queda da moeda americana, o fluxo de capital estrangeiro para a bolsa brasileira pode aumentar, o que valorizaria as empresas locais.

  • Como o corte de juros nos Estados Unidos impacta investimentos no Brasil

Fatores que podem reverter a queda do dólar

Contudo, um real mais forte pode prejudicar empresas exportadoras que ganham menos em dólares, apesar de a maioria das exportações brasileiras ser de produtos primários, o que minimiza o impacto negativo. Mas ele alerta que fatores como o risco fiscal doméstico podem afetar a trajetória do câmbio, como o não cumprimento de metas fiscais ou outros riscos econômicos percebidos pelo mercado.

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O real também pode perder valor e reverter a trajetória de queda se indicadores de inflação começarem a mostrar um descontrole. Embora uma alta na inflação não seja a expectativa predominante, segundo Massote, uma inflação acima do esperado reduziria o prêmio real, ou seja, a remuneração dos juros ajustada pela inflação, tornando o Brasil menos atrativo para investidores e podendo provocar uma fuga de capitais.

“Qualquer fluxo que entrar aqui neste momento, e o dólar cair, significa que o real está se valorizando. Isso tem que ser somado aos investimentos para poder fazer um cálculo de rentabilidade total. Mas ainda assim não é suficiente para poder sustentar no longo prazo uma valorização do real. A gente tem que olhar principalmente para os fundamentos para poder saber se esse movimento é sustentado ou não. Um fluxo de capital estrangeiro forte, ou mesmo um fluxo de balança comercial forte, vai fazer efeito muito mais para preço momentâneo do que exatamente para preço duradouro”, observa.

  • Quanto rendem R$ 1 mil, R$ 5 mil e R$ 10 mil na poupança, CDB e Tesouro com a Selic a 10,75%?

Selic em alta torna país mais atrativo

O aumento da taxa Selic no Brasil torna o país mais atrativo para investidores estrangeiros e impacta o fluxo de entrada de dólares. O líder de multimercados do Asa, Filippe Santa Fé, afirma que em um ambiente de retomada dos carry trades – estratégia em que investidores tomam emprestado em uma moeda com baixa taxa de juros e investem em outra com alta taxa de juros para lucrar com a diferença -, essa variável é importante. O Brasil é o único que tem, globalmente, um banco central que optou por subir juros neste momento. “Estamos fazendo isso em um contexto no qual o antigo queridinho dos trades de carry, o peso mexicano, está enfrentando problemas idiossincráticos. Temos condições de tomar esse lugar dele, com fluxos relevantes para cá por causa disso, em uma janela de alguns meses”, aponta.

O líder de câmbio da HCI Invest e planejador CFP, Anilson Moretti, complementa que o aumento da Selic também exerce um controle importante sobre a inflação. “A Selic em alta traz uma política econômica mais restritiva, que reduz o consumo e ajuda a controlar a alta dos preços. Além disso, esse cenário favorece o câmbio, pois juros altos atraem investidores estrangeiros para o país, elevando a demanda pela moeda local”, explica.

Segundo ele, com os juros americanos em baixa, além do impacto no real e no dólar, grandes fundos e gestoras têm a tendência de migrar seus ativos para classes de ativos com mais risco para buscar maior rentabilidade. Isso inclui o mercado brasileiro porque as taxas de juros estão muito mais atrativas e há bons ativos descontados na B3.

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